2 anos depois ...

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Julia Narrando ♀

Esse tempo que passou nada demais aconteceu na minha vida, Kauê não encontrou o meu pai e ainda perdeu a única foto que eu tinha dele é acho que não era pra ser mesmo, trabalhei esse tempo todo com o Kauê na boca e nós dois? Ah a gente se pega quando dá.

Thay: o que foi aquilo no baile ontem?. Gargalhou

Julia: o que?. Perguntei já sabendo do que ela falava

Thay: você bateu na menina. Ergueu uma sobrancelha

Julia: ela tacou a bebida dela em mim

Thay: depois de você ter empurrado ela

Julia: foi sem querer. Fui sinica confesso

Thay: sem querer? Uhum nem foi porque ela estava sarrando no Coringa. Gargalhou

Encarei ela.

Julia: aff você brisa, vou trabalhar que eu ganho mais

Saí de casa e subi na moto e arrastei pra boca, estacionei por ali e comprimentei uns meninos.

Julia: Coringa ta aí?

Perguntei pro Muralha.

Muralha: ta não, só ta o CK

Julia: hum valeu

Entrei no quartinho dando vista ao CK sentado no sofá fumando um balão, me joguei do seu lado.

CK: fala barraqueira. Sorriu

Julia: passa isso aqui

Peguei o beck da sua mão e dei uma tragada.

CK: porque vocês não assumem logo que se gostam?. Me olhou

Julia: quem gosta de quem? Ta doido?

Ele riu e nossos radinhos dispararam de tocar nem precisei pegar porque já ouvi os tiros, peguei minha arma e saí dali entrando pelos becos, CK veio atrás de mim paramos numa viela sem saída.

Julia: o que é?

CK: Terror!

Revirei os olhos, Terror vem tentando invadir aqui constantemente dizendo que aqui tem mais lucro que o dele aff, saimos da viela já entrando na linha de tiro e começamos a atirar contra quem entrasse no nosso caminho, CK era o meu melhor parceiro considerava esse puto meu irmão. Matamos uns soldados do Terror e meu radinho tocou o CK pegou enquanto eu cobria ele.

CK: Coringa ta na 13 sem arma eu vou ou você?

Julia: dá aí

Peguei a fuzil que ele carregava e coloquei nas costas, troquei o pente da minha arma e fui sem fazer barulho bem no sapatinho a 13 não era longe e logo cheguei.

Julia: anda sem arma agora patrão?

Ele virou me encarando odiava que eu o chamasse de patrão, algo acertou ele fazendo ele cair, eu olhei desesperada e fui até ele.

Julia: você ta bem?

Coringa: Julia corre!

Julia: nem a paú!

Coringa: Julia vai agora!. Gritou

Terror: se eu fosse você obedecia ele.

Olhei vendo o Terror apontando uma arma pra nós e com um sorriso tosco na cara.

Terror: passa a arma gatinha. Piscou

Olhei ao redor não vendo ninguém então joguei a arma ele deu um sorriso vitorioso.

Terror: isso que dá colocar mulher pra fazer serviço de homem. Ele olhava pro Coringa

Era um olhar meio de obcecado vi ele engatilhando então peguei a outra arma que estava atrás na minha cintura e atirei no Terro que caiu, fui até ele e chutei as armas e pisei na sua mão.

Terror: vadia. Falou fraco

Coloquei o pé no seu ferimento forçando e ele gemeu.

Terror: eu ainda vou foder sua vida desgraçada

Ele puxou a minha perna me fazendo cair no chão e sem pensar caída ali dei um tiro na sua cara e senti ele me soltando na hora, olhei o Coringa que me olhava como se fosse uma estátua.

CK: eita porra

Se aproximou boquiaberto.

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