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― Por favor, não me faça rir, por acaso já tem idade para casar?...    ― Ri novamente na minha cara e continua dizendo...    ― O mundo está tão moderno, nem deve saber o que é um casamento, quantos anos você tem 16? Você o que é uma Universidade?

― Mãe calma... pega leve, a Elli quando se irrita foge e muda de identidade. ― Disse Natanny morrendo de rir.

― E dessa vez qual é o nome que ela vai adotar? Chifruda da Silva?    ― Diz iniciando o seu riso, o riso dela era tão irritante.

― Não vai dizer nada Ellizinha? ― Não me irrita Natanny! ― O quê que vai fazer? Eu não tenho medo de você e se pensa que vai viver feliz para sempre como sempre sonhou está muito engada, vou fazer da sua vida um inferno!

― Você é uma desocupada Natanny, porque se tivesse algo para fazer, não estaria aqui... é mesmo criança, rodaste o mundo inteiro a procura da sua mãe só para arruinares a minha vida e a do seu pai...
Você é mesmo triste!

― Acha mesmo que fui quem chamou a mommy? Você acha que eu ia perder o meu tempo com você?
Há mais peixes no mar Ellizinha... neste jogo há mais pessoas jogando... e o melhor é que você nem faz ideia...   ―   (risos).    ―  E vou te dizer uma coisa... eu estou amando ser a má da história, ver você com essa cara de desespero me dá gozo!

― Tudo só para me separar do seu pai?

― Se me deixasses explicar as coisas bem que eu... ― Filha xiu, não diga nada de errado... segue o que o guião!    ― Disse a Natália rindo... Elas estavam gozando com a minha cara da pior maneira possível!

― Corre Natanny!   ― Gritei.

― O quê?      ― Eu disse corre!     ― Grito indo a correr e parti pra cima dela, a minha barriga estava doendo muito mas eu queria mesmo matar a Natanny, agarrei na primeira coisa que eu vi e comecei a dar-lhe por todo o corpo (acho que era um tabuleiro de alumínio), ela colocava os braços a frente para se proteger e batia com os joelhos nas minhas costas mas eu continuava firme... ela agora que aguente o meu peso que duplicou!

― Mãe faz alguma coisa...       ― Gritou ela.

― Natália foi a correr buscar ajuda enquanto o James tentava nos separar.

― Sam por favor larga ela!   ― Me deixe James, eu já esperei demais por esse momento!

― Me solte sua doida!     ― Onde está a sua força agora? Mesmo grávida eu dou cabo de você garota...

― Me deixe sair daqui se não você vai ver... Quando eu sair daqui você vai ver!    ― Sam larga ela, você vai se magoar!

― Você acha que eu tenho medo dela?      ― Grito ainda por cima dela.   ― Samantha já chega, Você não é mais criança, solta ela as pessoas estão olhando!   ― Gritou James.

― Que olhem, é para vocês verem o quanto falsa é essa família! 

― Chega Samantha larga a minha filha!    ― Ela grita.

― ...O que você disse?

― ...Sua filha? ― Pergunto olhando para ele.

― Sam se acalma, isso faz mal pro bebé! ― Diz tentando me ajudar a levantar.

― Me solte, quem sabe o que é melhor para o meu filho sou eu... vai cuidar dessa sua filhinha vai... que parece que ainda não cresceu! ― Disse soltando a Natanny.

― Não foi isso que eu quis dizer... ― Não James, foi exatamente isso que você estava pensando mas também... ela é sua filha mesmo né? Vocês todos se merecem... são todos falsos e essa Natália não fica atrás, essa família é toda falsa mesmo!

― Sam... calma! ― Se voltar a me dizer isso eu te atiro com essa garrafa, James! ― Digo segurando a garrafa.

― Eu não acredito que teve coragem de fazer isso James, eu confiei em você... ― Eu não tenho culpa Sam, me deixe explicar... ― Você não tem culpa? Você consegue ser mais falso que a Natanny! ― Agarrei na minha bolsa e fui embora sem lhe deixar pronunciar alguma cooisa...





No dia seguinte...

Pensei que ele fosse correr atrás de mim assim que fui embora do restaurante o deixando com a sua família mas ele nem sequer se deu o trabalho de gritar o meu nome, correr atrás de mim para se explicar, ele não fez nada e me deixou sozinha...


― Sam? ― Pergunta entrando lentamente no quarto...

― O que você quer?

― Falar com você... por favor me escuta!

― Eu não tenho nada para ouvir James, me deixe em paz... ― Espere... de quem são estas malas? O que está fazendo, Sam? ― Eu vou sair de casa!

― Não, você não pode sair de casa, nós somos casados, você me ama eu amo você, as coisas se resolvem conversando!

― Tem razão, eu amo você... mas você não me ama, você ama a sua filha e nada mais!

― Você está sendo egoísta Sam, pra onde você vai? A gente tem uma filha!

― Pelo que eu entendi você só tem uma filha, então você pode ligar pra ela ou quem sabe convidar ela e a Natália para virem morar aqui com você... quem sabe relembrar o passado.

― Não Sam, não faz isso comigo! ― Filha, eu estou pronta! ― Anuncia a Emília entrando no quarto e apanha um susto quando olha pro James.

― Emília por favor fale com ela, vocês são a minha família!

― Dessa vez eu estou com as mãos atadas James, você pegou pesado...

― Qual foi o meu erro?
Conversar com a Natália e tentar resolver as coisas? Ocultar que a Natália voltou só para não colocar a vida da minha família em risco? Samantha se você ainda não se tocou você está grávida!

― E por acaso gravidez é doença? Você mentiu pra mim James...

― Foi por uma boa causa! ― E quem me garante que vocês só conversaram?

― Como assim? O que você está insinuando, Sam?

― Como me explica as marcas de batom? As horas tardes que você chegava em casa?

― Eu estava tentando fazer um acordo com ela, para ver se ela me deixava em paz de uma vez por todas!

― Por mais que eu tente eu não consigo acreditar em você James, você  traíu a minha confiança... ― Fui até a porta e deixei o motorista colocar as minhas coisas no carro e depois entrei... ― Sam, não pode me deixar, pra onde você vai?

― Não se preocupe que você vai ver a Jasmim sempre que quiser!

― E nós Sam?

― Nós precisamos de um tempo... para pensar no que realmente queremos das nossas vidas... ― A seguir o carro acelerou, deixando o James para trás...

O melhor amigo do meu pai 2. EM REVISÃO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora