Olá amores... capítulo liberado com amor... então, vamos de leitura?
Bjs Cris...Sem revisão
Dominik Leopoldo
Nãooooo!
Acordo banhado pelo suor. Outra vez esse pesadelo outra vez não consegui salva-las. Sem conseguir dormir, saio do quarto, caminhando em direção ao vão que sempre faço questão de preservar.
Esta tudo do mesmo jeito, o único fato é que transferi seu quarto para minha nova casa, fiz questão que ficasse do mesmo jeito da nossa antiga casa. Depois do acidente, não tive coragem, de por os pés naquela casa novamente.
Onde construir uma vida, e foi desfeita. Esqueci-me de mim, dos meus próximos, por meses. Definhei o suficiente para meus pais imporem ordem, onde eu mesmo não encontrei.
Fechei as portas do meu coração, jogando a chave para nunca ter a capacidade de amar. Hoje se ela estivessem aqui, minhas princesinhas estava com quase 5 anos, e minha amada esposa, com seus 32 anos.
Todas as noites é a mesma coisa, o mesmo pesadelo. A cena vem com perfeição em minha mente conturbada. Fecho com cuidado, seguindo para o bar no centro da sala. Coloco uma doce forte de Whisky. Desce rasgando tudo por dentro.
Quero adormecer essa maldita dor que nunca vai embora. Já que o sono não vem, de calça moletom, pés descalços, abro a porta de entrada. Dando-me a visão do mar e sua imensidão. Sigo em passos lentos até um ponto, que possa – me sentar para apenas observar.
Vejo o sol nascer ao monte. Nem isso abala meu coração, sendo uma das maravilhas do mundo. Fico na mesma posição por horas, até me dar conta, que o sol queima. Faço as mesmas coisas de sempre.
Banho, me visto com terno, tomo meu desjejum, olho alguns processos, sigo para o escritório. Mesmo com os seus 67 anos, meu pai ainda trabalha no escritório LEOPODO ASSOCIADOS. Somos os melhores na área jurídica.
Depois da pior noite da minha vida, me dediquei o suficiente para ser o carrasco, como sou chamado pelos demais. Aos olhos da sociedade, todos pensam que sou o mais velhos dos irmãos, pela minha postura seria.
Estaciono meu carro em uma das vagas disponíveis. Sigo, passando pelo Hall. Passo direto sem olhar para nenhum local específico. No elevador, digito o meu andar, onde ficam os escritórios dos meus irmãos, junto ao meu.
Sigo em linha reta ate minha sala, cumprimentando com um leve aceno, minha secretaria dona Luíza. Ao entrar em minha sala, escuto vozes altas vindo da sala do meu pai.
- Como pode.. pô que tantos inocentes tem que pagar meu pai. – a voz de minha irmã sai aflita.
- Amália. No momento não posso fazer nada. – esse é meu pai, a voz da razão.
- Temos que proporcionar ajuda a esse povo meu pai. Não é porque vivem nas ruas, que deixam de seres humanos. Eles não têm culpa da miséria que vivem. – sempre querendo ajudar aos demais.
- Agora temos na família uma Madre Tereza de Calcutá. – O que é isso Júlio, onde estão seus valores? – pergunta meu pai.
- Nas boates que ele sai, com aquelas prostitutas de quinta pai. Você fala isso Júlio, porque nunca precisou pedir um prato de comida, porque sempre teve o bom e do melhor. A maioria não tem nem onde cair morto o que dirá comer. Não venha com essa sua hipocrisia, se vendesse seu lindo carro, dava para matar a fome de varias pessoas por um mês.
- Você se ouviu Amália? Jamais vou vender as minhas coisas para dar para esses mortos de fome. – sua voz sai enraivecida.
- Nunca cuspa sem ter onde cuspir. Cuidado olha a lei da reação. – com dores de cabeça por esse bate boca, entro sem pedir licença. Os três viram o pescoço, bufo.
