Meu Vizinho Bombeiro

Fuga

Distraída, organizando os papéis na sala de reuniões não notei o homem atrás de mim.

-A senhorita parece tensa.-ele comentou enquanto suas mãos migraram para meus ombros em um carícia quase inocente...Quase.

-Foi uma reunião muito cansativa.- lamentei enquanto me deliciava com aquelas mãos.

-Talvez eu devesse te ajudar a relaxar mais.-me impulsionou a levantar, mesmo atrás de mim, trabalhou suas mãos desabotoando os botões, para me livrar da camisa.

-Será uma boa ideia continuarmos com isso aqui?- perguntei preocupada, mas no fundo não querendo parar.

-Não se preocupe Beatriz, ninguém nos pegará.- respondeu ao mesmo tempo que baixava meu tronco na mesa, me deixando em uma posição bem favorável.

Suas mãos fortes massageando avidamente na minha pele, logo foram substituídas por beijos e leve mordidas, a barba rala me arranhando causando arrepios que mandavam sinais direto para meu centro já pulsante que aguardava contato.

Percebemos isso, desceu uma das mãos, levantando e embalando minha saia na minha cintura.

-Veio preparada.- falou quando percebeu que eu estava sem calcinha e muito molhada.

-Temos que ser rápidos.- falei gemendo, sentindo seus dedos estimulando meu clitóris.

-Seu desejo é uma ordem.

Se posicionando atrás de mim me penetrou. Seu membro grosso me preenchendo por completo, gemi de contentamento.

-Me dê suas mãos.-fiz o que pediu, prendeu meus braços por trás de mim, me deixando a sua mercê, tornando tudo ainda mais excitante.

-Gosta disso?

-Sim.- gemi ainda mais com ele impulsionando e me penetrando mais forte e rápido.

Sorte nossa que a mesa era grande e pesada, o que diminuía os barulhos, se não fosse por isso seríamos descobertos facilmente.

Quase gritei quando sua mão foi para minha nuca, pegando um amontoado de cabelo e puxando, me fazendo revirar os olhos e me contorcer abaixo dele.

Os movimentos mais rápidos e fortes, sentia o suor já escorrendo por minha testa, meu corpo todo em chamas.

-Delícia vou gozar.- ele anunciou me apertando ainda mais.

Não foi preciso muito para que eu gozasse logo em seguida. Suados e ofegantes tentamos nos recompor.

-Machuquei você amor? Seu braço está vermelho- Hélio falou enquanto enlaçava minha cintura me puxando para mais perto e depositando um selinho nos meus lábios.

-Não, estou bem, não senti outra coisa alem de prazer.- disse contente retribuindo o selinho.

Enfim recompostos, saímos da sala seguindo para o elevador, para ir em direção a creche do Grande Shopping.

Depois que me tornei mãe minha mente se abriu para necessidades que até então nem havia parado para pensar.

Fiquei dividida entre voltar a trabalhar ou continuar cuidando do meu filho. Então percebi que muitas mães e pais ficavam nesse mesmo dilema, foi quando tomei a decisão de abrirmos uma creche para que os funcionários do shopping pudessem trazer seus filhos, os deixando aos cuidados de profissionais e estando próximos a eles.

Juntei o útil ao agradável.

Hélio e eu descemos de mãos dadas até o saguão principal indo em direção ao lugar que meu bombeirinho estava.

Hélio Neto já estava para completar um ano. Cada vez mais parecido com o pai, tanto na beleza quanto na personalidade cativante.

Realmente era meu raio de sol, minha vida.

A realidade não poderia estar melhor, nunca fui tão feliz como nesse último ano.

O toque do meu celular me fez parar, sorri ao ver o nome da Renata no visor, provavelmente querendo marcar algum programa entre meninas.

-Vou buscar nosso filho enquanto você atende.

-Tá bom.- falei permanecendo do lado de fora do lugar, me distanciando um pouco para poder atender ao celular sem nenhuma interferência.

-Qual o problema?- falei brincando com Renata.

-Beatriz onde você está? Hélio está com você?

-Estamos no Shopping, indo embora ja, o que aconteceu?- me preocupei com o tom urgente em sua voz.

-Tânia fugiu da clínica pela manhã.- antes que eu pudesse assimilar aquela notícia, Hélio está a minha frente, com os olhos arregalados e mais branco que o normal.

-Nosso filho não está lá, alguém o levou.