Capítulo 22

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Terça-feira chego no colégio me arrastando praticamente. Não tenho mais saco pra isso. Passei a segunda em casa pois não pude vir pro colégio, a bruxinha da Carol pegou pesado eu juro que não sei o que diabos ela fez pra eu não sentir o gosto do camarão.

– Manaaaa. – Sam corre e me dá o maior abraço.

– Que saudades. – Estamos a cinco dias sem nos ver, nem nos falamos por mensagem.

– Vamos logo baby, se não vamos nos atrasar.

Passo o braço pela cintura dele e vamos pra sala de aula. Ísis, Juh e Dan já estão na sala.

Me sento ao lado do Dan e dou um beijo estalado em sua bochecha. A professora de Química entra na sala e começa a passar a pior matéria, não entendo porra nenhuma. Então boto o fone de ouvido e viro pra parede.

Fico conversando no WhatsApp com o povo do grupo que mora lá no prédio.

– Antonella. – Dan diz e tira o fone do meu ouvido, ele faz um sinal pra frente e a professora está me olhando.

– Pode me explicar o que está passando na aula.

– Não vou mentir, não faço ideia. E sem contar que não sei nada dessa matéria. – A professora arruma os óculos e fecha a cara.

– E nunca vai saber, pois não presta atenção na aula. – Nossa ela está estressada.

– Foi mal, pode continuar agora vou prestar atenção. – Ela bufa e volta a escrever no quadro.

Que saco.

Três tempos depois o sinal toca e somos liberados pro intervalo.

Vamos até a cantina e compramos lanche. Depois de comer eu resolvo ir perturbar alguém.

– Vamos lá pro campo de futebol. – Falo com o Sam e com a Ísis, Dan e Juh já tinham ido.

No caminho Sam começa a falar sobre sua transa do final de semana.

– Nella, o homem tinha o pau tão grosso que tive que sentar em cima de uma bóia depois, ele deixou meu cu todo dolorido. Você sabe que meu ânus é infantil. – Ísis e eu caímos na gargalhada, eu rio tanto que minha barriga chega a doer.

– Falou pra ele ir devagar? Passou bastante KY?

– Passei, mas não adiantou e ele era gordinho. – Dou risada eu sabia muito bem como os gordinhos eram.

– Querido e eu não sei como são os gordinhos?! Eles podem até ter o pau pequeno, mas o negócio em compensação é grosso. Socorro. – É a vez do Sam cair na risada, mas essa era a verdade na maioria das vezes era pequeno mas bem grosso.

Continuamos conversando até chegar no campo. Quando chego lá, entro no meio do futebol dos meninos pego a bola.

Eles ficam putos e começam a gritar.

– Larga a bola Antonella. – Hugo grita e eu dou risada.

– Vem pegar. – Chuto a bola pro gol e levanto os braços. – Chupaaaa.

– Larga a porra da bola. – Gregório o idiota do meu primo diz e me empurra.

– Eu vou largar é minha mão na sua cara. – Grito, pego a bola e dou o maior bicão fazendo a bola ir pra fora do campo.

– Vai pegar.

– Vai você. – Ele me empurra de novo e sai andando. Fecho a cara e pulo nas costas dele, puxo seu cabelo pra trás até o pescoço dele estalar.

Olá, querido professor.Onde histórias criam vida. Descubra agora