- Eu não sei o que fazer Sam. - A história da traição do meu pai, ainda está pesando em minha consciência mesmo tendo se passado três dias.
Não falei com a Denise e fico sentida por isso, se fosse eu no lugar dela iria querer saber da traição. Estou na casa do Sam deitada em sua perna enquanto ele mexe em meu cabelo, Samuel não acreditou quando eu falei com ele o que havia acontecido.
Eu já tinha conversado com meu pai, ele me falou que aconteceu somente aquela noite que nunca tinha traído a Denise antes, não acreditei claro. Já com a Julianne é outra coisa, eu não falo com ela desde o acontecido e não dei explicação sobre, se eu for sentar pra conversar com ela pode ter certeza que vou partir pra agressão.
- Conta pra ela amiga, só assim pra você tirar esse peso da consciência. - Isso é fato, mas resolvo parar de pensar nisso por um tempo e resolvo também que vou contar pra Denise.
Fico na casa do Sam até às nove da noite, jantamos e ficamos jogando conversa fora com a mãe e com o irmão dele. Até que dá a hora de ir embora.
No táxi meu celular apita.
Professor delícia.
Onde você está?Eu.
No táxi indo pra casa, por que a pergunta?Professor delícia.
Eu gostaria de te ver.Uauuuu, olha ele. Será que está tão caidinho assim?
Eu.
Não posso, tenho algo para resolver.Professor delícia.
Resolve depois, vem aqui em casa. Por favor :-(Eu.
Okk.Professor delícia.
Te espero ansiosamente.Nossa que fogo hein.
Desligo o celular e me concentro no caminho até minha casa.
Uns minutinhos depois eu entro em casa, Denise está sentada no sofá assistindo televisão.
- Oi meu amor. - Ela diz, dou um beijo na bochecha dela e sento ao seu lado.
- Meu pai está em casa? - Pergunto e puxo uma linha da minha blusa.
- Não, ele saiu com o João. - Concordo.
Ficamos um tempo em silêncio até que ela se vira pra mim.
- Ok, fala o que foi?
Olho minha madrasta linda de morrer, ela parece uma Barbie modelo. Como meu pai teve coragem de trair esse espetáculo de mulher? É negra com os olhos bem pretos e o cabelo também preto. Sua pele é lisinha.
- Como você sabe que tenho algo a dizer?
- Você não fica na sala e nem em silêncio. - Nossa como me conhece.
Respiro fundo e dou de ombros.
- No último dia que os meninos dormiram aqui. Eu fui até o banheiro de madrugada e... eu vi meu pai beijando a Julianne, eu não queria te contar mas se estivesse no seu lugar eu gostaria de saber, sabe? Me desculpe por contar assim... e...
- Ei, respira. - Faço exatamente o que ela diz.
- Como você está? - Pergunto.
- Abalada e sem acreditar. Os desgraçados ainda tiveram coragem de me tratar normalmente no outro dia. - Ela diz e balança a cabeça sem acreditar.
- Pensei o mesmo, eu cortei meu vínculo com a Julianne você nunca mais vai ver ela junto de mim novamente. Mas agora, o que você pensa em fazer?
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Olá, querido professor.
RomantizmCOPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (SE POSTAR SEM AUTORIZAÇÃO EM OUTRA PLATAFORMA SERÁ DENUNCIADO(A) POR PLÁGIO) Caleb é um Professor de Português de vinte e sete anos, sempre foi correto, centrado e nunca havia cometido nenhuma infração que pu...