sem revisão.
Dominik
O almoço foi tranquilo, por incrível que pareça repeti o prato. Não sei o que tem essa menina, sua ingenuidade, é gritante. Mesmo sabendo se proteger na rua.
Aqui, nessa mesa, de ante dela, faço-me a promessa de descobrir quem são os culpados da perseguição. Esses motoqueiros não vão ficar impune, ou não me chamo Dominik.
Terminamos o almoço, como não tenho nada para fazer ajudo com arrumação da cozinha, convidando para assistir alguma coisa. Tenho vários clássicos, indo da comedia ao drama.
Cecile, saiu a procura de um. O que pegou senti vontade de rir. DEBY-LOIDE. Esse com toda certeza, não é alguns dos meus. Tem mais a cara de Paulo.
Expliquei como ela usar, já que vai ficar um tempo por aqui, quero quese familiarize com as coisas de casa. Seu sorriso, foi de ponta a ponta. A mesma, senta-se ao chão.
Indico o sofá, ela como uma menina que nunca teve privilégios de nada, diz que tudo bem. Para não me sentir mal, faço a mesma coisa. Com a diferença de pegar almofadas.
-Deite-se, é bem melhor. – falo.
-Obrigada senhor... quer dizer Dominik. – sorrir, me faz prestar mais atenção em seu sorriso.
Passamos o restante do sábado, em uma maratona de filmes, de comedia. Perguntei se gostaria de algum romance, disse que não, por não acreditar nessas coisas.
Mostrei alguns dramas, piorou falando que a vida dela já é um drama, pra quer ver a tela, basta olhar seu reflexo no espelho. Cada um com seu sofrimento.
A noite, comemos qualquer coisa comível na geladeira. Por fim o cansaço chega e cada um foi para o seu quarto. hoje pude reparar um pouco em Cecile.
Seus traços, seu sorriso sua maneira de ver a vida. coisa que eu não estava fazendo, viver. Meus pais tocam na mesma tecla, aqui é uma passagem, permanecemos o tempo certo.
Mesmo que a nossa partida, seja de uma forma errada, a qual não aceitamos. A mente do ser humano, processam que o fim é quando estamos velhinhos ou muito doentes.
Nenhuma dessas duas coisas aconteceu com minha mulher, ela se foi nova, levando nossas filhas. Meus três anjos de luz. Tomo meu banho, visto meu pijama. Caio na cama apagando total.
Desperto antes do despertador. Fico olhando para o teto. Dormir, consegui mais uma vez dormir sem ter pesadelos. Com a diferença, que algum momento, Cecile, apareceu entre meu sonho toda de branco.
Tento-me lembrar e nada. Olho para o relógio, cinco e meia. Um estralo, penso em correr. Rapidamente me ponho de pé, procurando algo confortável.
Pego meu tênis a muito tempo esquecido, uma camiseta e saio. A casa está completamente em silencio. Antes de passar pela porta da rua, preciso ver com ela estar, se precisa de algo.
Sua porta, está aberta. Olho para o quarto, ela ainda dorme sem o cobertor. Gelo com o que vejo. De camisola, no meio de sua cintura. Sem nada cobrindo.
Aquilo me incomoda, adentro o quarto, sem fazer barulho. Puxo a colcha, envolvo em seu corpo. Olho para seu rosto dormindo tranquilamente. Sinto um aperto no peito.
Saio constrangido de ter entrado ali. Passo minhas mãos freneticamente em meus cabelos, escuto um sussurro.
-Obrigada, meu anjo. – olho para Cecile, com os olhos fechados. – será? Balanço a cabeça, preciso sair daqui.
Cecile
Com muita preguiça, me remexo na cama. Uma sensação maravilhosa. Como a sensação, minha preocupação vem rápido. Onde está meus irmãos. Preciso encontra-los.
Não sei que horas são, espero que não seja tarde demais. Olho para pequena bolsa com as peças de roupas que Mirela trouxe. Pego um short ponho por baixo da camisola, que parece mais um vestido qualquer.
Chego na cozinha, meu lugar favorito da casa. Procuro o que é preciso para fazer uma café. Acho que necessito, coloco na chaleira no fogo, procurando o pó e açúcar.
