Capitulo 64

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Leleca
Estamos todos felizes com a chegada dos tri gêmeos. Todos os dias, vamos ao hospital visita-los. Imagino quando o meu dia chegar, eu grávida do meu amor Júlio.

Tivemos a primeira notícia boa, próxima semana os bebês vão receber alta. A segunda surpresa que minha irmã terá e sua casa nova.

Dominik resolveu deixar em segredo a nova casa. Ajudei junto com as minha cunhadas a organizar tudo, caem entre nós ficou tudo lindo.

Sinto o cheiro de Júlio, sorrio. Ele vem com aquele sorriso lindo me abraçar. Baba tanto nos sobrinhos como eu mesma babo.

-Imagine os nossos amor. - fala.

- Vai ser lindo igual ao papai. - sorrimos.

-Só não agora. Vamos esperar a senhorita, fazer sua faculdade. Por que agora, sua irmã vai precisar muito da nossa ajuda. Porque essa turminha ae, veio com tudo.

Ficamos mais um pouco no hospital, entre família e decidimos fazer logo a nossa mudança. Adiamos por um tempo a nossa pequena mudança por causa do que aconteceu com minha irmã.

Seguimos pra casa dos meus sogros/país é assim que eu os vejo. Fomos recebidos com muito carinho. Joca safado, faz tempo que está aqui. Desde o dia que descobriu que vai ser pai.

Virou um doido possessivo, não posso reclamar muito dele, já que Amália, está pior. Tem ciúmes de todas as alunas da sala de Joca. Fica dizendo que elas o desejam e acaba como?
Os dois na cama.

Cansada deito-me nessa imensa cama feliz com tudo o que vem acontecendo em nossas vidas. Sinto as vezes um pequeno aperto em meu coração quando lembro de Maria, que está solta por aí armando alguma coisa contra minha irmã.

Deixo o cansaço me levar caindo no sono profundo.

Mirela
Sinto-me uma pré adolescente. Toda mensagem que chega em meu celular penso que é ele. Nunca senti coisas como agora venho sentindo.

Homem para mim, era como comida. Tinha fome achava comia e passava. Mas agora? Tenho necessidade de ser lembrada por ele. Quando nos cruzamos no quarto ou corredor, meu coração acelera, minhas mãos soam e treme ao mesmo tempo.

Minha boca fica seca, sedenta de um toque o qual nunca tive. Celina a princesinha sabidinha, sempre solta as suas. Deixando nos dois vermelhos de vergonha.

Hoje o meu plantão foi um dos mais puxados. Minha cabeça fervilhando, preferi me dedicar a quem precisa. Assim posso tirar essas caraminholas da minha cabeça.

Não tive nem coragem de me abrir pra minha amiga Ceci. Vou deixar quando estiver em
Casa, sem essa preocupação de hospital.  Saio da enfermaria, partindo para um dos quartinhos de descanso.

Preciso urgente mente de um banho, antes de cair nessa cama e me entregar por algumas horas de sono.
Entro encostando a porta, já que hoje tem
Mais médicas que médicos de plantão. Ótimo, assim não me preocupo muito.

Tiro meu jaleco, e a bata verde. Ficando só de top, ligo a torneira, quando escuto batidas na porta. Como de costume, informo que pode entrar. Não escuto barulho nenhum, curiosa vou até a porta e fico travada com o que vejo.

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