Capítulo 3

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Heloisa on

1 dia antes do aniversário dos gêmeos

Acordo sentindo lábios macios em contato com a pele do meu pescoço, não consigo me conter e sorrio dando na cara que eu havia acordada e que já estava entregue ao dono dos beijos. Henrique sorri e corre suas mãos pelo meu corpo que vestia um baby doll minúsculo, suas carícias deixavam meu dia melhor. Abro os olhos devagar para me acostumar com a claridade e observo o Henrique chegar mais perto de mim, ele cola sua testa na minha e o seu sorriso me desmonta. Ele me prende meus braços com suas mãos e sorri, aquele sorriso me desmontava por inteira, ele me da um selinho e logo pula para fora da cama.

Tento acalmar meu corpo que estava em chamas e clamava para que o meu marido voltasse e me proporcionasse prazer como todas as noites. Levanto da cama com uma preguiça enorme, vou ao banheiro e encontro meu marido tomando banho.

O box de vidro embaçado me dava a visão perfeita do meu homem nu tomando um banho, sem pensar duas vezes eu tiro toda a minha roupa apressada e entro naquele box me juntando ao Henrique que ri da minha afobação, dou um sorriso malicioso e ele retribui da melhor forma me dando beijos por todo meu corpo enquanto a água morna e escorria pelos nossos corpos colados.

Grego: Sabe que não podemos nos distrair, não agora.- diz com voz rouca.

Helo: Eu sei, eu sei.- choramingo.

Grego: Se tudo der certo a gente despacha as crias para a casa da minha mãe e aproveita a nossa noite de Vitória.- diz se afastando de mim.

Helo: Com meio milhão no bolso.- sorrio.

Grego: Com meio milhão meu amor.- ele me da um último beijo e sai do chuveiro.

Fico sozinha observando meu marido se secar e logo após sumir ao atravessar a porta do banheiro e indo pro quarto. Faço minhas higienes e saio logo em seguida, seco meus cabelos e coloco a minha roupa pra fazer a missão de hoje.

Quando chego no quarto, Henrique já estava vestido como tal. A camiseta preta e a bermuda da mesma cor, ele pegava sua calibre 380 e colocava na parte de trás da suas costas, fixo meus olhos em cada movimento qu ele faz e percebo que está nervoso, ele passava a mão pelos cabelos ainda molhados como se quisesse tira -los, respira fundo e finalmente nota minha presença. Me aproximo dele e o abraço.

Helo: Vai dar tudo certo amor, basta ter fé.- fico na ponta do pé para dar um selinho nele.

Grego: Eu sei meu anjo, eu realmente espero que de.- ele me abraça forte e depois se solta.

Coloco minha blusa de manga longa preta, agradeço aos céus por ela ser fina. Pego minha legging e coloco de forma rápida, procuro aquelas botas de cadarços e cano baixo, Eu era apaixonada nessas botas sem salto mas só usava para fazer os corres do morro.

Meu marido vem até mim e me entrega uma glock g25 e eu prendo na minhas costas. Prendo meus cabelos em um rabo de cavalo e pego minha máscara, ele pega a dele e nos entre olhamos meio receosos. Dou minha mão para ele que segura firme, caminhamos juntos até o nosso carro, nenhuma das crianças estava aqui no morro, dormiram no morro do Alemão e isso era ótimo. Evita que eles se preocupassem demais e acabarem indo atrás de nos.

Entramos no carro e saímos com ele da garagem, o portão fecha automático e partimos para a casa do Rafa onde ele iria com a gente no carro.

Assim que chegamos o Rafa estava com a cara fechada e a Let tinha um sorriso convencido, um ar de Vitória. Descemos do carro e minha melhor amiga vem de encontro comigo me envolvendo em um abraço apertado.

Amor e Odio   2°tempOnde histórias criam vida. Descubra agora