The hurting the loving

Beijo e cinema

Boa madrugada, povo.

Dois capítulos seguidos resultado de madrugadas produtivas tive que me segurar quando vi que já tinha mais de 12 mil palavras resolvi então dividir o capítulo em 2.

Aproveitem, finalmente as duas estão cara a cara.

Comentem, votem e falem para os amiguinhos também.

Boa leitura!

Erros corrijo depois, assim que a enxaqueca passar.

Beijos 

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Point of view – Lauren Jauregui

Meus dias desde que pedi demissão da Cabello's Hotels foram uma bagunça. Não por que eu sou desorganizada ou coisa do tipo, segui o planejado e aceitei a proposta da nova empresa.

Mas o sentimento de que eu estava fazendo algo errado martelava em minha cabeça e aumentava a angustia que crescia a cada dia no meu peito.

Por mais que eu forçasse minha cabeça a trabalhar, não conseguia identificar meu erro. Tive dois dias para me preparar depois que tinha a decisão tomada, mas por que essa sensação?

Lembro como se estivesse acontecendo agora ver Camila chorando pedindo por explicações e tentando justificar suas ações. Sua angustia agora era minha, depois de ser grossa com ela, não consegui controlar a onda de raiva que passou por mim e o celular pagou o preço.

Olho para ele estilhaçado sobre a mesa e só me lembro da minha covardia. Escrever cada palavra doeu como o inferno, tentei ligar para ela instantes depois de enviar a mensagem, mas o celular estava desligado. Nesse momento que meu aparelho se encontrou com a parede.

A fome foi embora junto com o ânimo. Taylor tem tentado constantemente me fazer comer alguma coisa ou fazer pelo menos uma refeição.

Minha vontade é de ficar deitada até que a dor desapareça, só saí para resolver assuntos do novo trabalho. Não lembrei de comprar um celular novo e nem pretendo sair só para fazer isso.

Hoje foi mais um dia em que Taylor veio até meu quarto insistir para que eu coma alguma coisa, pelas minhas contas ela já apareceu aqui umas dez ou doze vezes.

Ouço alguém batendo na porta de novo, digo para entrar já preparando o discurso de agradecimento pela consideração, mas negando novamente a comida.

- Tay, já disse a você que não estou com fome. Me deixa em paz, por favor.

Funguei por causa do choro recente, não obtive nenhuma resposta da minha irmã, mas sei que alguém entrou por que vi na parede a sombra da porta abrindo.

Lutando contra a fadiga forcei meu corpo a virar para ver quem havia entrado, mas não estava preparada para ver quem estava parada em frente a porta.

- Camila? – Chamei ao ver que a latina estava de olhos fechados abraçada a seu corpo.

Ela abriu lentamente os olhos e pude ver o brilho causado pelas lágrimas acumuladas. Sentei mantendo o contato visual e aguardando algum posicionamento da minha visita inesperada.

- D-desculpe, Lauren – Começou visivelmente nervosa – Não quis te acordar, e-eu vou embora.

- Espera! – Saltei da cama segurando seus braços antes que ela saísse – O que você está fazendo aqui?

- Eu... precisava falar com você – Camila me encarou por longos segundos – Se depois de me ouvir você quiser que eu suma da sua vida, tudo bem. Vou respeitar sua vontade, prometo que é a última vez que você me verá.