Estou quase finalizando, quando a porta de casa é aberta. Por ela passa Dominik. Com seus cabelos bagunçados, segurando algo. Ele olha pra mim e sorrir. – fico encabulada, seu sorriso é LINDO.
-Bom dia Ceci. – congelo.
-Bom dia. – respondo.
É a primeira vez, que me chama por meu apelido. Não sei o que senti de fato. Mais achei certo, meu nome sair assim entre seus lábios. Ele coloca a sacola, revelando o que tinha dentro.
Varias opções como bolo, pão de queijo, pão francês e pão de coco. Nunca comi tanto, será que posso passar mal por comer demais?
-O cheirinho está muito bom, mas porque não fez nacafeteira Ceci, é mais rápido. – claro que é, não sei é mexer, penso.
-Sei que como pode ser rápido, acho que o sabor fica diferente, por isso prefiro da forma tradicional.
-Verdade, não tem como. Posso te contar uma coisa? –graças que essa colou.
-Sim, claro que pode.
-Minha mãe até hoje, faz seu café assim. Detesta a cafeteira. Ela ganhou de presente do meu irmão. Nem usou, deu logo. – sorrir.
Minha mãe gosta da simplicidade. Até um fogão de barro, construí no quintal. Pode imaginar como ama cozinhar. Agora venha, precisa comer antes de tomar seus remédios.
Pego o café, coo colono na garrafa Dominik espalha tudo que comprou pela mesa. Ele tira os tênis ficando descaço, atacando tudo o que ver pela frente. Parece um menino levando.
Como de tudo um pouco, saboreando coisas que não tive o privilegio de comer durante minha vida. no orfanato, só tinha leite muito raro, café que nós mesmo fazíamos e pão seco, de doações.
Nunca reclamei, sempre agradeci. Tudo era bem vindo. Terminamos nosso café. Ele fala que vamos mais cedo para sua mãe. Arrumo as coisas para não deixar nada desarrumado.
Ele sai para o quarto, eu sigo para o meu. Tomo banho, lavo meus cabelos. Escolho um vestido estampado, com um tênis branco. Deixo meus cabelos soltos.
Como não tenho nada para levar, olho-me no espelho, gostando do que vejo. Encosto a porta, seguindo para sala a espera de Dominik. Olho sua estante detalhadamente, coisa que não fiz ontem na hora de procurar os filmes.
Sorrio de algumas fotos meia escondida. Ele e seus irmãos, até uma me chamar mais atenção que as outras. Ele abraçado com uma mulher, segurando sua barriga. Um nó se faz em minha gargalha, seguro tentando aliviar.
Não consigo ver o rosto da mulher, apenas o seu sorriso lindo de felicidade. Tento chegar mais próximo para ver o rosto da mulher em seus braços. Dou um passo, congelo ao escutar a voz em minhas costas.
-Você está linda. – paro que ia fazer. Soltando o ar, viro-me olhando em seu rosto. Dominik veste uma camisa cinza, com uma bermuda jeans, com um tênis. Totalmente diferente do homem que conheci.
-Você também. – sem querer as palavras saem de minha boca. – ele estica a mão, para segurar a minha. Outra vez sinto algo diferente com seu toque. A primeira vez foi na cozinha, quando não me deixou cair ao chão.
-Vamos, minha mãe ligou perguntando por nossa demora.
-Tudo bem estou pronta, vamos. – ele acena.
Saímos de sua casa em direção da casa dos seus pais, um sentimento o qual não sei decifrar, surge em mim, não sei se bom ou ruim. Olho para as ruas, as que vaguei, agora estou no lado oposto, vamos ver até quando.
Bom dia meus amores.. voltando as postagens aos poucos. espero que tenham gostado do capitulo, que vai ser o inicio de tudo. curtam comentem. por enquanto, vai ficar um capitulo por semana. depois que sabe possa postar mais um. bjs até próxima semana.
06/09/2018
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Consequências de uma vida.
RomanceSinopse Imagine. O que pode acontecer com uma alma quebrada? É assim, a vida de Braadok. Com os seus 35 anos de idade, fugindo a todo custo de um sentimento chamado amor. O qual fez com que ele pagasse muito caro, com a perda do seu grande amor. De...