Armadilha?

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Os dias iam passando e eu tentava me recompor e não pensar nos problemas, todos os dias eu ia pro hospital ver o meu filho mas nenhuma melhoria dele, o tempo passava mas parecia que esses 3 meses que ele teria de ficar lá não terminavam, James ia sempre pro hospital ver o Stevens e marcava saídas com a Jasmin mas eu evitava qualquer tipo de contacto com ele até os documentos da nossa separação estarem prontos...
Estava  a vendo televisão quando recebo uma ligação de um número desconhecido:

— Estou?     

— ...     

— Quem é ?     

— ...      

— O que você quer?    

— ...

— Eu não tenho nada para falar com você!    — Desligo o celular e o mesmo número volta a ligar pra mim umas 7 vezes:

— Por favor me deixa em paz, você já tem tudo o que queria.

— ...     

— Se você não me deixar em paz, eu te denuncio por perseguição!

— ...   

— A onde?     

— ...     

— ...okay eu vou mas será a última vez que eu falo com você, depois disso esquece da minha existência e me deixe em paz de uma vez por todas!    — Desligo o celular e só agora começo a racionalizar do que tinha dito... não acredito que estou fazendo isso de novo... como é que eu aceitei de primeira? Isto é uma loucura. Levanto e vou conversar com a Emília...

— Você aceitou o quê?      — Ela grita se levantando da cama irritada.

— Sim eu aceitei...

― Não, desaceita porque você não vai!    

— Mas mãe...     — Não é mãe, você não vai, eu não  vou deixar, você agora tem 2 filhos, já não tens 18 anos Ellionora!

— Eu não gosto quando me chamas assim!  

— E eu não gosto quando me desobedeces, então não vamos fazer algo que ambas não gostamos!

— Mas mãe se eu fizer isso, eu estarei finalmente livre....    — Quem te garante? Quem? Não...
Você não vai e ponto final, eu sou sua mãe e estou proibindo você!

— Você não é minha mãe!      — Grito, ela fica assustada e muda repentinamente o seu semblante...

— Quer dizer, desculpa... e-e-eu estou confusa e assustada, eu não queria dizer isso me desculpa mãe... Eu não sei o que se passa comigo, eu já não sou eu!

— Okay, não faz mal, eu só não quero que você vá!  

— ... está bem, não vou... você tem razão, não tenho motivos para ir!

"No dia seguinte"

— Acordo cedo, me preparo e vou até o quarto da Emília...

— Mãe, eu vou até o shopping comprar uns medicamentos que já acabaram!

— Você pode mandar o motorista comprar.

— Eu... prefiro comprar, assim eles não vêm errados e aproveito ver algumas roupinhas para o Stev, as roupas que a gente preparou não servem num bebê prematuro...

— Mas você já tratou disso com o Arthur na semana passada...

— Eh mas nunca é demais... só para ver e apanhar um pouco de ar...

O melhor amigo do meu pai 2. EM REVISÃO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora