Capítulo 04 - Seguindo em frente...

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Marrocos

Samir Kapur era um homem de negócios implacável, firme e autoritário, e agora estava chegando no Marrocos, entrou no hotel onde seria a Convenção de Informática, pegou a chave do quarto, um mês se passou desde que decidira seguir em frente como seu pai falou. "Siga em frente Alia iria gostar disso, e encontre uma noiva..."

Samir Kapur

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Samir Kapur

Agora ali deitado na cama do hotel, lembrava-se do que conversou com o pai antes de partir, ele estava comemorando com o pessoal do escritório a energia solar que foi implantada em um dos hotéis, na região dos punjabis Estado de Haryana na Índia , era o Hotel Flor de Lótus, e se tudo desse certo a energia se estenderia aos vilarejos, queria ajudar de alguma forma o povo que aceitou tão bem o hotel naquela comunidade.

Samir viu o pai lhe fazer sinal, para conversar, ele pediu licença e foi para seu escritório o pai o seguiu.

- Samir, preciso lhe falar de um assunto que deixara sua mãe e eu muito feliz, nós conversamos e achamos que agora não tem mais motivos para não casar, já é um rapaz bem-sucedido nos negócios e precisa de uma mulher para nos dar herdeiros aumentar a família, já que agora só nos restou você.

- Eu também estive pensando nisso, e assim que Susan chegar de Milão, vocês vão conhecê-la e nos casamos. Vocês vão adorar ela, é uma mulher linda, inteligente e que ama o seu filho.

- Não me diga que pensa em se casar com a estrangeira, não mesmo, e a sua noiva já foi arranjada e só falta você ir conhecê-la. Eu já acertei tudo com a família e logo vão se encontrar e mês que vem estará casado.

- Papa, esqueça esta é a quinta noiva que me arranja e não vou aceitar, desista eu gosto da Susan e vou me casar com ela, já te falei, que ela adora a Índia e está disposta a vir morar aqui... Ela só vai terminar esse trabalho em Milão e virá para conhecer você e a mamãe.

- Você sabe que se casar com ela, não poderá tomar meu lugar na presidência, e isso é uma clausula antiga que foi criada pelo seu bisavô e desde então todos os membros do Kapur se casam com uma mulher indiana independente de qual região, você deveria agradecer que não é um casamento por casta, assim, poderá escolher a que mais lhe agradar, filho eu estou lhe dando o direito de recusar a esta jovem punjabi , e se quiser depois se casar com a americana, você vai poder ter duas esposas, mas primeiro vai ter que ser uma indiana.

- Papa, um casamento arranjado, por favor, não venha me chantagear com esse contrato que fizeram no século passado, estamos no terceiro milênio é hora de aceitar que não vivemos mais como no seu tempo. A minha resposta é não, pode ir até a família desta moça e desfazer está história.

- Sua irmã iria ficar muito feliz se você se casasse dentro da tradição, ela morreu sonhando com o seu próprio casamento.... Lamento muito que não queira pensar em fazer o último desejo de Alia... - falou o pai triste Samir respirou fundo ele sabia que era mais uma das muitas chantagens emocionais do pai, mas desta vez ele o tocou fundo, o pai sabia do amor que ele tinha pela irmã e faria qualquer coisa por ela, e agora tinha a oportunidade de realizar o sonho de sua irmã. Ele se viu dizendo.

- Está bem Papa, eu vou me casar com uma indiana, mas com uma condição.

- Qual a condição? - Se animou o pai. - Qualquer coisa eu farei...

- Eu vou escolher sozinho a minha noiva. Está bem?...

O pai pensou por um momento e falou:

- Está bem, se em um mês você não arranjar uma noiva indiana, irá conhecer a jovem Punjabi e se casará com ela.

Samir agora se deu conta que acabou cedendo ao pai, essa conversa foi a cinco dias atrás, isso queria dizer que tinha vinte e cinco dias para arranjar uma noiva e se casar, depois se casaria com Susan sua companheira nos Estados Unidos, agora namoravam a distância, nos últimos cinco anos encontravam-se a cada três meses, ele ia para os Estados Unidos ou em algum lugar que ela estivesse desfilando. Olhou o relógio a reunião com os japoneses iria começar as dezenove horas, correu para tomar um banho.

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