– O que diabos significa isso? – Caleb rosna e se levanta. Pego o celular que ele jogou no sofá e leio a mensagem que ali está.
Que merda, eu já tinha esquecido dessa porcaria de aposta. Foi a Julianne sei que foi ela, só pode ter sido essa nojenta.
– Isso é verdade?
– Sim, foi assim que vimos você entrar na sala de aula.
– Então você ficou dando em cima de mim pra ganhar uma aposta e levar uma grana?! É por isso que agora você quer se livrar de mim não é? – Ele estava estranhamente calmo, falava comigo de forma normal.
– Eu já tinha esquecido dessa maldita aposta Caleb, foi uma coisa idiota que fizemos…
– Ficou esse tempo comigo por causa de uma aposta! Meu Deus eu fui usado por uma menina desmiolada, como eu pude ser tão idiota? – Ele passa a mão pelo cabelo e anda de um lado pro outro.
Droga estávamos passando um tempo tão bom juntos, tinha que vir
a maldita daquela garota e acabar com tudo. Que ódio! Eu mataria ela nesse momento, sem pensar duas vezes.– Pelo amor de Deus, isso aconteceu há um tempo atrás. Eu nem sabia que nossa relação ia pra frente.
– Por que continuou atrás? Pra fazer pirraça é? Já sei você queria provar pra sua tia que pode pegar quem quiser, principalmente o idiota do novo namorado dela né?
– Não! Se fosse assim eu iria ter dado um jeito de fazer ela ficar sabendo. Caleb me escuta, foi a Julianne que enviou essa mensagem ela também estava envolvida e… – Ele me faz ficar calada com um sinal de mão.
– Eu ia terminar com a Carol pra ficar com você, ia terminar com uma mulher de verdade para ficar com uma menina infantil e mimada. – Me levanto, agora ele adoeceu o meu ego.
– Infantil e mimada são coisas que não sou!
– E como você me explica uma aposta idiota como essa? Quer saber, vai embora. – Franzo o cenho, estou sendo expulsa? Expulsa às 3 horas da madrugada.
– Está me expulsando?!
– Sim, estou. Eu quero que você saia da minha casa e suma das minhas vistas. Você não queria terminar com tudo? Tá aí, terminei. Agora vai embora. – Corro pro quarto dele.
Pego minhas peças de roupas espalhadas pelo chão e tiro a blusa dele, jogo longe morrendo de raiva. Visto o short e quanto estou botando o top, Caleb entra no quarto.
– Está tarde… você dorme aqui no meu quarto e eu fico na sala. – Continuo me arrumando me sento na cama e calço o tênis.
– Não precisa, eu estou indo embora da sua casa. Por que é assim, quando alguém me expulsa da casa dela eu pego o pouco de vergonha na cara que tenho e vou embora.
– Mas está tarde porra!
– Foda-se. – Saio do quarto e pego meu celular.
– Vou chamar um táxi pra você então.
– Também não precisa, posso ser desmiolada, infantil, mimada e idiota mas não sou burra sei como usar um aplicativo. – Estou tão chateada, preciso ficar sozinha e pensar.
– Estão vá pra puta que te pariu.
Nesse momento eu odeio ele com todas as minhas forças.
Bato a porta da casa dele e vou embora.
Pego um táxi e acabo indo pra casa do meu pai, é mais perto. Subo pro apartamento e abro a porta, me surpreendo ao encontrar meu pai sentado na poltrona.
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Olá, querido professor.
RomansaCOPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (SE POSTAR SEM AUTORIZAÇÃO EM OUTRA PLATAFORMA SERÁ DENUNCIADO(A) POR PLÁGIO) Caleb é um Professor de Português de vinte e sete anos, sempre foi correto, centrado e nunca havia cometido nenhuma infração que pu...