- Bom dia meu filho, com se sente hoje. – o Mesmo merda de quatro anos pai. – solto.
- Filho.. você tem que superar. – fala.
- Superar? A morte da minha família? Nunca pai. – seus olhos tem aparência de cansados, essa semana foi uma das noite que tive uma grande crise, precisei do meu pai ao meu lado para superar.
- Só vim aqui, pedir encarecidamente, que vocês. – aponto para meus irmãos. – que falem um pouco mais baixo, ou saia por ai, defendendo o mundo. Hoje é um dos dias que nem queria está aqui. – finalizo.
- Até você, pensa igual a Júlio? – vejo que cutuquei a onça com a vara curta demais.
- não estou em nenhum dos lados, por isso peço silencio. Por mim, tanto faz um ou outro. Só quero sossego, pode ser ou esta difícil?- pasmo ficam os três a me olhar.
Sem mais uma palavra, saio da sala deixando os três em silencio. Agora sim, posso trabalhar em paz. O dia como os outros se arrastam. Coloco alguns processos para estudar em casa, já que não durmo.
Na hora do almoço, tranco a porta para tirar 20 minutos de sono, o tempo que consigo, sem ter pesadelos. As quintas feiras, foram substituídas pelos vários domingos em almoço.
Como e vou embora, sei que minha mãe sofre, além de minha irmã mais nova, que sempre foi apegada a mim. Vou ao fórum para um julgamento de bens e propriedades. Ganhei mais uma vez, isso é mais um leque para o escritório.
Fim de horário não me despeço de ninguém, nem o meu pai. Pego meus pertences e sigo para casa. Além de pagar por sofrer eternamente só. Minha amada sogra, faz questão de jogar na minha cara, quando tem essa oportunidade não deixa passar.
Em relação a minha antiga casa, esse é bem maior. Bastante espaçosa. Toda em tons pasteis, com mobília escura como minha alma. Três vezes na semana, minha mãe manda uma de suas empregadas para fazer a limpeza.
Já que sou o único filho, que moro sozinho. Faço questão da minha privacidade. Não quero ninguém, inclusive minha mãe, com pena de mim, isso não admito. Retiro a parte de cima do meu terno, ficando somente com a calça azul social.
Descalço, ligo a TV. Saio zapeando pelos canais, a procura de nada exatamente. É um abito para passar tempo. Não gosto de futebol, perdi o gosto em filmes, por todos lembrar os momentos íntimos que eu e Rosangela tínhamos.
Paro em um canal de noticia, vejo a bagunça que teve na madrugada de quarta para quinta.
A repórter fala:
Infelizmente, é dessa forma que muitos desumanos tratam as pessoas, resolvendo a bala. – pausa.
Como na sociedade, nas ruas também, moram pessoas honestas, que não teve sorte como os demais. Não é por morarem nas ruas, que vem um grupo não sei de onde, e sai matando por esporte, em confronto com a policia.
Como o grande musico Renato Russo, fala em sua musica. Quem país é esse? Peço ao tanto ao governo, como aos empresários. Ajudem, isso que esse povo precisa de ajuda, com uma água, um pedaço de pau. Uma mão amiga. Não sabemos o tamanho da dor, de quem vive no relento.
Finaliza a reportagem.
Olho as imagens, de pessoas mortas, outras feridas. Passa a imagens de crianças, chorando ao lado de corpos, possíveis de ser seus pais. Engulo o nó em minha garganta. Desligo a TV.
- É DOMINIK, NÃO É SÓ VOCÊ QUE SOFRE. – solto em voz alta. Olho para minha tatuagem em volta do braço. MEUS TRÊS ANJOS DE LUZ.
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Consequências de uma vida.
RomanceSinopse Imagine. O que pode acontecer com uma alma quebrada? É assim, a vida de Braadok. Com os seus 35 anos de idade, fugindo a todo custo de um sentimento chamado amor. O qual fez com que ele pagasse muito caro, com a perda do seu grande amor. De...