A cura está ligada ao tempo e às vezes também ás circunstâncias. "Hipócrates"
Lillian, uma jovem de 20 anos que luta todos os dias para superar o desprezo dos pais e ser alguém nesse mundo, ela tem alguns sonhos, mas seria ela merecedora de realiza...
Lillian – Kate, vou descer um pouco para dançar, tudo bem?
Kate – Nossa, que mudança o que fizeram com a minha amiga tímida? Vai lá gata arrasa e arruma um boy gostoso para terminar essa noite com chave de ouro.
Lillian – Pode deixar, vou aproveitar tudo que tenho direito, cansei de ser uma otária.
Vou a passos largos para pista e com a música tocando eu me entrego no ritmo quente e sensual, danço sozinha e observo os caras, uma mais lindo que o outro me secando, eu gosto disso. Sou bonita o problema é o Thomaz não eu.
Ao som da música "Faded" , eu lentamento movimento o meu corpo e fecho os olhos seguindo e me entregando mais ao ritmo, quando abro meus olhos e vejo um loiro maravilhoso segurar na minha cintura e seguir meu ritmo, num movimento sexy somos só um e isso me arrepia inteira, nenhum homem me tocou assim, realmente Thomaz me abalou e conseguiu despertar o monstro que mora aqui dentro.
Quando o cara lindo fala ao meu ouvido – Qual é seu nome princesa? O meu é Victor e serei seu escravo. Eu dou uma risada, que voz e que pegada meu Deus. Não deixo para menos e respondo no seu ouvido – Sou a Lilian, muito prazer meu escravo. Ele solta uma gargalhada e algumas pessoas em volta nos olham.
Continuamos dançando e conversando ao pé do ouvido, quando de repente sinto alguém me puxar com força e olho assustada e não tenho tempo de reagir e estou sendo arrastada para fora da boate, sem um pingo de cuidado e é nada mais que Thomaz dando showzinho para todo mundo.
Thomaz
Não a vi mais na área VIP então ela deveria estar na parte de baixo da boate, na pista de dança, fui até o parapeito e para a minha desgraça ela dançava sensualizando, eu fiquei alguns minutos observando e sonhando acordado com aquela visão do paraíso, estava louco de desejo e a ponto de explodir se não a tomasse agora aqui mesmo e a marcasse como minha, só minha.
Cara eu só posso estar ficando louco, conversando comigo mesmo e sonhando com essa mendiga, meus pais jamais aceitariam ela e ela não se encaixa no meu mundo, mas é tão linda, talvez eu pudesse ajuda-la e ela ficaria perfeita pra mim. Estou viajando em pensamentos, quando vejo Victor Ruffs aquele FDP chegando perto da Lillian e para meu desespero ela não o afasta, pelo contrário ele a puxa pela cintura a fazendo ficar bem colada a ele, uma fúria toma conta do meu corpo e fico cego, saio praticamente correndo para essa pista de dança e quando estou chegando perto vejo eles trocando palavras e rindo como dois idiotas.
A puxo com toda a força e não permito que ela pense ou reaja, simplesmente a tiro da boate, preciso conversar com ela e quero privacidade, sem olhares curiosos. Para minha surpresa ela não resiste e me segue até o estacionamento e mal chegamos e não aguento mais, a encosto na parede e a beijo, ela abre mais a boca e recebe minha língua e ali eu me perco e esqueço quem sou o que sou, mas ela vira meu tudo, meu pecado, minha perdição o improvável começa a acontecer ali, meu coração se abre e senti um arrepio, é novo esse sentimento de posse e medo de perde-la, com ela, eu me entrego a isso.
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Sem nenhum motivo ela levemente se afasta e olha desconfiada e passa a mão pelo meu rosto, como se estive estudando meus traços e tentando decifrar o que estava passando pela minha cabeça ao beija-lá, já que a alguns minutos atrás eu a tratei como uma qualquer.
Lillian – Thomaz, o que você está fazendo? Não brinca comigo.
Thomaz – Não sei o que deu em mim. Falo isso e me afasto um pouco dela, caiu na realidade o que eu estou fazendo?
