Capítulo 41 - Safira

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*Capítulo Revisado*

— Mãe aonde o pai está?

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— Mãe aonde o pai está?

Fecho os olhos e deixo essa pequena palavra com um imenso significado se enraizar eternamente em meu coração. Abro os olhos e encaro Nicolas que se senta ao meu lado na cama, passo as mãos pelo o seu cabelo espesso castanho e sinto uma nova emoção me abater.

Vitória.

Finalmente depois de um mês de muita luta e sofrimento por me afastar dos meus filhos todos os dias, conseguimos a guarda definitiva deles. Não sei ao certo o que Diogo fez, a quase uma semana atrás quando se completou um mês que estávamos no processo de adoção, ele chegou em casa dizendo que estávamos indo ao orfanato buscar as crianças definitivamente, no momento não acreditei, mas quando me mostrou os papéis assinados pelo o juiz e Allana poucos minutos depois me ligou eufórica para nos parabenizar, eu finalmente acreditei que não era alguma ilusão da minha cabeça, chorei de alegria e alívio.

Agora a casa está finalmente completa com nosso filhos, tem sido dias de muita alegria para toda a família que nos visitam quase diariamente para ver as crianças, principalmente Cristian e Eleonor, que amam mimar os netos. Não apenas eles, mas todos os tios e tias, meus filhos são crianças muito amadas, isso acalma meu coração de mãe.

— Ele foi no seu antigo apartamento buscar uns documentos que estavam no seu escritório e resolver um problema de fiação que Glória percebeu quando foi no apartamento a poucos dias  — aviso — Agora a mamãe quer saber o motivo do mocinho estar acordado a essa hora?

Seguro suas mãos e sinto o alívio ao ver meu braço livre. Finalmente retirei o gesso quando completaram os trinta dias, não aguentava mais, era muito desconfortável, ainda mais por não poder fazer quase nada, isso me causava frustração. Com isso passei por uma semana fazendo uma leve fisioterapia, não foi nada pesado, apenas para me acostumar a movimentar a mão e braço mais uma vez após a fratura, a fisioterapeuta ao notar minha melhora durante essa semana fez um atestado que eu estava apta para voltar ao trabalho, mais uma felicidade na minha vida, não via a hora de voltar para os meus pacientes, sentia muita falta da minha rotina antiga.

— Acordei quando escutei o pai descer as escadas, ele não é muito quieto — faz uma careta fofa.

Será que toda vez que ele e suas irmãs chamarem a mim e ao Diogo de pai e mãe, sempre acontecerá a mesma emoção? A sensação de sentir o peito quase explodir de tanta felicidade?

Tem sido assim que eu e o Diogo nos sentimos toda vez que eles falam essas palavras mágicas repletas de um grande significado. Demorou um pouco, nada que não já não esperávamos, mas depois da primeira vez que começaram a falar não pararam mais, e cada vez é a mesma emoção. Me lembro perfeitamente desse dia como se houvesse sido ontem.

— Que tal assistirmos a um filme? Posso fazer pipoca — aviso ao me sentar perto dos amores da minha vida.

Minha família agora completa. Quase não pude acreditar quando o Diogo apareceu com os papéis que diziam que tínhamos a liberação do juiz para levarmos nossos filhos para casa, quase não acreditei na hora, mas todas as provas estavam ali, frente aos meus olhos. As certidões com nossos nomes constando como pais, iriam demorar um pouco para sair, e teríamos que comparecer ao tribunal para assinar os papéis definitivos da adoção.

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