Capitulo 30

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Sem revisão

Cecília

Fui pegando o ritmo aos poucos. Até porque, não sabia a diferença de um café para o outro. Dominik, prefere o tradicional, o sob medida. Nem doce e nem amargo.

Pablo, prefere seu café sem açúcar. Dizendo ele que tem esse costume por causas de suas farras , esse é um acorda Leão. Já Amália, adora o seu com leite.

Seu Theodoro já gosta com adoçante. Júlio me pediu Nescau com leite. Sorrio, ele sim e todo diferente. Fui ao RH assinar alguns papéis da minha contratação.

Como vou tirar todos os meus documentos, preciso ir onde cresci. Lá deve ter tudo o que preciso para ser uma cidadã. Conheci outros advogados, uns mais fechados outros mais alegres.

Quem sabe eu possa pegar gosto pela profissão do meu namorado. Em alguns momentos, reparei que Júlio prestava muito atenção em mim. Principalmente depois que chegamos do almoço.

Se toda vez que saímos para almoçar for assim alegre que sempre ir com Amália. As três horas da tarde, Dominik me chama em sua sala. Pede que eu o acompanhe.

Avisando que ligou para o orfanato, informando da nossa ia e o que seria preciso. Deixo tudo em ordem na copa. Para quando chegar amanhã, saber exatamente onde está tudo.

Quero dar o melhor, mostrar que sou capaz. Antes de sairmos, nos despedimos de todos. Pude notar que Júlio, voltou a falar com o irmão. Fico muito feliz com o que vejo.

O abraço. E sem dizer nada ele beija minha testa. De mãos dadas, fomos ao carro. Suspiro sabendo que voltarei naquele lugar o qual sofri a anos.

Ninguém me queria, ninguém nos quis. Eram idas e vindas. Cada vez que isso acontecia, eu e meus irmãos nos uníamos cada vez mais. Sinto as mãos de Dominik sobre a minha.
Passando força.

-Meu amor... prometo que seremos rápidos. - beija meus lábios.

-Tudo bem. Acredito em você. - ele sorrir.

Poucos minutos depois, lá estávamos parados na entrada do orfanato. Um calafrio passa por todo meu corpo. Até hoje me pergunto, porque minha mãe, teve coragem de me deixar aqui.

Me jogar sem um pingo de compaixão ou amor. Dominik aperta minha mão, me incentivando a segui-lo. Passo pelos portões largos escuros. Olho por todos os lados a Fortaleza do terror.

Ao longe, escuros gritos de crianças misturados com os de adolescentes. Dominik pede que eu o guie até a direção do orfanato o local que sempre estávamos lá por causa de outras crianças.

Ele bate na porta. Escutamos um entre. Ele abre a porta que faz um barulho terrível como se fosse o purgatório. Aí abrir lá por completa. Me deparo com a mulher que sempre me fez passar poucas e boas.

Ela boa olha buscando algo até seus olhos negros e febris cair sobre os meus. Fecho a repuxar seus lábios, como se algo de ruim fosse acontecer. Até soltar seu veneno.

-Vejo que essa infeliz aprontou novamente! Diga-me Cecile? Voce o roubou ou tentou dar o golpe? - cruza os braços sobre a escrivaninha preta e velha.

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