Preciso de ajuda

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Boa noite, pessoas.

Mais um capítulo para vocês, espero que gostem.

Quero agradecer a todos que estão me acompanhando nessa história, que estão votando, comentando e ajudando a divulgar. Quero agradecer em especial a minha amiga "22" que tem feito um puta propaganda, seja no face, no twitter ou para um estranho na rua que ela viu mexendo no wattpad.

1k feliz pra carai.

Espero que eu esteja conseguindo passar a minha mensagem por aqui.

Boa leitura!

P.S: erros corrijo depois, acabei de escrever agora.

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Point of view – Camila Cabello

Dor, piscar doía, mexer o dedo mindinho doía, respirar doía, mas o que mais doía era saber que havia quebrado uma promessa que fiz a minhas amigas e a Lauren.

Depois que ela saiu de casa a pedido meu comecei a beber mexendo na caixa de recordações da minha família. O álcool me deixava dormente e eu não sentia a saudade que me sufocava.

Fico insuportável quando estou assim e para não machucar os outros eu prefiro ficar sozinha, por isso pedi que Lauren fosse para sua casa mesmo ela querendo ficar ao meu lado. Percebi a preocupação em seu olhar quando saiu de casa, mas era melhor assim, mas eu também sei que não posso fazer isso sempre.

Se ela estivesse morando aqui o que eu faria?

Mandaria embora como ela mesmo disse?

Eu sei que não tenho controle sobre a bebida, ela me faz falta, sei que tenho um problema com o álcool. Não é como algumas pessoas que bebem litros e litros e acabam perdendo tudo, seus empregos, familiares, amigos por causa do vício, mas isso é o que me aguarda se eu continuar me entregando desse jeito.

Não quero virar um Alejandro na vida, beber o dia inteiro, bater na minha mulher e colocar a vida das pessoas mais importantes pra mim em risco. Tenho consciência do sermão que vou ouvir das meninas, não quero nem pensar em Lauren, com certeza só o olhar dela já vai ser duro demais pra mim.

Meu médico disse que eu tive sorte, o cinto e o airbag me protegeram, mas eu acabei com um pé torcido e marcas roxas no corpo inteiro, meu peito dói assim como a cabeça, me deram remédio, mas acho que o efeito já passou.

Uma enfermeira disse que eu tinha visitas, três moças de acordo com ela. Respirei fundo quando ouvi a maçaneta da porta ser girada, não sei quem viria primeiro, mas fosse qualquer uma delas a decepção era certa por eu estar aqui.

- Olha, ela está bem – Dinah falou com sarcasmo – Que bom, vou te esperar lá fora, Ally – Seu olhar era frio e decepcionado.

- Chee – Chamei e ela me olhou com os olhos marejados.

- Fica quietinha – Seu tom de voz era duro, me encolhi na cama ao ouvi-lo – Eu vim aqui por consideração, aquela que você não teve comigo. Agora que eu vi que você está bem, posso ir dormir tranqüila sabendo que pelo menos por hoje você está segura.

- Mila – Ally falou assim que Dinah saiu – Como você está, meu bem?

- Horrível – Falei começando a chorar – Eu estava indo atrás da Lauren, não queria ficar sozinha.

- Descansa, depois nós conversamos com calma. Agora não é hora nem lugar – Fez carinho em mim falando baixo e calma.

- Desculpa, Ally – Pedi com a voz fraca – Eu juro! Desculpa.

The hurting the lovingOnde histórias criam vida. Descubra agora