A cura está ligada ao tempo e às vezes também ás circunstâncias. "Hipócrates"
Lillian, uma jovem de 20 anos que luta todos os dias para superar o desprezo dos pais e ser alguém nesse mundo, ela tem alguns sonhos, mas seria ela merecedora de realiza...
Meu Deus do céu, que beijo foi esse que ele me deu? Eu não consigo dormir e preciso trabalhar amanhã cedo, Thomaz não sai da minha cabeça e pela primeira vez me sinto realmente feliz. Resolvo levantar e treinar, quem sabe assim consigo dormir um pouco pelo menos. Passei horas treinando e nem percebi que se passaram a madrugada todo e eu nem dormi, mas estava com uma energia nova, boa.
António – Bom dia, menina! Vejo que alguém não conseguiu dormir e passou a noite toda treinando.
Lillian – Aí Vovô, mas não precisa ficar preocupado estou ótima. Falo sorrindo e lembro do Thomaz.
António – A festa da Kate deve ter sido boa, você está com cara de quem esbarrou em um tal passarinho verde.
Lillian – Sim, ou melhor deixa para lá. Já estou atrasada e saio correndo para tomar banho e ir trabalhar.
O dia passa numa lentidão absurda, estou muito ansiosa para reencontrar Thomaz, será que ele vem? Era verdade tudo aqui que me disse? Espero que sim, pois ficaria muito triste se fosse mentira.
Exatamente 18:00 ele surge lindo na porta da cafeteria, que homem é esse meu Deus? Como pode ficar tão perfeito nesse terno, me arrepio inteira. Observo que todas a mulheres presentes na cafeteria o encaram de forma constrangedora e ele nem percebe, porque para minha alegria está olhando pra mim.
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(Thomaz de Terno - o pecado)
Faço sinal que vou me trocar e ele assente com a cabeça e senta-se numa mesa para me esperar. Eu vou o mais rápido que posso, não quero deixar ele muito tempo sozinho com essas mulheres alucinadas olhando ele, isso é ciúmes? Estou perdida.
Quando volto ele vem em minha direção e me beija com vontade, com saudades, com desejo e eu retribuo, o beijo é rápido, mas vale por todas as sensações que sentimos ali. Ele sorri e fala – Princesa, vamos sair daqui, acho que não posso te agarrar no seu local de trabalho. Abre o sorriso mais lindo do mundo e eu me derreto.
Lillian – Vamos meu princípe, não estou gostando dessas mulheres babando no meu homem. Ele levanta a sobrancelha com surpresa por ter o chamado de meu homem, é bom ele ir se acostumando, afinal ele que insistiu nesse relacionamento.
Ele me leva até um restaurante, graças a Deus nada chique ou ostentando, porque eu nem vestida estaria para isso e me dá uma caixinha de presente e para minha surpresa é um celular e ele logo se manifesta – Amor, isso é um presente para que possamos conversar mais, eu tenho muita saudades e quero poder te ver ou falar a qualquer hora, por favor aceita.
Eu não ouvi mais nada depois da palavra AMOR, por mim eu morreria ali agora de felicidade e concordo com tudo o que ele fala depois disso. Ele sorri como se estivesse satisfeito comigo.
