Consequências

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Boa noite, meu povo e minha pova.

Mais um capítulo procês. Comentem e votem só pra dizer se ta ruim, se ta bom, mas por favor, peguem leve rsrs

Boa leitura.

Erros corrijo depois.

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Point of view – Camila Cabello

Eu gosto de controle!

Sou controladora sim, não agüento sentir que estou perdendo as rédeas da situação, quando isso acontece sou o ser mais insuportável que já pisou na face da Terra, às vezes nem eu mesma me suporto.

Sei que preciso trabalhar essa característica, sempre que isso acontece acabo machucando quem está próximo de mim. Dinah já sofreu inúmeras vezes, Mercedes também, constantemente, mas sempre tive a certeza que o amor e o carinho entre nós permaneceriam o mesmo.

Infelizmente dessa vez o alvo da minha grosseria foi a linda morena de olhos verdes. Havia prometido pra mim que faria de tudo para nunca mais ver seu rostinho infeliz, como estava depois do acontecido na minha sala, mas falhei. Acabei não só fazendo com que ficasse triste, fiz com que chorasse e ainda duvidasse de sua competência.

Não sei por que, simplesmente faço e só depois vejo a burrada.

Saber que Lauren passaria um final de semana com a Halsey foi demais pra mim, sei que não tenho direito de me sentir assim. Ela é livre, solteira e desimpedida e não sabe o que eu sinto por ela.

Durante a semana tive alguns problema com a minha gerente, nunca a vi tão distraída. Jamais recebi um documento feito por ela com algum erro de cálculo, sem estar organizado por região, ordem de faturamento ou ordem alfabética. Aconteceu de tudo um pouco nesses dias, Lauren trocou os números no relatórios dos novos investidores, liberou documentos incompletos, deixou de responder as outras filiais entre outras coisas.

Perguntei se ela estava com algum problema onde ela me respondeu não haver nada com que eu precisasse me preocupar, mas sei algo estava acontecendo. Mesmo sentindo isso, o que eu fiz? Isso mesmo, a tratei mal, a chamei de preguiçosa, descuidada, relapsa e incompetente.

Doeu em mim cada palavra, mas assim como eu me sentia sem esperança com ela, acabei fazendo-a se sentir mal também. Infantil da minha parte, eu sei. Doeu como se minha pele estivesse sendo rasgada ver seu rosto inchado pelas lágrimas, ver sua cara de espanto a cada vez que a repreendia, sua voz fraca pedindo desculpa.

Por fim minha ultima esperança era fazer com que ela trabalhasse no final de semana em que supostamente viajaria com sua “namorada”, mas me apressei em desfazer o pedido claramente egoísta.

Apesar dos esforços da Dinah em me distrair durante o final de semana, minha mente me traía constantemente me lembrando que nessa hora Lauren estaria nos braços da esquisita de cabelos azuis.

- Vamos lá, Chancho – Minha amiga estava jogada em minha cama insistindo em sair.

- Já disse que não estou afim, Chee – Falei negando mais um vez.

- Vai ficar o fim de semana inteiro deitada nessa cama? Quantos anos você tem? – Perguntou com ironia – 60 ou 70?

- Não estou com vontade de me enfiar em uma boate hoje, só isso. Custa respeitar?

- Não precisamos ir a uma boate, iremos ao cinema e depois jantar ou um pub, você escolhe – Dinah continuava, mas a vontade de sair ainda estava em zero.

The hurting the lovingOnde histórias criam vida. Descubra agora