Lillian percebe que estou confuso e resolve tomar a rédia da situação e me puxa para perto novamente, envolve seus braços no meu pescoço e sussurra – Não importa, eu preciso que você me beije novamente. E num ato pensado a beijo novamente, mas dessa vez com calma mordendo seus lábios e beijando seu pescoço, preciso aproveitar esse momento, talvez não ocorra novamente.
Passamos horas no estacionamento se agarrando, aproveitei cada momento com ela, como se amanhã não existisse, quando ouço alguém gritar meu nome e não acreditei na ousadia dessa vadia da Ana. Ela veio com tudo e me puxou dos braços da Lillian quebrando aquele elo que tinhamos, tão bom.
Ana – Thomaz meu amor, o que pensa que está fazendo? Estava igual louca procurando você e vejo isso?! Ela praticamente gritou comigo e rosnou para a Lillian.
Eu precisava contar até 10 para não mandar ela para aquele lugar e perder o pingo de educação que ainda me resta, que cena é essa? Preocupado com a Lillian a olho se encolher na parede, como se estivesse com vergonha do que tinhamos feito, me olha com tristeza e isso acabou comigo.
Thomaz – Ana, vou contar até 10 e você vai embora, não tenho paciência nenhuma para explicar nada e nem obrigação. Você está agindo como uma maluca e não me responsabilizo pelos meus atos se não sair daqui agora.
Ana – Não acredito que você me trocou por essa ruiva brega. Fala gritando, sem nenhuma educação, chamando a atenção dos meus seguranças que logo vieram para verificar o que estava ocorrendo.
Thomaz – Neo e Allan, por favor retirem essa louca de perto de mim e caso ela tente se aproximar novamente, podem leva-lá presa, ela não é mais considerada minha amiga ou qualquer coisa desse gênero. Fui grosso e sem piedade, acabou aqui essa palhaçada.
Os dois seguranças concordaram e foram até a Ana, a pegaram pelo braço e a tiraram do estacionamento, mas ela gritava igual louca – Vocês vão me pagar ainda por essa humilhação, está ouvindo Thomaz, seus pais irão saber que você está andando com uma pobretona.
Olho para ver onde Lillian está e para minha surpresa ela permaneceu em silêncio enconstada na parede como se sentisse culpada por toda aquela cena ridícula da Ana. Caminho até ela e seguro sua mão e falo – Princesa, não se preocupe isso não vai mais acontecer, ela está brava porque eu não a quero e quis te assustar com esse escândalo.
Lillian – Sabe Thomaz, sua vida é bem diferente da minha, não sou seu tipo e estou longe de ser uma pessoa da elite, acho melhor encerrarmos aqui o que nem sei ao certo se começamos algo. Ela tem razão sou uma pobretona e seus pais e sua sociedade não aprovariam nada, nem mesmo um caso entre nós.
Eu estava de boca aberta, chocado para ser sincero, como assim? Ela quer se afastar? Sendo que todas gostariam de estar no lugar dela, pela primeira vez eu queria alguém de verdade.
Thomaz – Lillian, isso é novidade para mim, não sei como agir ao que estou sentindo a única coisa que peço é uma chance de fazer isso aqui dar certo, estou disposto arriscar. Eu a abraço com muita força, e ela se entrega e ficamos assim até que a convenci a deixar ela em casa, nos despedimos da Kate o do Lucas e seguimos para a casa do Sr. António.
Thomaz – Entregue em segurança, princesa.
Ela dá uma risadinha e me surpreende – E meu princípe merece um prêmio por tal gentileza. Ela se vira e me beija com vontade, perco a cabeça, os sentidos e me entrego aquele momento. Puta merda eu quero ela na minha vida.
Nos despedimos e combino que amanhã iria busca-la no seu serviço, quero dar um presente. Ela concorda e entra. Eu sigo meu caminho, pensando em como alguém do nada entra na minha vida e faz essa bagunça? Mas eu quero me perder e aproveitar esses momentos, dessa vez vou arriscar, passado é passado e quando somos jovens cometemos erros e Lillian não tem nada haver com o que ocorreu quando era adolescente.
