Vilã?

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Mais um parte um pouco mais demorada para vocês, não finalizei o conto, então estarei postando conforme minha disponibilidade e criatividade.

Estou sem tempo para responder todos os comentarios, mas li agradeço a todas as parabenizaçoes, isso só me deixa com uma gás a mais para escrever com qualidade...enfim, aproveitem.

*Narrado em terceira pessoa*

A jovem chegou até o ponto de encontro, treinada a anos e muito astuta, não foi difícil encontrar o local.

O homem andava de um lado para o outro, parecendo impaciente e sem saber o que fazer enquanto olhava para a criança que segurava um pequeno caminhão de brinquedo em suas pequenas mãos, olhava tudo em volta, com os olhos cor de mel estranhando o lugar, mas se mantendo calma, era uma criança adorável.

-Tia Ali…- o pequeno murmurou com sua voz infantil, enquanto levantava os braços para que a moça o pegasse.

-Não era você quem eu esperava.- o capanga disse olhando de rabo de olho, parecendo desconfiado.

-Estou aqui não é? Pode deixar que agora eu tomo conta dele.Já pode ir.- Alice pegou o pequeno Hélio Neto  no colo, a criança foi de bom grado, feliz por estar com alguém familiar.

O homem a olhou mais uma vez, coçando a cabeça saiu do lugar, aliviado por não ser ele a cuidar do menino.

Ela olhou para o sobrinho, respirou fundo suspirando e logo pensou: “Meu Deus, só espero que eles entendam e me perdoem.”

*Ponto de vista da Beatriz*

Vozes desconectadas estavam a minha volta, mas não conseguia ficar em nada, parecia que minha alma estava fora de mim.

Nada que eu passei até agora se comparava ao medo que estava sentindo desde que meu filho sumiu.

Era como se um buraco tivesse sido aberto em meu peito, todo o ar do meu pulmão suspenso e o que estava fora de mim parecia me esmagar.

-A moça foi contratada a poucos dias, com certeza estava no plano.- O detetive Sérgio falou, estava rodeado por outros homens que eu não conhecia, mas ao que deu pra entender, eram os melhores para ajudar naquela situação.

-Não aguento mais, olha o tempo que estamos aqui, sem resolver NADA.- falei fadigada, já sem conseguir ficar quieta.

-Senhora Sanchez, estamos fazendo o possível.

-Então faça o impossível para achar meu filho.

-Faremos Bia, faremos…- Hélio respondeu, chegando perto de mim. Seus olhos não escondiam a preocupação, mas sua faça tentava demonstrar algum tipo de controle, talvez para que eu não perdesse o meu.

Eu não suportava mais aquilo. Pouco mais de uma hora tinha se passado desde que Hélio N sumiu. Tomamos todas as medidas possíveis nesse tipo de situação, nossos amigos tão desesperados quanto nós, fazendo de tudo para ajudar, mas como agir se Tânia não havia feito nenhum contato? Como agir sem ter a menor indício de meu filho?

“Por favor meu deus, que ele esteja bem” eu pedia sem parar.

Fui até a cozinha tomar mais um copo d’agua, minha boca muito seca, deveria me manter firme para ir atrás do meu bombeirinho.

Escutei um vidrado suave ecoando de lá, percebi se tratar do meu celular, que eu nem sabia como foi parar ali.

Meu coração disparou ao notar o número desconhecido.

-Alô?!?- atendi com a voz urgente.

-Olá irmã bastarda, acho que temos um assunto pendente….

Meu Vizinho BombeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora