Capitulo 34

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Cecile

Não consigo parar de olhar para Maria, e entender o que ela faz aqui. Sei de tudo o que ela pode ser capaz , depois do que ela fez comigo na pizzaria. Ela ficando louca por que Dominik acreditou em mim.

Ela solta suas malas se jogando no chão aos prantos. Ficamos sem saber o que fazer até a mãe de Dominik  se chegar e perguntar o motivo do choro.

-Meu pai... ele é o culpado de tudo. -fala aos prantos.

-Como assim minha filha, o que seu oi fez a ti? - seu Theodoro fica preocupado.

- Aquele canalha, traiu minha mãe, quer dizer nem sei o que chama- lá. - baixa a cabeça aos choros.

- De mãe claro. - Pablo fala com os braços cruzados.

- Ela não é minha mãe. Ele teve um caso com outra mulher e vez Elaine me criar como filha.

Fico escutando tudo o que ela fala, mais ao citar o nome Elaine, e um pouco familiar. Maria conta tudo como aconteceu. Dominik e eu sentamos para escutar seu relato.

Por fim, ela pede abrigo. Claro que eles dão. São conhecidos da família, ex cunhada do filho porque não. Minha sogra a chama levando pelo corredor , pra onde ela vai ficar.

Ao subir pelas escadas ela para olhando para todos, dando um meio sorriso e isso me assusta. Tem algo que não confio nessa mulher. Quem sou eu para questionar?

Marília, me puxa para o cantinho da sala, deixando o restante conversando. Ela coloca algo no copo, virando de uma vez. Pela careta, deve ser algo muito ruim.

- Meu amor, pelo tempo que tenho de médica e plantões de 72 horas. Não engulo nada o que essa mulher falou. - para passando a mão. Os cabelos.

- Maria, não é flor que se cheire. Ela quer aprontar algo. Sua cara não nega. - suspiro com medo do que ela seja capaz.

- Nam eu Marília, não confio nenhum pouco nessa mulher. Ela me detesta, nem é segredo. - ela me abraça passando conforto.

- Não se preocupe amiga. Nem que se junte eu, você, minha nova cunhada e Amália. Não Amália não. Essa é medrosa. - rimos.

-Damos uma surra nessa infeliz. - agradeci e caímos na risada.

Voltamos a sentar no meio de todos, Dominik me puxa abraçando- me. Sorrio. Minha irmã junto com Joca conta novamente como encontrou Júlio, sobre os tiroteios daquela noite.

Minha mente volta para boreu, que perdeu a vida dormindo. Quero justiça. Não é porque somos moradores de ruas que somos pessoas ruins
São casos e fatos que acontece para chegarmos ali.

Deus é tão bom em sua infinita bondade,
Que colocou meu Dominik com essa família incrível
Em minha vida.  Minha sogra desce, informando que instalou Maria em um dos quartos de hóspedes. 

E que jaja o jantar sairia. Ficamos na esperada e aos risos com todos na sala. Foi anunciado o jantar. Seguimos para mesa, cada um no seu devido lugar, até ela retornar para se juntar à nos com seu pequeno baby dool.

-isso não é roupa que visita usa na casa de que hospeda. - Amália com o rosto vermelho fala.

- Desculpe Amália, não fiz por mal. -  baixa a cabeça.

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