Oi meus amores tudo bem com vocês? espero que sim. a titia veio com mais um capitulo e nele, um pequeno aviso falta 4 capitulos para finalizar a historia, mas quando ela for para Amazon, vai incluso alguns bônus. e lembrando que, nenhum capitulo aqui esta revisado, quando for para revisão terá possiveis alterações. outra coisa. depois de finalizar vou da uma pequena pausa para rever as minhas outras historias inacabaveis, e a de Pablo que vem logo na sequencia. então por hoje é isso, tita ja tem outro capitulo quase finalizado, se der solto amanha ou domingo com mais um certissimo? bjs amo vocês.Maria
Alguns dias depois...
Viram-me de um lado, para o outro. Colocam-me na cadeira, tira da cadeira. Theodoro vem, Pablo vem e ele continua aqui com a cara de bicho do mato, sem tirar os olhos de mim.
Ai seu eu pudesse, já tinha furado os olhos dele com a minha tesourinha isso sim me deixaria feliz. Não sei que data é hoje muito menos o dia da semana. Já que aqui é a mesma coisa todos os dias.
Escutei ao passar pelos corredores com a mulher que parece uma muda, que minha lesão atingiu apenas meus membros inferiores. Com isso posso sentir tudo, mexer braços, menos andar como uma pessoa qualquer.
Realmente hoje em dia tanto faz ficar sentada ou deitada, nunca sairei daqui mesmo. Como não tomo nada que me dão, passaram a injetar, assim não tem perigo de não tomar.
Hoje é um dos dias que vejo esse tal de Fernando, louco de um lado para o outro falando com alguém no celular. Desde o episodio da mordida em sei brinquedinho, que não trocamos nem uma farpa, melhor assim.
- Já disse que as coisas não são assim – fala.
-Não quero saber se ela cresceu ou não, ela não vai fazer e pronto. Sou eu que ajudo, eu que banco então tem que me obedecer. – grita.
-Droga. Não, acho que não vou poder ir, estão precisando de mim na base, quando der irei sim e diga a ela que prepare seu rabo, que vou bater até cansar e você sabe que eu faço mesmo. – ao terminar, desliga na cara da pessoa.
Claro! Um mal educado desse, não poderia fazer menos que isso, principalmente se ele banca quem quer que seja por trás dessa ligação.
-Inferno. – grita. Hoje não to boa e me queimo logo.
-Epa senhor... nada de grito ok?
-Você.... você... Affi. Nem sei o que to fazendo aqui. – faz o gesto para se levantar. Eu curiosa falo.
-Calma ae grandão. Deve ter sido algi muito serio para tirar sua paciência de anjo. – não posso deixar de alfinetar claro.
-Sei qual anjo eu sou. – bufa;
-Na verdade, não sei. Nem conheço os arcanjos. E pelo que fiz, nem devo conhecer los.
-Muito menos eu Bruxa. – nesse momento, pela primeira vez, vejo Fernando sorrir, não qualquer sorrio, aquele sorriso que se dar entre amigos, aquele sorriso descontraído.
Olho para ele dos pés a cabeça, claro sem ele notar que estou olhando. Se não meu amor a guerra é feia. Viro meu rosto olhando para pequena janela que se encontra me meu quarto.
-Era minha mãe. – ele fala manso.
-Minha irmã mal saiu das fraldas, já está dando maior trabalho com a ideia idealista de viver mundo a fora. Conhecendo os lugares, ajudando os necessitados.
-Não sei o que dizer. Como viu no meu dossiê não me dei muito bem com minha irmã. Quer dizer, erámos amigas, deixamos de ser depois... – engulo.
-Depois que ficou louca esvarrida por Dominik. – Bufa.
- É pode ser. Você não pareceu antes. – ele faz uma careta que dar vontade de rir.
- Enfim, não sei o que é ser irmão responsável. Eu tinha inveja sabe. De como minha mãe, quer dizer Elaine era com minha irmã, hoje eu sei o porque de tanta diferença.
- Na época, você não falou nada? Reclamou. – rio sem vontade.
