Capítulo 30

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Lillian

No dia do sequestro posso afirmar que foi o pior momento que enfrentei na vida, o medo de perder o Thomaz, o medo que a tanto tempo eu havia vencido, finalmente me venceu. Quando estava apanhando daquele bandido, pensei em tudo e que infelizmente não conseguiria ter uma vida com o Thomaz e que tudo acabaria ali mesmo e com o tiro tudo ficou escuro.

Quando acordei no hospital senti um alivio tão grande aqui dentro que não consegui me conter e chorei, chorei de felicidade pela nova chance que Deus estava me dando e para minha surpresa meu pai era realmente o Allan, eu tinha um pai finalmente e que estava feliz por me ter como filha.

Mas felicidade mesmo eu senti quando o vi abrir a porta, todo delicado com aquele rosto lindo, meu homem lindo, meu noivo, meu amor ele estava chorando e me abraçou como se fossemos um só de novo, como se nunca deveriamos ter nos afastado de novo, nos completamos de novo.

Meu vovô e minha amiga também vieram, como senti a falta deles, o que seria de mim sem eles dois? Eu com certeza não teria tido a mesma sorte se não os tivessem encontrado.

Estou com saudades da Mônica e dos garotos, devem estar super preocupados, espero que o Thomaz consiga conversar com eles, quero ve-lo.

Hoje estou indo para casa do meu pai, ele disse que é muito grande eu e o Thomaz podemos ficar lá até decidirmos o que vamos fazer da nossa vida, na verdade eu não sei o que fazer, ao mesmo tempo que quero voltar para Curitiba quero ficar com meu pai, vou precisar decidir.

Combinamos com a Mônica dela vim na casa do meu pai para me visitar, assim ela pode ficar hospedada aqui mesmo, a casa do meu pai é tão grande que me pergunto porque é tão grande se era sozinho, esses ricos. Ela vai me trazer o Bruce, afinal não sei quanto tempo vou ficar aqui e já o deixei sozinho muito tempo.

São 16:00 quando eles chegam, Mônica, Higor e Julio e os três veem correndo e me abraçam ao mesmo tempo, como uma verdadeira família, e meu coração se derrete, eles são muito importantes pra mim.

Mônica – Menina, que susto você deu na gente, nunca mais faça isso!

Lillian – Prometo evitar confusão. Dou uma risada, afinal tudo começou se ajeitar.

Descendo as escadas meu pai vem, todo bonitão e estiloso, realmente eu puxei a beleza dele, morrendo de rir com meus pensamentos aqui. O que me chamou atenção foi a cara dele quando viu a Mônica, é ela é linda né? Papaizinho. Percebo que a Mônica ficou coradinha, hummm romance aqui gente?

Allan – Oi Filha, me apresenta sua amiga e seus amigos. Sejam bem vindos.

Lillian – Gente, esse é meu pai Allan, e pai esses são Mônica, Higor e Julio, são como minha família.

Allan – Muito prazer, sintam-se em casa, a Dona Laura vai levar a mala de vocês aos seus quartos. Ele nada timído, dá um beijinho na mão da Mônica e a olha nos olhos, pensando bem ela seria uma ótima madrasta e se meu pai se casasse com ela mudariamos para Curitiba? Gosto disso.

Mônica – Lillian, não sabia que você tinha um pai tão jovem e bonito. Ela fala assim sem nenhum vergonha, essa minha amiga é muito corajosa e foi bem sexy, vai matar o homem do coração.

Meu pai precisou sair para resolver alguns assuntos, ele não quis explicar muito, mas nem quero pensar nesses tais assuntos, pode ser que eu não goste.

Dona Laura levou os meninos para o quarto e eu aproveitei para contar tudo sobre o sequestro e meu noivado para Mônica, sobre meu pai verdadeiro e percebo seu interesse em saber dele, aproveito e faço aquela propaganda, tipo homem perfeito para você.

Amor improvável (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora