capitulo 39

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Dominik Leopoldo

No carro, seguimos calados. Não sei o que aconteceu para Cecile chegar dessa forma no escritório. A todo custo tentei tirar alguma coisa dela, nada. Quando cai novamente em prantos.

Ligo para minha irmã, certificando que ela esteja na clinica. Confio nela e em nossa mãe. Sigo pelas ruas de monte negro, olhando o transito um pouco tumultuado. Paro no sinal, respiro.

Busco o rosto de Ceci, encontrando seus olhos fechados. As lagrimas não caem mais, aparentemente está mais calma. Estaciono na lateral da clinica, passo meus dedos no contorno de seu rosto.

Ela abre lentamente os olhos, voltando a ficar chorosos. Aproximo-me meu corpo, roubando um beijo seu. Tento mostrar através de gestos que tudo vai ficar bem. Ela me presenteia com um simples singelo sorriso.

O qual passei a amar. Deus.. não posso viver sem essa mulher. Depois de tudo o que aconteceu, o que foi me tirado e agora posso ter a benção de construir minha felicidade ao lado de alguém como minha pequena Ceci.

-Venha meu amor, minha irmã está nos esperando. – ela concorda.

Saímos de dentro do carro de mãos dadas. Ela para bruscamente, olhando para os lados. Com medo de algo. Fico observando, tentando da tempo para que ela posa me contar o que aconteceu.

Entramos na clinica, onde todo mundo me conhece. Não precisei de muito para chegar na sala de minha irmã que ao nos ver, sorrir .

-Até que fim, posso ver minha cunhada linda. – abraça Cecile.

-Pela sua carinha aconteceu algo nada bom hen, pode me contar. – ela baixa a cabeça.

-Só ando me sentindo um pouco mal. – como meu olhar, repreendo. E ela revira os olhos me fazendo sorrir.

-Mirela, ela não vem comendo direito, com ânsia, tonturas.. – nem termino. Ela me olha sorrindo, já deduzindo o que pode ser. Esses sintomas, são muito parecidos com que Rosangela teve antes de descobrimos a gravidez.

Nenhum momento, nos cuidamos, culpa minha eu sei. Ne se for verdade minhas suspeitas, serei grato a deus por todos os dias de minha vida. minha irmã mexe em sua gaveta, puxa a cadeira ficando de frente para Ceci.

-Ceci meu amor, quero te perguntar uma coisa.

-Hurum. Pode perguntar.

-Qual foi o dia da sua ultima regra? – termina cruzando as mãos.

-Bem... eu...

-Vamos fazer assim, você vai fazer xixi nesse potinho, e como gosto de ter 100% de certeza em tudo,, vou coletar seu sangue.

-Mirela, para quer tudo isso? estou tão doente assim? – minha irmã abraça minha namorada.

-Não lindinha, não é isso. além de medica , sou sua amiga e cunhada, pode uma coisa dessas Dominik? – rimos.

- Quero saber se vou ser titia, os sintomas leva a essa hipótese.

Cecile olha para mim, com as mãos na boca. Seu olhar são sei o que transmite, medo ou alegria. Por impulso fico de joelhos na sua frente segurando suas mãos.

-Meu amor, se for verdade, me farar o homem mais feliz desse mundo.

-Nem sei o que dizer meu amor. Se for verdade, que venha com saúde. – nos beijamos.

Assim como pedido, Mirela coletou tanto o sangue como a urina. Elas começaram um assunto de moda, mas da parte da minha irmã porque Cecile só sorria e balançava a cabeça.

A enfermeira bate na porta depois de meia hora para entregar os exames. Ela prefere abrir do que nos dar. Sua expressão profissional me deixa no escuro. Até a mesma não conter e grita que vai ser tia.

Abraço com todo carinha Cecile, deixando as minhas juntos com as suas lagrimas transbordarem. Mirela nada contente, nos encaminha para a sala de ultra som, ansiosa para saber de quantas semanas estamos, isso estamos.

