incest.

32

Yoongi estava encolhido em sua cama. Uma coberta fina cobria todo o seu corpo, e alguns fios molhados caíam sobre seus olhos.

Não havia dormido bem essa noite.

Se sentia cansado e longe. Muito longe.

Hoje era aquele dia. Aquele infeliz dia onde você precisa levantar, se arrumar e caminhar até o túmulo de seus pais, que por alguma razão, foram enterrados em lugares distintos.

Yoongi ainda precisava trabalhar, terminar suas histórias, estudar e cuidar de Jungkook. Como poderia fazer tudo?

— min, eu fiz o café da manhã. — ouviu a voz doce de jungkook na porta, se revirando para o outro lado na cama.

— obrigado, kook, mas estou sem fome. — soltou um riso fraco, apenas para que o outro ouvisse

O maior parecia não se lembrar que dia era aquele, e o mais velho se sentia bem com isso. Era bom que o garoto não se lembrasse da morte de sua mãe, pois isso acabaria jogando no lixo toda a felicidade do mais novo, e ele nunca iria querer isso.

Yoongi nunca se sentia bem em relação aos seus pais e parentes. Perdera ambos muito novo, e quando mais precisara, todos aqueles que se diziam seus familiares foram embora, o deixando com um garoto menor que si para cuidar.

Ele era menor de idade, sua estabilidade mental e sentimental ainda não eram concretas, mas com o passar dos meses percebeu que o importante era não deixar ninguém o ver.

Encobrir, não sentir, não deixar saber.

Sabia como Jeon o via. Sempre alegre e confiante, parecia não se importar com a morte dos pais, muito menos com a falta de tempo livre.

Era tão óbvio toda a sua dor, como ninguém conseguia enxergar?

— hyung por que você não... — Jungkook abriu a porta do quarto, falante, se deparando com dois pequenos olhinhos cobertos por lágrimas.

Nunca vira o menor chorar, e talvez isso tenha o desesperado um pouco.

— yoongi hyung, não chora. eu estou aqui, não estou? Eu sempre estive. — falou rápido, caminhando até a cama. — me conta o que aconteceu, podemos resolver juntos, uh? não chore.

E o Min parecia perdido, tanto em seus pensamentos quanto nos carinhos deixados em sua bochecha gordinha.

— não estou chorando. — riu e se sentou, secando as lágrimas com as costas das mãos. — estava hidratando a pele.

E então, quando olhou para os olhos do maior, um aperto em seu coração pôde ser sentido.

Além de todas as histórias, trabalhos, provas e contas, ainda tinha Jungkook.

O que iria fazer com aquele garoto?

— Eu não posso mais gostar de você, kook.

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Como vocês estao?

desculpa eu não resisti sobre o bagulhibho do frozen