Capítulo 17 - Um fetiche realizado na piscina

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- Você é insaciável.

- Sim,eu sou mesmo insaciável.

- Não há nada que possa saciá-lo? - Minha voz soou um inocente tão falso.

- Na verdade há sim,e você está envolvida.

- Será um prazer ajudá-lo. - Eu falei assim de propósito.

- É disso que estou falando. - Sorriu e ele depositou um selinho em meus lábios.

Soltei uma risada nasalada e de propósito roçei nossos lábios e iniciamos um beijo novamente,mas dessa vez ele quis tomar controle da situação e então eu deixei,foi e não foi uma das melhores ideias do mundo. Não foi porque ainda estávamos no meio de uma piscina e espero que ninguém ali estivesse olhando nossa 'indecência' e foi a melhor do mundo porque foi,não era óbvio? Ele então decidiu que queria mais contato do que já tínhamos.
Seu tronco começou a pressionar o meu contra a borda da piscina,que eu já estava encurralada ,mas agora estávamos definitivamente grudados. Minhas pernas ainda permaneciam entrelaçadas em sua cintura,e suas mãos ainda me seguravam pelas minhas coxas e ele ainda as apertava e suas mãos deslizavam por elas.
Minhas mãos também acariciavam e arranhavam sua nuca,que o fazia suspirar. Ele abandonou os meus lábios e voltou para o meu pescoço onde havia começado,por muito pouco ele não deixou um chupão por onde estava passando.
Meu suspiro ( mais parecido com um gemido) e a fincada na sua nuca me fez sentir o volume que surgiu próxima a minha parte íntima,eu sabia o que estava acontecendo ali,eu sabia.
Por instinto, separei nossos lábios e aproveitei para recuperar o fôlego. Pude notar os lábios macios de Ian inchados o que os tornou ainda mais carnudos e mais vermelhos do que já eram:

- Eu preciso fazer uma coisa com você.

- E eu tenho mesmo? O que é? - Eu fazia e não fazia ideia do que era.

- Tem mesmo que fazer. É porque é quase uma obrigação. Não me olhe assim. É um fetiche,desculpe. - Ele continuou com a ironia de sempre.

- Um fetiche? E qual é?

- Preciso que você mergulhe.

- Que eu mergulhe? Agora deu um medinho,espero que eu não morra por falta de fôlego.

- Você perderá o fôlego sim,mas devido a outras circunstâncias.

- Não sei não.

- Você não confia em mim?

- Podemos dizer que sim.

- Segura minhas mãos. - Segurei cada uma de suas mãos e olhei em seus olhos. - Pronta? - Murmurei concordando.

E então mergulhamos juntos,e logo abri os olhos,a piscina clara e a luz que reluzia nos seus lindos e maravilhosos olhos azuis era algo viciante de olhar. Mas essa minha apreciação não durou quase nada,Ian me pegou pela cintura e iniciou um beijo bem ali,bem ali embaixo d'água. Me segurei em seus braços,um pouco abaixo dos ombros. Se mergulhar para ficar quieto já era bom,estar beijando e enquanto se está embaixo d'água dava uma sensação além de extasiante. O tempo novamente havia parado,a água estava facilitando isso,já não havia barulhos,apenas o leve som das bolhas saindo de nossas bocas após cada vez que nossos lábios se tocavam. Quando precisei de ar,depositei um selinho em seus lábios e voltei a superfície afim de recuperar o fôlego:

- Não foi a pior coisa do mundo,foi? - Ele falou tirando a água do rosto.

- Não,não foi. - Falei tirando a água do meu rosto.

Me encostei de volta na borda e encostei minha cabeça e Ian se posicionou ao meu lado:

- Da onde veio esse seu 'fetiche'?

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