Capítulo 14

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Oi gente, o capítulo de hoje é enorme rs. para compensar a espera. começamos a por fogo na lenha. pelo amor de deus, comentem e curtam. gosto do fuar de vocês. meu livro TEMPO PERDIDO, está na amazon. com cenas extras. agora vamos de leitura. 

sem revisão.


Dominik Leopoldo

No carro, estamos em silencio profundo, isso me incomodou. O silencio nunca me incomodou, agora com Ceci ao meu lado, parece errado? Aperto o volante, tentando dissipar o desconforto.

-Você lembra-se de sua mãe? – sai no automático.

Ela olha para mim, respira voltando a olhar para a janela.

-Já, hoje não. Quem é que vai ficar relembrando uma pessoa que nunca ligou para você?

-Concordo. – desculpa pela pergunta. – ela sorrir tímida antes de responder.

-Tudo bem, estou acostumada sem uma mãe a muito tempo. Se deus me desse uma MÃE igual a sua, eu era eternamente grata a ele. Sua mãe é maravilhosa.

Verdade, minha mãe é uma joia no meio do decerto. Amo aquela mulher incondicionalmente. Passei muito tempo no meu casulo, esquecendo que tem pessoas que me ama.

-Sorrir de volta, continuando o trajeto da casa dos meus pais. Vinte minutos, é o tempo que levo para chegar na casa deles. Passo pelos portões os quais brincávamos muito eu e meus irmãos.

A frente continua a mesma. Parece mais uma casa de campo que uma mansão, nos olhos da mídia. Estaciono o carro ao lado do carro de minha irmã. Desço, vou ajudar Ceci, ela sai antes que eu me aproxime.

Ela olha toda a extensão com os olhos brilhando com sorriso no rosto. Ponho minhas mãos no bolso, minha marca registrada.

-É muito lindo. – sorrir.

-Eu sei. Foi o melhor projeto de minha mãe. Vem, vamos conhecer por dentro. – outra vez seguro sua mão. Sinto uma sensação diferente, sinto me em paz. Abro a porta, seguindo pelo corredor.

Mostro algumas alas, sem entrar. Pela sua cara está encantada. Quase perto do jardim, escuto a barulheira da minha família.

-É sempre assim mãe, ele sai bebe todas, nem se importa se vai parar mídia ou não. Estou de saco cheio das infantilidades de Júlio. Quero ver até que ponto vamos ficar de braços cruzados. – termina Amalia.

Ceci me olha sem jeito. Eu mesmo fiquei, faz tempo que não participo dessas discursões. Quem nos vê é minha mãe. Amelia, está de maior minha mãe do mesmo jeito. Esqueci que dias de domingo, além do almoço, tem o velha brincadeira na piscina.

-Ceci, você veio. – ela vem abraçar Cecilia. A mesma retribui o abraço.

-Separei um biquíni para você. Mirela daqui a pouco chega do plantão. Passou a madrugada enchendo o saco, com medo desse ai, não vim hoje. Já estávamos bolando um plano para buscar vocês. – gargalhei, chamando atenção da minha mãe.

- Não foi preciso. Estamos aqui. – digo olhando nos olhos de Ceci, que fica vermelha.

-Muito bem meu filho. Estou orgulhosa de você, agora Ceci, vá trocar de roupa, aproveite a agua que está norminha. – ela me olha como se pedisse autorização. Acesso confirmando que pode ir com minha irmã.

Amália sai arrastando Ceci pelo o corredor oposto. Puxo uma cadeira, antes pego um copo de suco de laranja. Olho para o grande quintal.. gosto de chamar assim. Minha mãe olhando as panelas no seu famoso fogão de barro.

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