Violência não é a resposta.

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– Espera, você disse que conheceu o Iron, foi assim que você o conheceu? – Perguntou Aang.

– É por aí, mas invadir a nação do fogo não seria fácil, eu passei anos tentando estudar maneiras de como invadir, foi tanto tempo que acabei esquecendo da vingança, percebi o quanto o pessoal da nação do fogo era simpático, as crianças eram adoráveis, embora os guardas cegamente leias fossem bem difíceis, fiz tanta coisa que já fui preso inúmeras vezes.

– Aah isso explica muita coisa – Disse Sokka, todos olham pra ele – Eu explico depois.

– Bom, logo depois que fui preso pela..... Na verdade foram tantas vezes, na última eu vi o general Iron, é aquele cara tem olho pra coisa, conseguiu ver minha tatuagem.

– Espera, onde você conseguiu a tal loja de perucas e tudo mais que você falou? – Disse Sokka curioso.

– CONTINUA A HISTÓRIA – Gritou Íris agoniada.

Flashback:

– Não se preocupem guardas, eu pago a fiança dele – Disse o General Iron

– Mas senhor, porque... – O guarda é interrompido por outro.

– Quer mesmo questionar as ordens do irmão do senhor do fogo?

– Aah... Me desculpe senhor, aqui está o prisioneiro.

Iron anda para fora da prisão com Yan. Mais tarde:

– Nunca irei falar, não pode me obrigar.

– Quem está te obrigando? Eu só perguntei se queria chá!

– Mas poderia estar envenenado.

– Então você deve ser o protetor, estou certo?

– Como sabe?

– As pessoas que conhecem sua fama, são meus amigos, fazemos parte de uma organização antiga, porém bastante confiável.

– Dedo duro.

– Por acaso você tem nome?

– Yan!.

– Eu soube da sua antiga vingança, ainda tem esse desejo?

Yan pensa enquanto toma chá.

– Eu não sei dizer, se passaram anos e eu não consigo esquecer daquela cena, eu preciso fazer isso.

– Me escute, não sei como, nem porque você está vivo depois desses anos, mas você depois de todos esses anos de aprendizado sobre a vida, deveria saber que a vingança não trará eles de volta, pra você pode parecer fraqueza, mas você deve esperar o momento certo, o destino já está inscrito, para a paz acontecer, o avatar deve enfrentar o senhor do fogo.

– Está de acordo com isso?

– Claro que não, mas preciso continuar em minha posição, ou coisas piores podem acontecer.

Yan olha bem para o Iron que estava tomando chá.

– Porque não se tornou o senhor do fogo?

– Havia uma época em minha vida que eu queria, e quem sabe poder limpar a bagunça feita pelos meus ancestrais, porém meu pai quando fez a escolha, precisou escolher aquele com a mesma chama nos olhos que ele tinha. E mesmo sendo forte, eu não tenho esse tipo de fogo em minha alma.

– Eu ouvi muitas histórias a seu respeito, sempre pensei que todos da nação do fogo fossem monstros, mas continuo vivendo aqui, e começo a gostar das pessoas ao redor, e vendo você, é difícil de acreditar que a maioria das histórias que ouvi a seu respeito são ruins.

– Não se deve acreditar em tudo que houve, mas se quiser ter certeza de que sou quem pareço ser, eu preciso de sua ajuda. Digamos que tenho o dever de caçar os dois últimos dragões.

Fim do flashback.

– A partir daí, indiretamente ajudei Iron com os últimos dragões, e esconde-los com o povo do sol, como era época de troca, eles trocaram suas peles, e usamos isso para encenar a morte deles, Iron usou um golpe forte de fogo para queimar a pele morta até virar cinzas, fazendo todos pensarem que ele os exterminou.

– Então foi assim que você conheceu o povo do sol, e o Iron.

– E seu envolvimento com Azula? – Perguntou Íris brava e curiosa.

– Ao longo dos anos, eu visitava o Iron as vezes, ele me apresentou a mãe do Zuko, uma mulher amável, e após mas alguns anos, conheci Azula que já aparentava ter 12 anos, mal sabia eu que ela era tão manipuladora, ela sabia mentir como ninguém, e sentia cheiro de mentira de longe, ela me pegou de surpresa ao me beijar, e nessa hora ela tirou minha faixa, como se fosse uma brincadeira, ela disse: Aah, você é o avatar, assustado com a pergunta eu disse não, e ela acreditou, notando que eu era o protetor, mas por alguma razão, pensei que a guardaria meu segredo, até que os guardas da nação do fogo apareceu a minha procura. Fazendo várias saídas, sem poder descansar, viagem sem parar até o pântano, onde fiquei por um tempo. Até receber o sinal, que o avatar havia retornado.

– Nossa, que história em – Disse Sokka.

– Pois é, ficar esses momentos com Iron me ajudou a ver que a vingança não me levaria a nada, e tudo isso foi graças as viagens que eu fiz com ele, se Katara for mais esperta que eu, ela mudará de ideia, assim que finalmente, ver o homem que matou sua mãe.

– Tem certeza disso? – Disse Aang preocupado.

– Não, mas qualquer escolha que ela tome, vai acalmar seu coração.

Íris começa a enforcar o Yan.

– Seu idiota, você pulou o romance que você teve com aquele Ty Lee.

– aah, não é bem assim. A gente só ficou.

– AAAH, você é um velho muito pervertido.

– Ah, essa foi boa – Disse Toph.

O tempo passa: Zuko e Katara voltam, e Katara olha o mar. Aang vai até ela

– Katara! Você tá bem?

– Eu tô ótima.

– O Zuko me contou oque você fez, bom oque você não fez, tenho orgulho de você.

– Eu queria fazer, eu queria jogar toda minha raiva em cima dele, mas eu não consegui, eu não sei se é porque eu sou fraca demais, ou se eu sou forte o bastante pra não fazer.

– Você fez oque era certo, o perdão é o primeiro passo para alcançar sua cura.

– Mas eu não perdoei ele, eu nunca vou perdoar – Katara olha para o Zuko e sorri – Mas estou pronta pra perdoar você – Ela o abraça, e anda na direção do Appa.

– Você tinha razão sobre oque a Katara precisava, violência não era a resposta.

– Nunca é!

– Eu tenho uma pergunta pra você, oque vai fazer quando encarar o meu pai?

A pergunta cria um clima denso, fazendo Aang lembrar o seu dever de enfrentar o senhor do fogo.

avatar a lenda de Aang e YanOnde histórias criam vida. Descubra agora