Parte 3

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Arvores arrancadas bruscamente, alguns galhos jogados pelos chãos, plantas arrancadas, e pelo visto não foi só uma pessoa que tinha feito aquilo, alguns troncos estavam pretos, provavelmente alguém tinha raspados e colocado fogo, mas por sorte não tinha se alastrado muito, Renato da a Mao para mim carinhosamente e seguimos ate o interior da floresta, olhando ainda em volta a maldade e a frieza, logo em adiante quando se chegava mais perto da cachoeira era avistado algumas pedras tipo de um cercadinho, era muito bonito de se ver, pois dava um contraste na natureza em volta. As enormes pedras foram arrancadas e jogadas para dentro do rio, pois eu e Renato tínhamos percebido, terras tinham sido tiradas como se alguém cavasse o chão, e jogadas e centímetros, flores lindas, margaridas, todas mortas e picotadas, algumas estavam queimadas, e outras estavam meio pisoteadas, como se alguém as arrancassem jogassem no chão e pisoteassem com muita força.

Renato tenta conter suas lagrimas assim como eu, mas era para mim uma dor ver tudo aquilo, como se enfiassem uma estaca em meu peito e continuassem cravando, eu estava me sentindo muito culpado, por saber sim quem foi a pessoa que tinha feito aquilo, e pior que Renato também sabia. A Mao de Renato na minha começou a soar frio, eu o olho meio preocupado, ele bota a Mao no rosto, e abaixa a cabeça, agora sim ele se desaba a chorar, tirando aquela angustia de esconder um sentimento tão puro e verdadeiro. Eu me aproximo dele, tocando em seus ombros, e logo o abraço, ele faz o mesmo beijando meu pescoço.

- não fica assim amor! – eu Trento tranqüilizá-lo, mas sabia que era invalido, Renato soluçava muito, chorava muito, como se eu sentisse sua angustia ao meu lado,...., inferno esse guri,...,

Vontade de esfolar ele.... ai meu deus que raiva....

Estragar um lugar desses só para nos atingir, só para ver nos dois sofrendo, ver eu e Renato brigando por ele..., eu tinha uma vontade enorme de socar o Matheus ate morrer, o ate não pertencer mais a esse mundo. Tinha vontade de eu próprio de tirar sua vida, pois ele já estava passando dos limites, de todos alias..., sentia raiva e angustia por ver meu amor assim...

Renato continua sem falar nada porem, ele me pressiona mais ainda contra seu peito, um abraço gostoso, acolhedor, calmo e sincero, seu choro aumentava e eu passava minha Mao em sua cabeça, ombros e costas, beijando também seu ombro, logo após ele se afasta de mim com um sorrisinho de leve no rosto a feição seria ainda e um ar de tristeza em seus olhos.

- eu estou bem paixão..., não fique preocupado... – ele tenta dizer em meias palavras, tentando mostrar a mim que ele poderia tolerar tudo aquilo, mas eu sabia que não..., ainda com os braços em minha cintura, eu passo a Mao devagarzinho em seu rosto.- ele vai pagar amor..., eu te juro..., ele vai pagar por isso. – Renato me puxa e sentamos nos dois devagarzinho no chão olhando o outro lado da mata que estava inteira, admirando pelo menos algumas partes, mas o cheiro era de se desejar, pois era um cheiro de folhagens queimadas, arvores arrancada, mata sendo desmatada. Eu ficava ate com medo se Matheus estivesse ali por meio daquelas enormes arvores escondido podendo nos atacar a qualquer minuto.

Logo em seguida esse sentimento de culpa aumenta em meu peito, Renato estava com a cabeça no meio das pernas e eu abraçado em seu enorme corpo, eu boto a Mao em meus olhos tentando tirar as lagrimas que caiam a cada segundo. Renato levanta e me olha serio sem reação nenhuma, eu não me contento e desabo em um choro profundo.

- não amor...., ei...., olha aqui..., fica calmo paixão..., não fica assim não..., Will..., não chore paixão...- ele dizia envolvendo seus braços em mim.

- por que Renato ele fez isso- eu dizia não acreditando.

- calma amor, ele é um idiota, e vai pagar..., agora pare de chorar não quero ver você assim por causa desse merda.

Um Anjo Em Minha Vida ( Uma História Real )Onde histórias criam vida. Descubra agora