Capítulo 14

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Durante a madrugada tenho um sobressalto, saio de um péssimo pesadelo. O mundo estava acabando e era em água, só fez aumentar minha fobia.

Caleb não está no quarto, ele achou melhor ficar na sala enquanto eu vim pro quarto dele.

O quarto é o cômodo mais organizado do apartamento, tem uma grande estante cheia de prateleiras na parede esquerda com vários livros, mas diferente dos livros que estão na sala esses são de vários gêneros, nenhum é livro didático. Tem romance, terror, drama, policial, fantasia, aventura, poemas e vários outros. Na prateleira de cima da estante tem uma coleção de carrinhos, aquelas coleções dignas de jornais.

A parede que fica a televisão é vermelha e as demais brancas o quarto é bem bonito e espaçoso.

Saio da cama e vou até o banheiro, lavo o rosto e passo pasta de dente na boca e Listerine. Ando pelo corredor até a sala e não vejo o Caleb em lugar nenhum, só vou o encontrar na varanda com um copo de suco na mão e um livro na outra, ele está lindo todo concentrado, aqueles óculos de leitura o deixam tão sexy. Está com um pijama super delícia, sento na rede ao lado dele.

– Não consegue dormir? – Pergunto e me encolho toda.

– Sem sono. – Ele bota o livro em cima de uma pequena mesinha e bebe o resto do suco. – E você?

– Acordei pois sonhei que o mundo estava acabando. – Ele dá uma risada. – Agora me responde, qual é a graça de ficar em uma rede sem se balançar? Levanta as pernas.

Ele bota uma perna de cada lado do meu corpo e eu começo a nos balançar de forma rápida.

– Luciano deve ter tido uma ótima noite não acha? – Pergunto e ele concorda.

– Com toda certeza.

– O que você fez no seu aniversário de vinte e sete anos? – Pergunto e ele dá de ombros, parece pensar no que fez.

– Acho que fiz a mesma coisa que estava fazendo a alguns minutos atrás. – Jura que ele passou o aniversário lendo?

– E você, o que fez no seu aniversário de dezoito? – Abro um meio sorriso.

– Eu comemorei no dia anterior com a minha família, e quando deu meia-noite eu estava entrando pela primeira vez em uma boate. Comecei bem, bebi e beijei muitoooo e depois que cheguei em casa eu dormi muito acordei destruída e dormi de novo. – Foi o melhor aniversário da minha vida.

Sam e Juh fizeram questão de me arrastar pra uma boate, nesse dia eu bebi muito fiz amizade até com o DJ do lugar, beijei umas seis bocas duas delas foi de meninas. Mas devo dizer que eu achei que uma era homem, a garota gritava masculinidade, só depois que o Samuel falou que era menina. Aí eu entendi o porquê não senti o volume entre nós.

– Você gosta né?

– Eu amo, a vida é uma só. Então devemos curtir, beber, gritar, dançar e o mais importante agradecer a Deus por essa oportunidade. Você deveria fazer o mesmo.

– Fazer o que?

– Aproveitar a vida.

– Então vamos aproveitar. – Ele tira os óculos e bota no chão, e me puxa pelo braço.

Ele me faz deitar em cima dele, enfia a mão em meu cabelo e me beija. Retribuo o beijo na hora, enfio minha língua em sua boca e chupo seu lábio, ele passa uma das mãos pelo meu corpo e levanta a blusa até minha cintura fazendo o vento gelado da madrugada bater em minha bunda, estou só de calcinha mas digamos que ela não é muito comportada. Ele passa a mão pelo meu bumbum e aperta me fazendo ficar ainda mais pressionada contra sua ereção.

Olá, querido professor.Onde histórias criam vida. Descubra agora