Capítulo 30

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- Os reinos já estão vindo? - Monique perguntou para o rei e seu irmão.

- Sim, estão vindo pela manhã... Provavelmente tenham uma aliança... mas não tenho certeza. - Raul respondeu.

- Temos está noite para nos prepararmos... Melhor começar desde agora. Sugiro que se aprontem também... Não sabemos da gravidade dessa tal guerra. - Monique sugere, com um pequeno sorriso. - E o reino traidor?

- Os reinos acabaram com aquele lugar... mataram tudo e todos... mas o rei e a rainha de lá sumiram... Provavelmente mortos também. Mas ainda sim querem uma guerra. - Jean falou, quase saindo pela porta. - Temos que nos preparar para a batalha, Raul... Vamos...

Jean e Raul saíram do castelo. Monique e Denis voltaram para o quarto. Monique concordara em dormir com Denis, para o poder dela voltar, já que o homem barbado possuía a força de uma maldição infinita.

Aquele tal ato deu muito poder à Monique. Foi como na primeira vez que ela se deitou com Satã. Ela se sentia viva e poderosa como nunca. Mas aquele ato com Denis foi estranho. Monique gostou. Monique gostou de Denis, mas isso não podia interferir nos planos, já que agora ela teria que matá-lo para espalhar a maldição... Mas ainda não sabia como espalhar a maldição, pois ela requer muita magia e força, coisa que Monique ainda não possui.

A rainha, pela primeira vez, se divertiu num ato sexual. Além de ter dado forças à ela.

- Está preocupada com a guerra, minha rainha? - Denis falou, se virando para Monique em sua cama. Ambos estavam lá desde o ato.

- Não, não mais. Agora que tenho meu poder novamente, posso resolver essa briga medíocre agora mesmo... E pensando bem, é isso que quero fazer. - Monique vira seu rosto para olha Denis, e depositou um beijo em seus lábios. - Temos algumas horas... Devem estar na costa, vindo para cá.

- Estão vindo pela baía e pela floresta... Se quiser acabar com eles, agora é a hora.

Monique sorriu, levantando da cama. A rainha colocou o vestido mais bem trabalhado com correntes e espinhos, o qual a fez uma figura, apesar de bonita, incrivelmente assustadora.

A rainha feiticeira abriu a janela de seu quarto, e logo enxergou algumas luzes na penumbra. Eram as tochas dos guerreiros, que se preparavam para o pior. Ela subiu no parapeito e então se atirou da janela. 

Mas antes que chegasse ao chão, a rainha se transformou na coruja cinzenta e voou em direção à Baía. A coruja chegou em um trecho, no qual pôde ver os dois exércitos indo em direção do reino de Réussi. Como Denis dissera, um estava indo pela praia, enquanto outro ia pela floresta. Mas ainda faltava outro, que Monique não o encontrou.

Monique virou humana novamente, mas ainda voava. O vestido de correntes e espinhos dançava com o vento frio que sobrava do mar. Monique estava pronta para eliminar aqueles exércitos tolos.

A Rainha e o EspelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora