Ciúmes?

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— Filha você demorou uma eternidade! — Disse a Emília preocupada assim que me vê chegando em casa.

— Desculpa mãe, eu me distraí com outras coisas... e nem sequer consegui comprar as coisas do bebê!

— Não te preocupes depois o Arthur manda o motorista ir comprar....

— Está bem mãe, eu vou até o jardim apanhar porque estou um pouco cansada e preciso relaxar.... — Digo indo até o jardim secreto do Arthur, de certo modo estar lá rodeada daquelas flores me acalmava, era como se eu pudesse me esconder dos problemas e de tudo aqui...

— Olá mamãe!

— Como você me achou aqui?    — Digo assim que ele aparece horas depois...

— Você está no meu jardim secreto dentro da casa onde eu moro a anos, como não achar você? Nem a Jasmim conseguiria se esconder de mim aqui...
Está tudo bem com você?

— Eu estou bem, só estou pensando na vida, nada demais...

— Você não está bem Sam...

— Eu não quero falar sobre isso agora Arthur!

— Já não confia em mim Sammy? — Pergunta ele sentando ao meu lado.

— É claro que confio....    — Então começa a falar!

— Okay... — Começo a contar toda história desde o meu encontro com a Natanny até a minha ida à casa da Natália...

— Ela não pode fazer isso!
Quer dizer ela pode e... se bem que o James merecia....     — Arthur, ele é o pai dos meus filhos!
— E também um grande imbecil!

— Eu sei... mas..., não podemos deixar que isso aconteça, por favor Arthur!

— Okay mas como podemos evitar? Pagando?

— Eu não sei mas de jeito nenhum que eu vou falar com os meus pais, principalmente o meu pai!

— Vamos fazer assim: a gente vai falar com o meu advogado, e... sei lá, vamos ouvir o que podemos fazer...

— Okay! Muito obrigada Arthur, mesmo você não gostando do James, eu sei que está fazendo isso por mim...

— O que eu não faço por você? — Pergunta ele sorrindo, depois foi embora e eu liguei pra Natanny lhe contando as novidades...


No dia seguinte eu, a Natanny e o Arthur fomos falar com o advogado...

— Esse seu amigo é um gato Sam! — Disse a Natanny sussurrando no meu ouvido.

— Aié? Nem reparei... — Digo ironicamente. Chegamos no escritório do Arthur e encontramos o advogado já na sala.

— Fique a vontade! — Disse o Arthur à Natanny lhe ajudando a sentar... confesso que fiquei com um pouco de ciúmes.

— Ainda por cima é cavalheiro! — Volta a sussurrar Natanny no meu ouvido, é impressão minha ou ela está a tentar me dizer alguma coisa?

— Arthur eu vim assim que li a sua mensagem!

— Muito obrigada, a gente precisa da sua ajuda agora...

— Bom eu analisei a situação e não acho que pagarem seja a melhor opção mas eu tenho que ser sincero... se ela tiver mesmo com essas provas, esse Sr. que vocês querem ajudar pode ser preso!

— O quê? Não é possível, ela fugiu sem dar explicação!      — Digo indignada.

— E quantos anos de prisão ele leva?      — Perguntou Natanny.

O melhor amigo do meu pai 2. EM REVISÃO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora