•| Irmãos McDemott - Livro 1
➜ +16 • A história aborda violência (física e psicológica), tortura explícita e palavras de baixo calão.
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O que fazer quan...
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Como pode um dia que tinha tudo para ser perfeito, se tornar um grande pesadelo?
Meus olhos não acreditam em toda a cena que se desenrola na minha frente. Tudo começou perfeito quando acordei com o chute dos meus filhos nas minhas costas, conversei com eles e me emocionei novamente ao senti-los chutar contra a palma da minha mão.
Adrian e Amália.
Os bebês mais esperados por todos, juntamente com a pequena Hope, que a qualquer momento pode nascer, para o desespero do meu irmão. Mas me lembrar desses momentos de hoje cedo, parecem que ocorreram a dias, e não poucas horas. Me senti desesperado agora a pouco quando meu anjo me gritou do quarto, ao chegar descobri que sua revolta era com o tênis que não conseguia colocar sozinha.
Agora meu desespero aumenta ao vê-la sendo agarrada pelo maldito Enrico Bertolini, simplesmente parece que estou frente à um fantasma, pois o mesmo é uma cópia mais nova de Luidi Bertolini. Tento me livrar de um dos seus capangas que luta comigo, mas o mesmo está empenhado em atrasar meu caminho, tudo parece desmoronar meu mundo quando vejo meu anjo perdendo as forças e sendo colocada dentro da Van.
— Safira! — grito e dou um soco certeiro derrubando o homem aos meus pés.
Quando vou correr até a Van uma voz extremamente sombria impede meu caminho.
— Não faria isso se fosse você McDemott — Enrico abre um sorriso macabro e aponta para os seguranças do Stephen ao nosso redor com suas armas apontadas na minha direção, perto deles os corpos dos nossos seguranças mortos embrulha meu estômago, homens inocentes morreram por minha culpa — Qualquer passo em falso você morre, e não tente nada McDemott, lembre-se que sua mulher está comigo — acaricia o rosto da Safira e sinto vontade de cortar sua mão — Sempre em companhia de belas mulheres.
— Fica longe dela! — grito dando um passo e ouço o barulho das armas sendo engatilhadas.
— Não está em posição de exigir nada McDemott — sorri.
A porta da Van se abre e uma mulher jovem com feições parecidas com o Bertolini caminha até o irmão, seu sorriso é extremamente maldoso, em uma de suas mãos tem uma faca, em um piscar de olhos a mesma joga a faca em minha direção a cravando na minha coxa esquerda. Caio de joelhos no chão e seguro a gemido de dor.
Maldita!
— Não se preocupe McDemott, cuidaremos bem da sua mulher — sua voz me enoja.
Sinto a fúria tomar conta do meu corpo, retiro a faca da minha coxa sem me importar com quantidade de sangue que escorre pela mesma, não sinto dor, o meu desespero é maior vendo minha mulher desacordada nas mãos desses lunáticos. Sem perder tempo ou me importar com a tontura que sinto, miro a faca ou pelo menos tento, e a jogo em direção a Paola que não tem tempo de desviar antes que a mesma se crave em seu ombro. Sorrio satisfeito ao ouvir seu palavrão, a tontura se torna mais forte e caio no chão.
