Desculpas
Théo
Saí do box logo após meu quarto banho seguido na esperança de tirar aquele cheiro de ovo podre e a tinta azul do meu cabelo, mas as inúmeras tentativas haviam sido infrutíferas. Meu cabelo loiro estava manchado me causando agonia. Mas eu estava mais puto por ter sido meu irmão quem me amarrou naquela droga de chafariz. Se eu soubesse que o trote seria assim eu nem teria saído do meu quarto noite passada.
– Já estou indo! – Gritei quando alguém bateu na porta do meu quarto me fazendo vestir uma bermuda qualquer rapidamente.
Abri a porta e lá estava Dylan com seu cabelo moreno jogado para o lado do mesmo jeito que eu me lembrava de ontem. Ontem foi uma noite no mínimo interessante. Fumei maconha e acabei fazendo um boquete em um garoto do terceiro ano que eu nem lembrava o nome, mas até então eu não estava tão chapado.
– Imaginei que ainda estaria tomando banho – Dylan brincou mostrando aquele sorriso incrivelmente branco – Posso voltar mais tarde se quiser.
– Não precisa – disse abrindo caminho para que ele entrasse – Eu já estava me vestindo.
O garoto abaixou a cabeça fitando o chão completamente sem jeito, mas adentrou meu quarto e se sentou na cama de Bernardo. Por que ele estava ali mesmo? Tentei me lembrar, mas tudo que conseguia era de fragmentos de conversas, risadas fora de hora e de alguém caindo na piscina.
– Você fica bem com o cabelo todo azul – ele elogiou por educação.
– Meu cabelo está uma merda – disse olhando-o no espelho acima da minha escrivaninha – Vai levar um século para essa cor sair.
– Eu gostei – ele se levantou e veio até mim me envolvendo por trás com seus braços malhados de academia – Assim como gostei de ontem.
– O que fizemos ontem? – Perguntei querendo saber até onde eu podia me lembrar antes que tudo virasse uma confusão.
Dylan apenas deu uma risadinha e mordiscou a minha orelha fazendo os pelos da minha nuca se erriçarem. Foi quando fleches de memória vieram à tona me trazendo de volta a imagem de um beijo.
– Você estava mesmo chapado – sussurrou melodiosamente – Não se lembra do nosso beijo?
– Vagamente – respondi sinceramente achando estranho o fato de não ter percebido que Dylan era gay, pois geralmente eu reconheço um gay facilmente mesmo que seja incubado como Marcelo. Mas Dylan não demonstrava nenhum traço homossexual. Inclusive eu me lembrava dele ficando com uma garota no vestiário.
Ele beijou meu pescoço fazendo meu corpo inteiro tremer de tesão. Me virou para si com delicadeza e me roubou um beijo. Um beijo intenso e com calor e não o beijo desajeitado e molhado da noite anterior. Dylan me apertava contra seu corpo me fazendo perder o ar. Era bom ser beijado daquele jeito com carinho e ao mesmo tempo selvageria.
Dylan tirou a camisa me mostrando aquele peito sarado exatamente como eu gostava. Comecei a beija-lo por completo e a lamber seus mamilos fazendo aquele garoto gemer baixinho. Ele me levou até a minha cama e me deitou suavemente se colocando por cima de mim meus braços o envolveram enquanto nossas bocas dançavam uma na outra. Sentia o calor de seu corpo junto ao meu me dando uma sensação de conforto que nunca senti.
Dylan tirou minha bermuda me deixando completamente nu e desceu gentilmente sua boca até meu pau beijando cada centímetro do meu abdômen. Ele lambeu minha cabeça e a engoliu por inteiro me fazendo gemer de tesão. Ele chupava, lambia e beijava meu pau de uma forma inebriante que nunca senti igual. Eu gemia cada vez mais alto enquanto ele aumentava cada vez mais a intensidade do boquete. Eu ia as nuvens e voltava.
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O INTERNATO
FanfictionQuando Bernardo se muda para um colégio interno descobre que o amor vem do lugar que nos menos esperamos e que se você ama deve lutar por a pessoa que ama venha comigo Embarcar nessa aventura GENTE ESSA HISTORIA EU ENCONTREI NA CASA DOS CONTOS E EST...