Thank u [h.s.]

30; dia 67 e 68

- Desculpa, okay? – disse-lhe e esperei uma resposta dele, a qual não obtive – Podes falar comigo? – sussurrei, sentia algumas pequenas lágrimas a formarem-se nos meus olhos.

- Que queres que diga, Charlotte?

- Que ainda gostas de mim...

- É preciso dizer?

- Sim, acho eu. – falei reticente.

- Porque haveria de o fazer?

- Porque eu sou uma pessoa insegura e tenho medo que já não gostes de mim.

- Tu foste a primeira a gritar que não eramos nada.

- Nós somos?

- Eu achei que nós eramos.

- Éramos? – perguntei e nada saio da boca dele para além de um suspiro – Harry, desculpa a sério. Eu só estava com medo. – murmurei a última frase.

- Medo do quê, Charlotte?

- Que não houvesse nós e que isto não desse com nada e que tu te fartes.

- Devia fartar-me?

- Eu não queria que isso acontecesse.

- Então não te convenças disso.

- Eu fico com estas paranóias na minha cabeça, e depois eu acho que namorado tem mais amigas e penso que podes gostar mais delas do que de mim e depois fico insegura, triste e confusa por isso tento negar aquilo somos, a toda a gente e, principalmente, a mim mas isso é apenas porque não me quero magoar. – falo depressa esperançosa de que ele não perceba.

- Namorado?

- Namorado?

- Sim, tu disseste que eu era o teu namorado! – ele exclamou com um sorriso maroto.

- Ai disse?

- Sim, tu disseste. – ele garantiu e aproximou-se de mim.

- Tens a certeza? Não me lembro disso. – as minhas bochechas queimavam.

- hmhm, tenho. – ele beijou a minha bochecha e, de seguida, os seus lábios pairavam sobre os meus.

- Não gosto quando te zangas comigo. – murmurei nos seus lábios.

- E eu não gosto como ficas quando me irrito contigo mas passas a vida a desafiar-me, Charlotte. – ele disse, afastando-se.

Num movimento brusco puxei-o para mim, os meus braços rodearam o seu pescoço e beijei-o.

Não posso dizer que nunca estive tão à vontade com um rapaz como estou com o Harry porque eu tenho o Zayn, o Louis e o Niall e sempre fui muito próxima deles mas com o Harry é tão diferente. Ele atraí-me de uma maneira tão distinta. Tanto é simpático e o rapaz mais amoroso como está a ser irritante e a gritar comigo porque fiz algo de errado e, de alguma maneira, deixa-me sempre por perto.