Capítulo 16

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Oia eu aqui meu povo.... nem estava previsto para euzinha postar capitulo hoje. porque estava me preparando, para escrever por acaso. maaaaaaaaaaaaaaaaaas como vocês são maravilhosas.. não resisti e escrevi. 

bem se faltar algo a desejar me perdoem. o sono fala mais  alto. esse dias, estou com muito trabalho graças a deus, sem tempo para nada. até a revisão de ABANDONADA NO ALTAR, eu parei. 

agora sem mais papinho vamos de capitulo... gente vocês não tem a noção de quantas vezes troquei o nome de Dominik lembrando do meu gostoso Adônis kkk.... bjs até o proximo.

sem revisão de nadinha kkk


Dominik Leopoldo

Saio atordoado com tudo que meu irmão disse agora pouco. Estou voltando a casa na qual prometi nunca mais voltar. Quando Rosangela morreu com minhas filhas em seu ventre, minha sogra junto com minha cunhada, gritou aos quatro ventos que eu era o único culpado de sua morte.

Não consigo acreditar que ela fosse capaz de faz isso comigo. Com nós na verdade. Maria, é a única pessoa, mesmo não gostando de mim, não era de mentir. Paro em frente da casa que conheço perfeitamente.

Suspiro, tentado buscar calma. Ela me amava, ela não fez isso. desci do carro com essas palavras sendo meu mantra. Subo a pequena escada, chegando próximo a porta bato com minha mão de encontro com a madeira.

Bato, um, doi, três. Quase no quarto toque a porta se abre. Olho para fisionomia batida do meu sogro. Não sei o como anda as coisas com eles os seus demais. Me afastei por completo depois da calunias.

-O que você faz aqui? – pergunta meio grosso.

- Quero falar com sua filha Maria ela se encontra?

-O que você quer com ela? Não basta matar uma, quer levar a outra também? – hoje não é meu dia de sorte, não posso perder o ultimo fio de paciência. Não sei se ela vai existir quando estiver de frente com Maria.

-Senhor Fernando, preciso falar com ela. prometo que depois de hoje, se possível nem nessa rua passo. Ele me olha intrigado, da a volta entrando pela casa. Fico onde estou, não quero entrar e me sentir mal, mais do que já estou.

Fico olhando para meus pés, sem conseguir olhar por volta da casa. Escuto passos se aproximarem de mim. Viro para ver de quem se trata, ela. Maria, tem os traços de sua irmã não posso negar.

Em um ocasião, minha mulher teve uma crise de ciúmes, dizendo que es estava de olho em Maria, sempre relevei. Nunca olhei com outros olhos para minha cunhada, mas pelos fatos ela olhou ou não.

Maria para de frente a mim. Seus cabelos longos com a pele meia vermelhada. Respiro fundo tirando as mãos de meu bolso.

-Porque nunca me contou de sua irmã com o meu irmão Maria? – ela me olha espantada.

-Foi preciso um momento de loucura do meu irmão, para ele jogar na minha cara que minha mulher me traiu com ele. Agora me diga, PORQUE NÃO FALOU NADA. – ela passa as mãos em volta do pescoço, sem coragem de olhar nos meus olhos. Sem ter como fugir, sua voz sai lenta e baixa.

- Porque eu sempre te amei Dominik. – chora.

-Eu que te vi primeiro, depois que ela te viu. Nunca escondi o que sentia por você. Minha própria irmã ágil por minhas costas, e no dia que você veio pedir ela em namoro, fiquei sem chão. Brigamos, ela me pediu perdão como irmã perdoei.

- A que ponto chega a relação do meu irmão com ela? ele jogou na minha cara que minhas filhas eram dele. Me fale Maria, até isso estão arrancando de mim.

-Não Dominik, elas era suas filhas. Minhas irmã pode ter todos os defeitos, menos esconder as filhas do verdadeiro pai. Rosangela se encantou com o jeito play boy do seu irmão. Você com essa cara de bravo, não fazia jus ao apelido.

