Capítulo 43 - Diogo

25.8K 2.4K 444
                                    


*Capítulo Revisado*

— Mãe — falo assim que a ligação se conecta ao bluetooth do carro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Mãe — falo assim que a ligação se conecta ao bluetooth do carro.

— Filho onde está? — sua voz soa tensa.

— Indo até meu antigo apartamento, avisei a senhora ontem — explico com calma quando coloco o carro em movimento após o sinal se abrir, Alaric segue no carro de trás atento.

— Eu esqueci — murmura — Filho volta para casa — pede quase que desesperada.

— Mãe está tudo bem, serei rápido — tento argumentar — Tenta descansar um pouquinho, tenho certeza que as crianças vão esperar ansiosos por você daqui a pouco quando acordarem.

— Estou ansiosa também, mas eu sou mãe filho, estou sentindo um aperto no peito, algo vai acontecer.

— Alaric está comigo mãe, não estou sozinho, vai ficar tudo bem.

— Promete que irá se cuidar? — pede um pouco mais calma.

— Prometo mãe, só se a senhora prometer que irá descansar um pouco — peço com seriedade.

— Prometo.

— Tenho que desligar, mais tarde ligo para a senhora, mande um beijo para as crianças.

— Tudo bem meu filho, pode deixar que mandarei. Se cuide — pede mais uma vez.

— Eu vou mãe — me despeço e encerro a chamada.

Aperto um botão e me conecto ao carro do Alaric que atende prontamente.

— Algum problema? — pergunta sério.

— Notou algo estranho durante o caminho? — interrompo com outra pergunta.

— Não, por que?

— Apenas para conferir — respondo, esse medo da minha mãe me deixou alerta.

— Desconfia de algo? — sua voz sai mais alerta.

— Talvez, vamos ficar atentos.

Recebo sua confirmação e encerro a chamada, passo a mão pelo o rosto cansado. Pelo o espelho vejo as três cadeiras infantis, em uma delas tem um ursinho. Um sorriso se forma em meus lábios ao me lembrar que finalmente meus filhos estão em casa comigo e meu anjo sem precisarem voltar para o orfanato. Depois de um mês de muita angústia, não aguentava mais ver o meu anjo a cada dia mais abatida toda vez que deixávamos as crianças no orfanato, toda essa rotina estava sendo desgastante para toda a família e muito mais para as crianças.

Conversei seriamente com meu pai que eu iria usar o poder do sobrenome McDemott para agilizar os papéis que liberavam eles do orfanato. Não me orgulho, por eu mesmo quando comuniquei ao meu pai para achar um advogado responsável nesses casos de adoção, pedi para não usar o nosso poder, mas no final foi isso que acabei fazendo, por outro lado não me arrependo, agora nossos filhos estão em casa.

Uma Chance para Amar (01)  | ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora