Hahahaha, olha quem voltou.
(para quem não percebeu, fui eu. ok.)
Estou tããããão feliz, recebi muitas notificações com votos nos capítulos. Vocês são incríveis, este capítulo estava meio escrito, mas não tive tempo de conclui-lo. Uma grande pena quando os planos vão por água abaixo. Mas, em comemoração e agradecimento pelo carinho de vocês, fiz um edit e corri para escrever 5 mil palavras. Wow. Desculpe se tiver muitos erros.
Obrigada! <3
Olhei ao redor do quarto que Christian me deixou ficar, era aconchegante. Tudo para suprir qualquer necessidade que eu pudesse ter. Foi gentileza da sua parte ter oferecido um teto para que Júlia e eu ficássemos depois que recebi a notícia da perda da casa. Poucas coisas foram possíveis ser recuperadas, por algum milagre algumas roupas e quase todos os livros que minha mãe guardava, não sei como foi que isso pôde acontecer. Papéis são materiais fáceis do fogo consumir, mas nem uma marca estava à vista em suas capas ou folhas.
Puxei a bolsa emprestada para o lado da cama e puxei as roupas, colocando-as no colchão. Meu peito apertou por ver o menor volume que fazia, mas agradecendo por estarmos fora da casa quando ela se incendiou. Coisas materiais são recuperáveis com o tempo, a vida só temos uma.
Ao acordar na cama daquele hospital, senti um leve toque em minha mão direita e ao olhar, Júlia estava ao meu lado com a cabeça recostando no colchão, ela me olhava atentamente e a dor era clara em suas feições. Christian estava logo atrás dela, refletindo os mesmos sentimentos que vi na minha filha, só que de uma maneira mais adulta. O alívio estava lá, assim como um amor sem medidas, não sei se foi o momento de fraqueza por sentir-me totalmente dolorida ou a expectativa que vibrava no ar daquele pequeno quarto, mas arrebentei em lágrimas, agradecendo por estar viva para poder corrigir os erros do passado, meus erros e dos meus pais.
― Eu senti tanto medo. ― Júlia falou fracamente enquanto se agarrava em meu braço e chorava comigo. A lembrança das imagens ainda fazia com que minha cabeça doesse um pouco, só que a sensação de estar completa tinha minha total atenção. Vivi a minha vida como se fosse apenas uma metade, nunca completa. Inteiramente feliz, amada ou amante. Eu era apenas um copo que nunca iria transbordar com esses sentimentos bons.
― Eu estou aqui, shiu, amor, não precisa chorar. ― Consolei Júlia enquanto olhava para Christian, sua estrutura grande e dura não era páreo em esconder a vontade que ele estava sentindo de se aproximar e fazer parte daquele momento.
Queria perguntar o que tinha acontecido, como eu tinha vindo parar no hospital. Eu só lembrei da dor e da escuridão depois dela. Christian e Júlia não falaram nada sobre isso, eles evitavam o assunto sempre que perguntei.
Uma leve batida na porta chamou minha atenção, me tirando dos pensamentos.
― Vai ficar tudo bem, Abby, não precisa se preocupar em não ter para onde ir. ― Christian me olhou com compaixão enquanto adentrava no quarto. ― Você sempre terá a mim enquanto não tiver para onde ir.
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JOSHUA - PROTEGE (PAUSA)
WerewolfHistórias foram contadas de todas as formas sobre a existência de lobisomens e suas companheiras. Há quem diga que já viu ou sentiu sua presença, outros nem sequer cogitam a possibilidade desses seres realmente existirem. Abigail não acredita em...