34; dia 147

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2 meses depois



Os meus olhos pararam nos dele assim que ele passou a porta e observei-o atentamente.

- Estás-me a furar a pele.

- Parvo.

- Já pediste?

- Não, estava à tua espera.

- Okay, vou pedir. – ele passou por mim e dirigiu-se ao balcão fazendo os nossos pedidos. Ele voltou para a mesa e, quando passou ao meu lado novamente, deixou um beijo demorado na minha testa. Sentou-se à minha frente. – Já cá estavas há muito tempo?

- Não, uns dez minutos, se tanto. – disse desbloqueando o meu telemóvel para ver as horas.

- Desculpa o meu atraso, mas tenho uma surpresa para ti.

- Conta-me. – eu disse tentando não parecer muito entusiasmado, o que acho que não aconteceu, porque ele riu-se.

- Ainda não é a altura certa, amor. – ele explicou-me e o meu coração aqueceu devido a ele ter-me chamado de amor. Acho que nunca me vou conseguir habituar.

- Estão aqui os seus pedidos.

- Obrigada. – ambos dissemos, apenas ele disse mais alto que eu.

- Charlotte?

- Sim? – a sua mão foi ao encontro da minha face puxando-a para cima.

- Não precisas de mudar de cor.

- Pára, Harry. – e eu fiquei ainda mais corada com o seu comentário.

Terminamos de comer entre muitas brincadeiras, levantamo-nos e deixamos o Starbucks. Um frio gélido fez-me tremer e depressa vesti o meu casaco, Harry passou o seu braço por cima dos meus ombros e fez fricção no braço, de maneira a aquecer-me.

Passeávamos pelo parque e decidi ir comprar pão para dar aos pequenos patos e pássaros que voavam por ali.

- Queres ouvir uma piada?

- Diz lá.

- Diz a massa para o queijo: que maçada. E sabes o que é que o queijo responde?

- O quê Harry?

- E eu ralado. – ele diz-me e ri como uma criança de seis anos.

- Andas é a falar imenso com o Niall, isso sim.

- Charlotte, isto tem imensa piada.

- Se tu o dizes. – e ambos rimos.




- Harry, e a minha surpresa? – caminhei até à cozinha, onde ele estava sentado num banco alto.

- hm... Vou-te dar uma pista.

- Sim, por favor. – disse aproximando-me dele. Ele agarrou as minhas coxas e puxou-me para ele, ficando, assim, no meio das suas pernas.

- Tens de levar roupar de verão.

- o quê?

- Sim!

- Vamos fazer uma viagem?

- Talvez.

- Harry. – adverti.

Thank u [h.s.]Onde histórias criam vida. Descubra agora