Helo on
2 meses depois
Eu estou com 7 meses e me sinto extremamente enorme, Manu não me da descanso, uma verdadeira lutadora de box. Esta sempre se mexendo e tentando nos dizer que logo em breve estará conosco e ver que ela é tão interativa mesmo dentro de mim me deixa tão feliz.
Enquanto o Magrin, somos super amigos e há um grande respeito entre nós. Aliás, ele e o Henrique se tornaram grandes amigos, quem diria não é mesmo ? Não posso negar o quanto o Magrin é um pai babão, nossa filha nem nasceu e ele já vem mimando ela com ursos de pelúcias e tudo que nossa princesa tem direito.
Isa já está normal, ainda não sei o motivo de ter feito ela mudar daquele jeito. Para a minha felicidade ela já voltou a ser a Isa que eu conheço, está radiante como sempre e muito apaixonado pelo meu genro Cadu. E o Arthur ? Ah, meu filho se transformou em um homem antes da hora, está tão maduro e responsável que mal o reconheço. Fico feliz pelos meus dois amores estarem seguindo suas vidas de forma agradável, espero que não precisem passar por mais nenhuma desavenças em suas vidas.
Hoje era um dia muito lindo, o céu azul e o sol brilhando como sempre. O churras rolava solto aqui em casa, meu marido sorria e tomava sua breja ao lado do Magrin que tagarela sobre um assunto no qual eu não entendia e nem se quer tinha o interesse de saber.
Passo minha mão na minha barriga, Manu estava agitada, ainda bem que eu estava com um vestido bem molinho. Quem diria que eu estaria usando vestido, logo eu, que amo meus shorts colados e curtos, meus croppeds e calças jeans que empinam o bumbum.
Helo: Eita que o papo tá bom demais.- digo me aproximando dos meninos.
Grego: Melhor que esse papo, só a minha mulher indo buscar outra breja geladinha pra mim.- ele sorri todo fogoso pro meu lado.
Helo: Desde quando eu sou tua empregada ? Tu tem duas pernas, vá buscar você.- rebato de imediato e os meninos riem a nossa volta.
Grego: Estão vendo como ela é um amor de pessoa comigo ?- ele ri e vai buscar sua cerveja.
Magrin: Vamos para o que interessa.- ele se aproxima de mim com um sorriso bobo.- Oh filha, nasce logo. Papai ta doido pra te ver, te pegar no braço.- ele diz sorrindo.
Helo: Doido pra trocar suas fraldas sujas também.- dou risada e ele faz careta.
Magrin: Passo noite em claro mais não troco fralda.- ele rebate.
Helo: É bom saber que enquanto ela chora a noite toda eu vou poder dormir muito bem, já que você está se oferecendo desde agora para passar noites em claro ao lado de sua amada filha.- digo sorrindo debochada.
Magrin: Também não é assim né.- diz rindo e puxando a gola de camisa como se estivesse encrencado.
Grego: Já falei e falo de novo, a minha afilhada vai pegar o filho de vocês tudinho.- diz sorrindo todo animado.
Isso mesmo, por livre e espontânea vontade, o Magrin pediu para o Henrique ser o padrinho da Manuela e para a minha surpresa, o mesmo aceitou sorrindo.
Magrin: Já imagino eu embrazando no baile com a minha filha no colo.- Diz fazendo uma dancinha escrota e o sinal da arminha pra cima.
Helo: Como é a história ?- digo com a sobrancelha arqueada.
Magrin: Eu disse que já imagino eu trocando a fralda da minha filha de noite.- Se faz de sonso e todos riem.- Ta maluca mulher.
A conversa estava boa até demais, depois de tantos meses cheios de altos e baixos, uma grande montanha russa emocional e grande rasteiras da vida. Aprendi a apreciar qualquer ato de simplicidade que aparece, momentos simples como esses são valiosos e eu aprecio a cada segundo.
Procuro a minha gravidinha favorita e a vejo de longe com um biquíni escandalosamente maravilhoso. Minha irmã sabe como estar plena até mesmo na sua gravidez. O Japa não desgruda de sua mulher nem um mísero segundo e eu só consigo rir do seu olhar fuzilante quando algum macho encara sua mulher.
