Capítulo 19

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Chego em casa quase voando, estou pegando meu professor eu sou muitoo fodaaa. Traga uma medalha pra essa gostosa aqui, se não for pra pegar geral eu nem quero.

Vamos mostrar pra ele o que é ter dor de cabeça, vamos mostrar pra Carol como é ser gostosa e o que é traição. Ela já me acusou sem eu fazer nada, agora vai me acusar com razão. Mas por enquanto, eu vou fazer ela ser corna sem saber.

Me jogo no sofá e tiro o salto, o resto da família com certeza está no clube, todo sábado é isso. Aquele lugar chato.

Depois de descansar os pés, vou pro banheiro e tomo um banho demorado. Seco o cabelo e prendo em um rabo de cavalo.

Ouço a campainha tocar e vou até lá, com certeza é um vizinho chato querendo açúcar.

Abro a porta e Carol está lá. Ela entra e fecha a porta, e de repente eu estou prensada contra o aparador com ela agarrando meu rabo de cavalo e minhas mãos nas costas.

Tento me soltar mas é inútil, ela tem mais corpo que eu e é mais forte parece uma vaca em cima da formiga.

– Olha só sua putinha de merda, vou falar só uma vez. Fica longe do meu homem, fica longe do Caleb. – Ela rosna as palavras no meu ouvido.

Abro um sorriso e deixo sair uma risada.

– Me solta, eu não quero ele. Mas se quisesse pode ter certeza que já teria. – Ela aperta mais meu cabelo e crava as unhas no meu braço, solto um gemido de dor.

– Eu acabo com você antes disso acontecer.

– Me solta. – Dou um pisão no pé dela fazendo com que ela me solte. Passo a mão pelo meu braço que está sangrando, a cadela me machucou.

– Você é igual sua mãezinha, aquela cachaceira, uma putinha de merda. Cachorra.

– A cachorra aqui vai ficar com o seu boy e esfregar isso na sua cara. – A mão dela voa até meu rosto, eu não consigo nem pensar antes do peso dela cair sobre mim.

Bom, devo dizer que nessa briga eu perdi e perdi feio. Ela me bateu pra cacete e eu deixei, deixei mesmooo.

Depois de satisfeita ela levanta.

– Espero que tenha aprendido. – A nojenta vai embora e bate a porta.

Me sento no chão e olho as marcas pelo meu braço.

Ela vai se arrepender por isso. Eu vou fazer essa mulher lamentar por ter feito isso.

Vou pro meu quarto e me olho no espelho, alguns arranhões e o braço com várias marcas. Ela até que sabe dá um aviso, mas eu sou daquelas pessoas que ignoram avisos.

Visto uma roupa mais apresentável e chamo um táxi.

Minutos depois ele me deixa em frente a uma delegacia, forço o choro e entro no local.

– Oi. – Digo chorando, o policial que lá está vem até onde estou.

– Bom dia jovem o que aconteceu?

– Eu fui agredida pela minha tia agora pouco, olha como ela me deixou. Eu quero denunciá-la por lesão corporal. – O policial concorda e me leva até a sala do delegado.

Lá eu conto tudo que aconteceu.

Fico mais ou menos uma hora na delegacia, o delegado que por sinal foi muito gentil e atencioso me falou que ela será notificada sobre a denunciada e intimada a comparecer a delegacia.

Meu sonho é ver a cara dela quando isso acontecer. Eu vou amar sujar a ficha dela.

Se é pra me odiar, vou dar motivos.

Olá, querido professor.Onde histórias criam vida. Descubra agora