Capítulo 11

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Babi on

1 ano atrás... conversa com o th

Eu andava de um lado para o outro, estava tão nervosa que eu até tremia. Me segurava o máximo possível para não chorar, até porque não daria esse gostinho de me ver chorando, de me ver sofrendo. Eu pedi para Deus me proteger, para me proteger do mal que aquele homem carregava e do mal que podia fazer comigo.

Me sento na poltrona já gasta, a sala do Th estava vazia, assim como meu coração e as palavras de amor ditas por ele. Logo a porta se abre com força e eu me assusto, meu coração acelera e automaticamente eu coloco a mão na barriga, depois de duas semanas tentando lidar com essa gravidez eu me apaguei a esse bebê, depois de duas semanas aqui estou eu para conversar com o Th sobre nosso filho.

Ele era fruto de um amor que eu acreditava existir, estava errada. Ele era fruto apenas do meu amor, eu amei por dois.

Th: Sua vagabunda ! - ele vem em minha direção como um furacão - Já falei pra não aparecer mais aqui.

Babi: Eu precis...- não consigo terminar a frase.

Ele gruda nos meus cabelos e o oxigênio parece desaparecer, paro de respirar no mesmo instante. Ele puxa meus cabelos e me levanta me fazendo ficar cara a cara com ele, com a mão livre ele aperta meu queixo com força.

Th: Já disse pra tu meter o pé e desaparecer da minha vida, não disse vadia ? Lugar de puta é no puteiro.- ele bate na minha cara.

Minha força sumiu, meus pulmões clamavam por oxigênio, me obrigava a ficar de olhos abertos. Tentava me soltar das suas mãos firmes no meu cabelo, ele me joga na parede e eu bato com a cabeça na parede. Transtornado ele vem até mim e soca meu rosto, as lágrimas desciam assim como o sangue em minha boca.

Babi: Th para, por fa..- sentia falta de ar e uma dor tremenda na barriga.

Ele chutou minha barriga, chutou meu filho.

Th: É o que você merece piranha.- me pega pelos cabelos novamente.- da próxima vez eu te mato, Tá ouvindo ?

Babi: E-eu tô grávida.- digo gaguejando e ficando fraca.

Ele perde a cor, seus olhos queimam e meu corpo treme. Tento respirar, tento sair dali, mais eu não tinha forças. Tudo em mim doia, fecho os olhos para raciocinar e logo sinto outro chute na minha barriga, depois outro, e mais outro e logo após mais um.

Th: Tu vai tirar essa merda que você tá carregando, não vai ter esse verme.- sua voz é amedentradora.

Babi: Não vou abortar.- não sei de onde tirei forças para falar, minha voz soava firme.

Th: Se tu não tirar por bem,Vai tirar por mal.- ele me puxa pelos cabelos e me joga na cama.

Ele tira minha roupa, me deixa nua e me encara com perversidade. Sangro por dentro e por fora.

Ele aperta meu pescoço e desfere um tapa na minha cara, gemo de dor e ele parece se deliciar com meu sofrimento. Tento me defender mais do pioro as coisas, ele me bate mais ainda e então me faz lembrar do pior momento da minha vida. O dia que fui estuprada por ele, não podia acreditar que ele me faria vivenciar tão crueldade. Só pedia para acabar logo, para que Deus protegesse minha vida e a do meu filho, chorava como se não houvesse amanha.

Babi: Para, por favor. - chorava e ele se divertia com tudo isso.- Th, para eu imploro, por f-fa...

Th: Cala a boca vagabunda.- ele me beija com violência, nao retribuo.

Amor e Odio   2°tempOnde histórias criam vida. Descubra agora