Jade já estava para ganhar o bebê e sinceramente, eu mal podia esperar para ver o rostinho da minha linda sobrinha. Isso mesmo, ela estava a espera de uma linda princesa chamada Luiza. Minha irmã estava deslumbrante, seu barrigão a deixava linda.
Helo: E ai mulherada linda da minha vida.- digo sorrindo e abraçando minha irmã e minha melhor amiga ao mesmo tempo.
Jade: Chegou a grávida quebra barraco.- diz rindo se envolvendo em um abraço desengonçado.
Helo: Olha quem fala não é mesmo ?- digo rindo.
Let: Olha só que emoção, ambas grávidas. Só faltou eu, mais eu já não tenho mais paciência pra limpar bunda de nenê a não ser a minha.- diz fazendo careta.
A resenha fluía da melhor forma, muita comida e risada. A paz e a simplicidade reinavam em minha casa. Era tão bom ter momentos assim novamente.
Estava tudo bem demais quando sinto um líquido escorrer pela minha perna, automaticamente eu me desespero e olho pro Magrin que me encara surpreso e vem até mim a toda velocidade.
Helo: Minha bolsa estoorou.- berro antes que alguém pergunte algo.
Magrin: Eu te levo pro hospital.- diz pegando a chave do carro no bolso e em minha mão para irmos para o hospital.- Henrique ?- o mesmo o encara.- Poderia levar as coisas do bebe ?- diz apressado e o Henrique concorda.
Entro no carro e começo a sentir as contrações cada vez mais fortes, Magrin dirige o mais rápido que pode e eu respiro fundo. Fica cada vez mais difícil me concentrar em minha respiração, seguro firme minhas coxas e tento conter os gritos.
Quando chegamos do hospital, Magrin berra por um médico que aparece em segundos e me coloca na maca. Magrin o segue até a sala de parto e eu sigo as instruções do médico.
Abro as pernas e vou respirando, o médico vai me ajudando enquanto o Magrin observa tudo de mãos dada comigo e com seus olhos verdes arregalados. Parecia que toda força que eu fazia era em vão, eu forçava, forçava e nada da minha abençoada.
Médico: Vamos lá, respire fundo..- ele inspira e expira junto comigo.- Vamos contar até três e coloque toda a sua força para fora.
Inspiro e expiro novamente.
Um... Dois... Três...
Helo: AAAAAAAAAA..- digo colocando toda a força que eu tenho e o médico começa a sorrir.
Médico: Isso, continue...- diz me motivando.- Ela está quase saindo por completo.
De canto de olho eu encaro o Magrin que está pálido, se eu não estivesse tão ocupada me perguntaria em como ele consegue estar de pé ou até mesmo não ter colocado os bofes pra fora.
Um... Dois... Três...
Por um minuto tudo ao meu redor para e nada mais importa quando eu ouço a minha pequena chorar pela primeira vez. Dou um sorriso fraco, já não tinha forças e os olhos do Magrin brilhavam de emoção ao segurar sua primeira filha pela primeira vez. Ambos choravam. Tal pai, tal filha. Sorrio ao ver a cena, ele me entrega a minha pequena e eu sorrio ao ver o seu rostinho delicado. Esperei isso por tanto tempo.
(. . .)
Eu ainda estava me recuperando do parto, já havia sido liberado as visitas e fiquei sabendo que eu não fui a única a ganhar um bebê hoje. A bolsa da Jade estorou assim que eu saí e logo veio ao mesmo hospital que eu. Fiquei tão feliz e mal podia esperar para ver minha sobrinha e estar com ela e minha filha em casa.
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Amor e Odio 2°temp
Roman pour Adolescents17 anos se passaram e Heloisa e Grego continuam firme e forte depois de terem passado por tantos altos e baixos. Agora já mais velhos e com filhos eles vão enfrentar ainda mais problemas em relação ao morro e até mesmo problemas com suas vidas pesso...