Até um dia eles dois tomarem um porre e ficarem. Descobrir em uma das vezes que você viajou para uma audiência fora e não pode leva-la. Ele veio aqui, pediu uma chance que ela desistisse de vocês. Mais não, ela falou que amava você, o que aconteceu com os dois foi coisa de momento. - Nervoso, escuto tudo calado, sem dar um pio.

-Seu irmão amava a minha irmã Dominik, as vezes ela saia com ele só para ver se ele desistia dela.

-Só pode se piada. como ela ia desistir se saiam juntos Maria? Me fale?

-Ela sempre levava uma amiga, jogava elas para cima dele. As vezes ele ficava, quando bebia, vinha atrás dela.

-Não acredito. Nunca percebi nada nessa bagunça toda. – piso de um lado para o outro.

-Porque você a amava Dominik, ao ponto de não ver um palmo na sua frente. A não ser minha irmã. Nem eu você notou

-Só me diga uma coisa, qual foi a ultima vez que eles ficaram? – só isso que quero saber.

-A ultima vez foi, quando descobriu da gravidez. Por isso que ele pensa que suas filhas eram dele.

Sem força, sento no batente da calçada. Deixando as lagrimas caírem sem vergonha alguma. A muito tempo que reprimi minha dor, sem transparecer meu sofrimento. Mesmo todos da minha família saberem que eu estou no fundo do poço.

- Sei como dói saber de tudo dessa forma. Por isso que nunca fiz questão de me aproximar, por mais que eu não tenha esquecido você. Você é meu cuinhado, melhor ficar assim distante.

- Nem sei a o que possa me comparar. Não sabe quantas noites fiquei em claro, quantos pesadelos tive com ela. o quanto falava que me amava. – choro.

-Pois continue com essa imagem dela Dominik. A imagem de sua família perfeita não tem como consertar até mesmo brigar, ela se foi você está vivo. Foi preciso seu irmão tocar na ferida para você voltar a vida.

-Não é assim tão fácil Maria. Descobrir que meu irmão tinha sentimento por minha mulher e ficar tudo bem. – balanço a cabeça.

-Não sei. Apenas se permita as meninas eram suas e ninguém pode tirar isso de você. Fala ficando de pé, entra sem dizer mais nada.

Saio sem saber o que fazer. Dentro do carro, percorro pela cidade. O primeiro bar que encontro para pedindo a bebida mais forte que ele tem. Não sei quantos copos virei, não sinto se quer meus pés. Pago a conta voltando para casa.

Na sala, olho para os objetos quee4 fez parte da nossa vida. com raiva, saio quebrando tudo. Tv, som, nossas fotos. Menos a da ultra sonografia. Pego com minhas mãos doloridas, olhando para imagem dos meus anjos.

É meus amores.. mamãe ferrou com o papai. Choro. Olho para a bancada e lá encontro ela. a moça que atropelei, a mesma que meu irmão idiota acertou. Vejo sua curiosidade aflorar com a bagunça que vê pela frente.

Sem dizer nada, ela se aproxima e me toma em seus braços. É aqui que deixo toda minha angustia e meu choro esvaziar por completo. Não sei o tempo certo, que ela veio comigo para meu quarto.

Depois de anos, foi a primeira vez que pedi para alguém me fazer companhia. Ela, voltando para ficar comigo. Tomo o remédio, deito e peço que ela venha. Com receio tenta negar. Eu a puxo para o meus braços. Beijo sua cabeça me entregando ao sono.

Agora aqui estou eu, olhando para essa pequena intrusa de olhos intrigantes. Vejo seu ressonar puro e sereno. Depois de tudo que descobri e fiz, me sinto bem. Mesmo com a imensa vontade de beijar Ceci.

Fecho meus olhos para tentar dormir, porque amanha será um novo dia.

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