The hurting the loving

Discutindo a relação

Bom dia, pessoas.

Mais um capítulo para vocês.

Vou ser um pouquinho insistente de novo... votem, comentem e divulguem também.

Obrigada, de nada e é isso.

Boa leitura!

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Point of view – Camila Cabello

Minha cabeça estava girando.

Primeiro aquele homem me engana para conseguir entrar em casa dizendo ser amigo da Lauren e ela claramente surtou por vê-lo, mas havia algo a mais naquela discussão que só entendi uma parte.

Queria saber até onde eles iriam e entender o motivo da explosão da Lauren, mas ao ver a minha noiva com a mão no peito sentindo dor e ficando cada vez mais pálida só me fez ter vontade de estrangular o filho da puta desgraçado que veio atrapalhar a nossa paz.

Descobrir a doença dela foi um golpe, na hora só pensei em mim pensei em nosso futuro, nos planos que tínhamos feito como se ela fosse morrer no minuto seguinte, foi egoísta e idiota.

Em casa eu só queria ficar sozinha para conseguir colocar a cabeça no lugar, ela precisava de mim inteira e pronta para ajudá-la no que fosse necessário não de uma mulher quebrada que passou horas encarando uma garrafa de vinho decidindo se abria e jogava fora tudo o que conquistou até agora.

Dormi depois de chorar muito, mas consegui acordar antes dela. Levantei e fui fazer um café da manhã para nós, ouvi sua conversa sobre eu estar a sufocando com essa história de doença e tudo mais e decidi dar a ela espaço e me controlar para não exagerar nos cuidados.

É gostoso ficar sentada com ela só conversando sobre o nosso casamento e como seria para organizar tudo em menos de sete meses, mas a curiosidade de saber quem era o tal homem que a fez passar mal falou mais alto.

- Lo? – Resolvi perguntar quem era ele, mas fiquei receosa de como ela reagiria – Quem era aquele rapaz?

- Christopher Jauregui, meu irmão.

Isso foi o segundo motivo pra me fazer sair de órbita por uns minutos, até quando eu descobriria coisas novas sobre ela? O que mais Lauren esconde sobre a sua vida? Nós iremos nos casar e as vezes eu sinto como se não a conhecesse.

Controlei minha vontade de pular no pescoço dela e exigir que ela me contasse tudo que eu ainda não sabia, mas não posso esquecer que as pessoas tem direito a privacidade e nem sempre querem ficar voltando ao passado, isso não quer dizer que elas estão nos enganando.

- Seu irmão? – Murmurei controlando o tom de voz – Desde quando você tem mais um irmão?

- Não o considero um, mas se ele é filho do meu pai então – Deu de ombros, mas senti que isso a machucava.

- Obrigada por esclarecer – Resolvi que não iria fuçar esse assunto, ela havia acabado de sair do hospital e eu não queria que voltasse pra lá – Vamos ao Centro hoje?

- Não – Segurou meu pulso e me impediu de sair da cama – Senta aí, esse moleque apareceu aqui na sua casa fez tudo aquilo, você merece saber por que nunca te falei dele.

- Nossa casa e eu não quero saber – Respirei fundo e me segurei para não soar diferente daquilo que eu queria, compreensiva – Você passou mal por causa disso, não quero que passe de novo.

- Foi o choque, a surpresa por achar que nunca mais o veria e do nada ele aparece aqui em NY no meio da nossa sala doze anos depois.

- Lo, fiquei surpresa com tudo o que aconteceu – Segurei sua mão a fiz entender que estava tudo bem não falar sobre ele – Nunca te vi transtornada como ontem, não imaginei que você pudesse agredir alguém logo você que é super paciente e pacifica, mas eu acho que eu entendo o que deve ter acontecido.