- Sim, só que para meu pai, era mais fácil soltar a carteira que me dar atenção e depois descobri que fui um fruto de uma aventura, fim de papo. Do casamento, legitimo foi a minha irmã que ele sempre amou por conta do dinheiro que iria ganhar com sua primeira filha. Enfim, muitas coisas que aconteceram para não ter o amor dos dois.
- Isso pode ser um motivo pela sua doença de ter Dominik? – não pensei nisso.
- Acho que não. Eu o vi primeiro, amei primeiro, o quis primeiro. Tudo o que eu queria, minha irmã simplesmente pegou. Tive muita raiva ao ponto de querer sua morte, olha no que deu? Ela morreu. – ri sem animo.
-Agora estou aqui, pagando pelo que fiz. Porque nem morrer posso, resto de vida que segue. – paro, olhando para o chão. De repente, Fernando vem ate onde estou, olha nos meus olhos, virando para o lado. Com um de suas mãos, ele inclina colocando meu cabelo por trás da orelha. Fico sem jeito, por ele nunca ter me tratado assim.
Acho que o mesmo se toca do seu gesto ficando em pé. Sem ter o que mais falar entre nós dois ele apenas segue rumo a porta. Passando por ela, diz.
-Mais tarde eu volto bruxa, para vê se deu trabalho para minha parceira.
-Grande parceira de merda. – digo e ele rir.
- Concordo. Quando ela quer ser uma, é pior que eu e Pablo junto. – dizendo isso ele sai, deixando-me haver navio.
Fernando
A conversa fluiu de tal forma, que esqueci quem era a cobra em minha frente. Apenas enxerguei a mulher miúda em minha frente. Não aquela que precisava de atenção, e sim aquela que foi marcada pela vida, por conta das coisas que ela fez agora pagando seu preço.
Tenho grandes problemas quando envolve minha irmã. Ela sim, é uma pimenta malagueta. Não para quieta, é linguaruda, peita qualquer um até um chefe de policia como ele fez recentemente.
É dessas que de forma alguma leva desaforos para cara. Sou de apoio em ela ter atitudes, por tanto que eu esteja próximo e não do outro lado do país. Somo descendentes de português, preciso de Lisboa. Vivemos em constantes idas e vindas.
Mas como minha irmã, não resolveu e sim decidiu viver em Lisboa por conta de sua formação, minha mãe foi com ela, por não confiar na filha. Sabendo de todas as loucuras que cometeu, no rio de janeiro.
Eu, como decidi fazer parte da unidade, pedi transferência da federal e vim me engajar na unidade, aqui estou a quase 7 anos. Não sou muito de contar sobre minha família, nem para Pablo meu melhor amigo e superior. Sempre o respondo por chefe, mesmo longe do serviço, virou costume, mesmo ele detestando.
Fico imaginando, se ela não tivesse feito todas essas coisas, teria eu, olhado para ela? Bufo. Deixe de coisa seu idiota, ela é uma criminosa.
-Mais pode mudar Fernando. – levo um tremendo de um susto. Olho para o dono da voz. fico sem graça, e praguejo por pensar alto, coisa que nunca fiz, falar o que penso.
- Não fique sem jeito meu filho. Eu sei quem é Maria, antes de tudo o que ela fez. Esse é o motivo de ainda esta com ela aqui e viva.
- Não sei o que o senhor está falando. – faço me de bobo.
-Nem precisa, deixe o tempo trabalhar. Só quero que me prometa uma coisa.
-Sim senhor, diga.
-Quando descobrir o que sente, não negue a esse sentimento. E ajude-a com os dela. Maria é uma pessoa que não acredita que alguém possa ama-la. É só o que peço.
-Não entendi.
-Mais vai entender, passar bem Fernando. – como vulto que veio, como vulto ele se vai.
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Consequências de uma vida.
RomanceSinopse Imagine. O que pode acontecer com uma alma quebrada? É assim, a vida de Braadok. Com os seus 35 anos de idade, fugindo a todo custo de um sentimento chamado amor. O qual fez com que ele pagasse muito caro, com a perda do seu grande amor. De...