Entramos na sala, Celice vai direto para maca. a medica entra, dando inicio a ultra som. Ela começa a perguntar, qual a nossa preferencia. Apenas respondemos que tanto faz. Minha mulher segura em minha mão apertando com força, sorrindo.

-Bem papais, não sei coo vão reagir. Pelo visto vocês trabalharam bastante. –sorrir.

-Como assim doutora, não entendi. – pergunta Ceci.

-Minha linda, você esta gravida de gêmeos. Não da mesma placenta. Parabéns.

Não consigo acreditar gêmeos? Outra vez gêmeos. Olho para Ceci assustada, minha irmã ao choro no canto da sala. Lentamente solto a ao de Ceci e saio.

Cecile

Meu deus, ele não que mais os nossos bebes por ser dois? Logo agora que estou completamente assustada. A ameaça, meu deus.... agora não estou sozinhas, tem meus bebes preciso de ajuda.

Mirela nota meu desespero. Ela pede para medica sair nos deixando sozinha. Sento-me na maca de cabeça baixa. Limpando meu rosto.

-Ei... não pense em besteiras. Quero que me dê um sorriso, porque estou louca aqui. Porraa vou ser titia novamente. – olho.

-Co.como, não ficar? Ele saiu deixando-me sozinha aqui. Será que não vai me querer mais por ser dois. – fica de pé me abraçando. Ai que choro cada vez mais. – acariciando meus cabelos ela fala.

-Não pense essas coisas Ceci. Meu irmão está muito feliz, pode ter certeza disso. O fato é que, quando ele e Rosangela sofreram o acidente, ela estava gravida de gêmeos.

-Pensei que você só um; - digo.

-Por isso ele ficou assustado. Tem medo que possa acontecer novamente. Ele sofreu muito Ceci. Só nos sabemos como foi difícil para ele, deixa-las. Meu irmão ficou no buraco, sem querer sair de la.

-Não se conformava, de não ter ido com elas. Estava pertinho de elas virem ao mundo. Se culpou todos os dias pela morte de sua família. E foi você que devolveu o nosso irmão para vida. só tenha paciência que tudo vai dar certo. E se prepare, que meu irmão é um pé no saco.

-Só peço que não diga nada que te falei. Tenho certeza que ele vai contar para você. Agora venha, preciso espalhar para família. – seguimos para sua sala. como prometido, ligou para sua mãe, contando a novidade e claro pedindo segredo. Decide contar sobre o ocorrido, mas não tive tempo.

Porque o homem da minha vida, entra na sala, com um lindo buquê de flores, uma caixinha na mão, com os olhos vermelhos pelo choro. Mirela, sorrir com o celular filmando nos dois. – sorriso de nervosa.

-Meu amor, sei que fiz papel de louco deixando você e essa pirralha sozinhas. mas depois de ver que você me deus dois lindos presentes, não podia deixar passar em branco.

Já estava planejando, não nego. So precisei comprar essas rosas para te pedir. – fica de joelhos, chorando e me fazendo chorar.

-Ceci, um acidente tirou tudo o que eu tenha. Deixei de acreditar em deus, pedi para morrer, tentando diminuir a minha dor. Não serviu de nada. Hoje eu sei o porque ele não me levou.

-Como assim Dominik?

-Ele não me levou, porque eu precisa esperar você, para seguir. Para ser feliz. – chora.

-Agora de todo meu coração, quero que aceite meu pedido. – ponho a mão na boca.

-Ceci meu amor, aceita se casar comigo? – não respondo. Fico de joelhos do mesmo modo que ele está. Beijo seus lábios ele sorrir.

- Essa resposta é?

- Sim Dominik, aceito me casar com você! – falo aos gritos.

- Vou chorar também. E digo logo, sou a madrinha viu.

- Você e Amalia. – soltamos.

-Tô nem ai. – brincamos.

Agora mesmo que preciso contar o que aconteceu mais cedo. Só preciso aproveitar um pouco do MEU NOIVO, para contar.

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