Boa tarde, pessoas.
Boa leitura!
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Point of view – Lauren Jauregui
Eu até estava querendo brincar de guerra de travesseiros com as duas, aproveitar o momento sem tensão, preocupação ou qualquer outro sentimento diferente da leveza e da paz de espírito que eu estava sentindo.
Só que ver a Camila deitada na cama toda encolhida e com medo de levar uma travesseirada aumentou o meu desejo possuir a minha noiva corrompendo o momento adolescente entre nós três.
Dispensei Taylor que deve ter entendido minhas intenções, minha irmã saiu do quarto em silencio e sem questionar meu pedido. Eu queria as coisas devagar e calmas, mas quando a mandei abrir os olhos fazendo parecer que ainda estávamos brincando só fez com que meu desejo aumentasse e as coisas fossem um pouco mais intensas do que eu planejava.
Camila parece ter gostado do tom autoritário, soltou um gemido baixo e não conseguiu formular uma frase sem gaguejar, suas mãos pareciam sem coordenação para tirar a roupa e fazer o que eu havia mandado.
Meus planos? Era só fazer amor, nenhuma outra idéia mirabolante passou pela minha cabeça, nem que ela gostaria de alguém mandando nela, principalmente por saber que ela adora estar no controle.
Quando falo de controle me refiro ao fato de que ela nunca faz as coisas como eu imagino, se eu mando sentar ela ajoelha, se peço para fazer alguma coisa ela faz, mas do jeito dela ou me surpreende fazendo de outra forma a sua maneira.
Quem sabe agora eu veja uma Camila mais submissa? Não no sentido cinqüenta tons de cinza, mas no sentido de fazer o que eu peço sem interferir com as suas vontades.
- E a-agora?
- Você vai ficar quietinha e deixar eu fazer o que eu quiser – Camila só suspirou e fechou os olhos quando minhas mãos começaram a subir por suas pernas – Não tem nenhum segredo, só fique parada e não faça nada.
- Parada? – Engoliu em seco.
- Sem movimentar um músculo sequer, não fale nada e não me toque – Arregalou os olhos e assentiu.
Eu sempre quis fazer algo mais ousado com ela na cama, mas tinha receio se ela aceitaria ser amarrada ou se gostaria da idéia de utilizar alguns brinquedos fora o fato de não saber o que ela pensaria de mim caso eu sugerisse, como eu não tinha outros planos aproveitei para testar algumas coisas que tinha em mente.
Ignorando meus medos e sendo movida pela excitação levantei da cama, peguei um lenço na mala e sentei ao seu lado, Camila não tirava o olho de mim atenta a qualquer movimento meu.
- Posso? – Respirou fundo e balançou a cabeça afirmativamente – Não vou fazer nada que não queira, fica tranqüila.
- Vai me amarrar? Não estou acostumada com isso – Respondeu incerta.
- Prometo não ultrapassar seus limites, só faça o que eu mandei. Não vou te amarrar, vou te vendar e brincar um pouco com seus outros sentidos – Engoliu em seco e levantou a cabeça para que eu amarrasse o pano – Está enxergando? – Negou.
Um dos travesseiros rasgou a lateral e a sorte estava ao meu favor porque ele era de pena e uma idéia saltou na minha cabeça. Peguei uma e lembrei das compras da latina em nosso passeio.
- Onde você está? – Camila perguntou um pouco nervosa da cama tateando a minha procura.
- Fica deitada e não tira – Mandei quando a vi sentar e tentar retirar o pano de seus olhos.

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The hurting the loving
Hayran KurguCamila Cabello a toda poderosa do ramo hoteleiro. Uma fatalidade a coloca cedo a frente dos negócios da família, obrigando a latina assumir grandes responsabilidades. Conhecida no meio empresarial como "Dama de ferro", Camila não abaixa a cabeça em...