Capítulo 34

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Magrin on

Ao acordar sinto o cheiro shampoo no cabelo da Helo. Desde que  a Helo se aliou Th e a vi pela primeira vez, me senti atraído por essa mulher e não do jeito que você só deseja comer e depois falar o que comeu. Eu queria cuidar dela, ser o seu porto seguro, ouvir suas reclamações e aventuras, falar de seus dias ruins e bons. Acaricio suas pernas nuas, admirado com suas curvas e sua pele macia, beijo suas costas, ela se mexe e me encara com um sorriso encantador.

Sempre fui mulherengo, jamais me apeguei em mulher alguma. O meu negocio era comer e cair fora mas com essa mulher dos olhos verdes, delicada e bruta deitada ao meu lado, o papo já é diferente. Se ela quiser o mundo aos seus pés eu faço de tudo para por, pra ser amado por essa mulher eu faço tudo.

Helo: Bom dia.- ela diz sorrindo com sua voz rouca.

Magrin: Bom dia princesa.- dou um selinho nela que acaba se transformando em um beijo.

Acaricio todo seu corpo, coloco uma de minhas mãos em sua nuca.

Helo: Ninguém pode saber de nós dois, isso pode custar não apenas as nossas vidas mas a dos meus filhos.- diz com um olhar entristecido.

Magrin: Eu entendo, nossa situação não é uma das melhores mais me promete uma coisa ?- seguro seu queixo e selo nossos lábios.- Promete que vamos repetir tudo isso ? Quero ter seu corpo nu colado no meu assim, todos os dias.- beijo seu pescoço.

Helo; Prometo.-  ela sorri me beija.- Agora eu preciso ir.

Ela se levanta da cama enrolada no lençol, fico deitado na cama observando cada movimento daquela espetáculo de mulher. Ela tomou um banho e depois se arrumou e saiu. Heloisa é a minha perdição, não apenas a minha, a de muitos bandidos.

Vou fazer meus corres no morro, comprar os filhos da puta que deviam e tentar cruzar com as Helo, não queria dar bandeira sobre o nosso possível caso. Enquanto fazia meu corre, eu encontro o TH sentado no bar e rindo de alguma coisa que um dos vapores diziam, ao seu lado estava sentada a Heloisa de cara amarrada, de lei já. Ela me encara e sorri e depois se volta para a conversa que esta na cara que não a agrada um pouco, suas caretas de nojo e reprovação denunciam isso.

Quase não percebo quando o Th faz um sinal para que eu encoste com eles, vou sem dar muita importância. Com um sorriso cínico ele me encara e diz:

Th: Você e a Heloisa formam uma grande dupla, o morro do verme do Grego esta uma zona, nem soldado ele tem mais e tudo isso graças a vocês dois.- ele da um gole em sua cerveja e ri.

Encaro a Heloisa que revira os olhos e fecha o punho.

Helo: Quando vamos fazer a invasão ?- diz seca e sem dar a mínima.

Th: Para que tanta pressa meu amor ? Já acabamos com aquele desgraçado, a invasão pode esperar.- ele fala descontraído e bebe mais de sua cerveja.

Helo: Ta falando sério ?- ela bate na mesa.- É a hora perfeita para acabar com ele de vez ! - era visível a sua irritação.

Th: Não ouse me desobedecer Heloisa !- ele vocifera.

Com os punhos fechados, ela lança um olhar mortal em sua direção. Ela parecia que ia voar nele e fuzilar ele com o olhar, todos na mesa percebem a tensão e eu começo a me preocupar. Eu sabia que o Th não seria capaz de matar ela, mais seria capaz de espanca lá e se ele fizesse isso eu teria que agir e isso poderia dar muito na cara que eu tava amarradão na dela. Eu estaria quebrando uma das maiores leis da favela, não cobiçar a mulher dos outros. Th se levanta e agarra a Helo pelo braço, ela não sai do lugar é como se ela tivesse grudada no chão. Seu olhar era ameaçador, ele o fuzila com o olhar, fico impressionado com a coragem da Heloisa ela não demonstra medo algum e chega até a confronta ló.

Helo: Vai fazer o que ? Vai me levar pra um quartinho e me espancar ?- Diz cínica.

Magrin: Heloisa.- digo tentando não dar muita bandeira.

Ela me encara furiosa, ela puxa o braço e o th continua a encara lá com ódio.

Helo: Eu não vou deixar que esse desgraçado acabe com todo o meu corre para destruir o grego.- ela vocifera.- E eu não vou tolerar que um bostinha igual o Th me de ordens.- ela diz isso e fica cara a cara com ele.

Th: Sua vadia, eu não vou tolerar você me tratando como um rato.- ele desfere um tapa na cara dela.

Em questão de minutos a heloisa tinha sacado a arma e dado um tiro no ombro do Th, os vapores pegaram suas armas e apontaram uns aos outros, inclusive para a Heloisa. Fiquei confuso com tudo que estava acontecendo, observo cada vapor e percebo que muitos deles não eram daqui. Foi uma emboscada. Heloisa sorria vitoriosa, ela caminha até mim e me beija. Olha para os moleques que apontavam a arma para os vapores e faz um sinal positivo, em seguida 3 corpos se chocam contra o chão, sangrando e sem vida. Ela chuta o corpo ensanguentado do Th e sorri com o sofrimento dele, ela agacha e diz;

Helo: Eu falei que o jogo iria virar. Eu sempre tive você e  o grego na palma da mão e agora ambos vão sofrer.- ela cospe na cara dele. -E não tem saída, meus filhos estão bem longe de você e ninguém aqui te respeita, seu verme.- ela chuta ele novamente e pede para que tirem o corpo do Th dali.

Perdido com tudo que acontece ao meu redor, pergunto:

Magrin: O que está acontecendo ?- minha voz sai baixa.

Helo: Só me aliei ao Th porque ele estava ameaçando meus filhos e meus sobrinhos novamente e eu não podia derrubar o th sem ajuda. Enfim, peguei dois coelhos com uma cajadada só.- ela sorri e entrelaça sua mão na minha.

Magrin: UAU, você é mais bandida do que eu pensei.- beijo ela.

Impressionado com o plano da Heloisa, fico pensando se eu também sou parte do seu plano que não foi planejado. Ela nota minha confusão.

Helo: Ei, relaxa. Obrigada por estar comigo, agora podemos nos curtir sem medo algum porque nós dois mandamos na porra toda.- ela me abraça e beija minha mão.- te adoro.

Ao ouvir aquelas palavras, eu só tinha uma determinação: Conquistar o coração da Heloisa e eu conseguiria fazer isso.


MENINAS, LHE APRESENTO O HOMÃO DA PORRA CHAMADO MAGRIN, O NOVO FIEL DA HELOISA.

MENINAS, LHE APRESENTO O HOMÃO DA PORRA CHAMADO MAGRIN, O NOVO FIEL DA HELOISA

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