Capítulo 56

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Fabio

Minha volta a monte negro, foi um pouco complicada. A perca da minha esposa claro que foi a maior de todas. Depois de consolar meu filho, tanto ele como eu, estamos tentando ser forte por nossa princesa.

Nos últimos ddias de vida de minha esposa, Celina ficou muito mais apegada a mãe. Era uma briga para tirar ela do quarto. minha esposa sofria sabendo que a filha iria sofrer por um tempo pela sua falta.

Em uma das nossas conversas, ela sempre esclarecia que estaria lá no céi olhando todas as noite para ela, nesses pequenos momentos que minha esposa ficava feliz em ver a felicidade da filha.

Sofri, por ver aquela cena diante dos meus olhos, voltando no tempo quando fui em busca de minha filha Cecile, a qual esconderam de mim. No dia anterior, ao arrumar nossas coisas, liguei a TV.

Nela passava a noticia da prisão de Joaquim. Pelo menos esse crime ele vai pagar. Deus foi justo e ele não merecia estar livre com tanto mal que ele fez por ai. Tive vontade de ligar para Elaine, saber como estava, já que a ultma vez que falei com ela, simplesmente desligou na minha cara.

Hoje pela manha, notei o corpinho de Celina quentinho, dei remédio para febre e fui terminar de arrumar o restante das coisas. ontem mesmo consegui matricular meus filhos na escola, sem ter perigo de perder o ano letivo. Esse era meu maior medo em relação a nossa mudança.

Na cozinha, preparo um lanche, porque ainda não temos muita coisa e hoje decidir sair para fazer isso. viu esperar passar so mais alguns dias, para ir a procura de minha filha. Escuto os passos apresados, viro-me para ver o motivo.

Olho para gael de olhos arregalados, com as bochechas vermelhas. Preocupado aproximo-me do corpo de meu filho, procurando o motivo de sua aprarencia.

-Meu filho, que cara é essa, pelo amor de deus. – pergunto assustado.

-Pai... minha irmã. – solta.

-Esta com mais de 39 gruas de febre.

- O que? – grito, correndo para o quarto de minha filha. Olho para o termômetro ao lado de sua cabeceira, vejo que meu filho mediu sua temperatura. Pego em seu corpinho queimando em febre. E minha filha delirando.

-Mamãe, volta pra mim. N]ao me deixe sozinha com meu irmão e meu papai. A gente precisa da senhora. – então começa a chorar.

-Pai.. ela ta muito mal. – fala meu filho ao choro.

- Vamos agora. Temos que leva-la ao hospital.

Consigo pegar todos os documentos. Com ajuda de Gael, coloco-a dentro do carro na parte do passageiro. Meu filho, segura a cabeça da irmã, pedindo que ela acorde que estamos ao seu lado.

Nada. Minha menina delira em febre. Deus cuide dela, faça que não seja nada de grave. Sai percorrendo toda cidade, tentando lembrar onde fica o hospital. Quase meia hora encontro o hospital da cidade. Saio com tudo dentro do carro, correndo para porta do passageiro, para pegar minha filha.

Gael, trava o carro, vem correndo ao meu lado. Ao entrar pela porta, grito pedindo ajuda. Muitos olham sem saber o que fazer. Até eu pedir pelo amor de deus, e uma medica baixinha de cabeça baixa, passar e meu filho pedir ajuda.

Ela vem ao nosso encontro, tocando a testa de minha filha. Vendo a gravidade da febre, sai gritando com todo mundo que ver pela frente. Porque as pessoas que estava ali não fizeram nosso atendimento.

Ela mesma, pega minha filha nos braços, sai pelo corredor, passando por duas portas ate entra em uma com o nome de emergência.

- Vamos, vocês são pagos para trabalharem e não ficar batendo bato no tinder. – os enfermeiros que estavam ali, rápido começaram a pegar o que a medica baixinha pedia.

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