Samir,
Queria apenas escolher com quem se casar, mas um acontecimento inesperado faz com que mude os seus planos, pela tradição seu destino já estava traçado, teria um casamento arranjado. Ele teria que aceitar, por honra.
Julie,
Queria apenas um...
Julie acordou e viu a luz do sol que entrava pela janela ofuscou a visão fechou os olhos, estava com a sensação de estar meio grogue, abriu os olhos novamente e olhou ao redor, a sua visão estava embasada, viu um vulto que se aproximou dela, se encolheu instintivamente, ouviu novamente uma linguagem estranha, mas desta vez ela sabia algumas palavras, a pessoa falava hindi e misturava com o inglês, como sua mãe fazia quando encontrava algumas amigas indianas, tentou falar, mas só emitiu grunhidos. Tentou levantar a cabeça uma tontura a fez deitar novamente, seu coração batia descompassado, como uma disritmia, queria água a boca estava seca... "O que aconteceu? Onde estou? Quem são essas pessoas? Será que morri? Cadê o túnel com a luz? Será que pequei tanto que não vou para o céu? Melhor não perguntar vai que o demônio venha me buscar? Meu Deus, Julie você está morta, e agora?"
Ela mexeu o braço direito devagar e foi com alivio que percebeu que estava solta e viva, tentou mexer o esquerdo, não mexeu muito, algo soltou dele, parou de repente e tentava prestar a atenção no que as pessoas falavam os sentidos foram recobrados lentamente, podia ouvir a mulher falar.
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Mãe e filha se aproximou da cama Shamira fez sinal como dizia o livro e o que o doutor lhe ensinou. Julie piscou, agora viu perfeitamente duas mulheres uma a mais velha estava toda de branco e a outra estava com aquelas roupas que ela chamava de lençóis, e fazia sinais, a mulher mais jovem deveria ser muda, ou não sabia falar inglês, ela entendeu que ofereciam comida e água, ela balançou a cabeça afirmando, ainda com receio de ser os sequestradores, decidiu não falar, elas a ajudaram a sentar e colocaram uma bandeja com muitas frutas, legumes, além de água, suco, café, chai e leite. Julie pegou com a mão trêmula a água e bebeu em apenas um gole, pegou a maçã devagar com dificuldade, e só então percebeu o soro, em seu braço esquerdo. Sorriu e evitou olhar para elas, estava faminta, e comeu tudo o que tinha naquela bandeja com dificuldade para segurar, com as duas olhando espantadas tamanha a fome dela.
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Samir entrou na delegacia e avistou Aditya que venho a seu encontro.
- O que descobriu da nossa preciosidade? – Perguntou Samir.
- Ela é realmente uma Punjabi e sua família a procura a cinco dias, mas é melhor conversarmos com o chefe de polícia, ele vai saber dizer o que está acontecendo. – Esperaram meia hora até que foram recebidos.
