A Dama De Preto 2

capitulo 58

Claryssa narrando

Pisco várias vezes pra tentar mandar aquela luz que estava na minha vista embora, coisa ruim do cão!

Abro meus olhos com uma gritaria e vejo uma mulher gritando que nem louca, só depois que eu reconheço; é a Maju.

Tusso e os médicos entram na sala um atrás do outro me olhando com supresa,  arqueio minha sobrancelha olhando pra cara deles.

-filha depois a gente conversa; faz os exames e bebe essa água.  - me entrega o copo, bebo um pouco da água olhando pra cara deles.
- isso é um milagre!- um deles fala!

- cadê a Alicia?  Cadê minha filha ? - é a primeira coisa que eu pergunto. - Maju, cadê ela ?- digo olhando pros lados, mas nada dela.

(....)

Esse hospital era horrível,  quando eu falo horrível porque é horrível mesmo!  Maju saiu e não me falou da minha, mas deixa ela chegar pra ela ver .

Me ajeito na cama amarrando meu cabelo. Eu já tinha tomado um banho e escovado meus Dentes. Quanto tempo eu passei aqui, acho que minha boca já estava criando bichos.

- eu te Fiz uma pergunta mas cedo e você não responde; cadê minha filha ?

- a Alicia estar com o pai!- olho pra ela. - ele que cuida dela! É um paizão, dando todo amor e carinho pra menina. - sorrir.

-eu quero ver ela, eu quero ver minha filha!- falo - como você mesma disse eu passei dois anos e cinco meses internada aqui, então a minha filha hoje estar com dois anos e seis meses! Porra, eu perdi a criação da minha filha por causa daqueles caras. - falo triste.

- mas pensa pelo lado bom, agora você estar aqui é vai cuida da sua filha!- fala - ela não foi criada na mão de um e um, ele criou ela, mal ia na boca pra cuidar da menina. - abro um sorriso imaginando a cena. - ele matou o mandante, no caso a pessoa que mandou te matar. - Diz e se senta do meu lado.

- é a Julia? - pergunto me ajeintando na cama dando um pouco mais de espaço pra ela.

- a Julia tá bem! O Samuel já estar com três anos, é um menino muito sabido. Ela veio aqui ontem..- sorrir.  - posso te falar uma coisa ?

-deve!

- quando o Gh te viu entrando na sala de cirurgia ele tentou se fazer de forte mas não deu,  ele chorou e não foi choro falso!-nego.

- aquele cara não tem coração, só chorou pra se fazer de bom!- falo - mas vamos mudar de assunto se não a gente vai acabar brigando..

- tudo bem... Aqui seu celular!- me entra o mesmo carregado, novinho em folha do mesmo jeito que estava antes. - eu cuidei dele porque eu sabia que você ia querer, ia precisar dele. - diz e levantando - eu vou no banheiro!- concordo.

Disco o número dele vendo se apertava ou não pra ligar. Respiro fundo assim que aperto pra ir segundo chip que  era da Oi.

- alo ?- escuto a voz dele, me parecia bem cansado. - Seja lá quem for fala logo que eu quero dormi.

- Bryan...

- porra é essa ? - sussurra. - tu não estava em coma mano ?Como.. Como você acordou ? Isso foi agora ?- pergunta todo embolado.

- oh.. Eu não morri!- falo - eu acordei hoje mas cedo, mas só consegui pegar meu celular agora. - escuto a respiração dele. - eu quero saber da minha filha Bryan, como ela tá?

- ela tá aqui do meu lado dormindo.. Ela estar bem! Até porque se você estivesse morrido não teria atrapalhado meu sono. - diz.

-ignorante!- falo - você pode trazer ela aqui pra mim ver ela ? Só tenho aula próxima semana..

- por aí tá cheio de polícia mina, acho melhor esperar quando tu tiver alta, que tu vem direto pro morro. Eu posso te matado o cara, mas ele tem filho e o caralho a quatro e eles podem ir atrás de você.

- tá bom então!..

(....)

Hoje é o meu dia de ter alta,hoje eu saiu desse inferno chamado hospital. Visto um vestido que a Maju trouxe e ela pega uma bolsa.

- vai lá pra casa né? - nego. - vai pra onde?

- lá pro Bryan. - ela concorda.

Entro dentro do carro e ela logo em seguida saindo dali. Não somos paradas o que eu acho estranho mas não reclamei.

Ela para em frente a casa dele e desce pra me ajudar a descer. Quem passava ali me olhava como se não estivesse acreditando que eu estava ali, ou olhares dizendo que eu ia morrer.

Guardo meu celular no bolso enquanto a Maju tocava acampanhia. Uma mulher baixa,de cabelos Na cor caramelo aparece sorrindo, abro um sorriso forçando em direção a ela.

- pode entrar, o Bryan estar no quarto com a pequena Alicia. - olho pra ela com a sobrancelha arqueada e um sorriso falso.

Desde de quando ela tem intimidade com a minha filha ? Mas tudo bem!

- eu vou lá! - falo subindo as escadas devagar. Entro no quarto dele sem bater mesmo e vejo ele e a menina brincando em cima da cama

Meus olhos enchem de lágrimas assim que eu vejo a minha filha, Minha filha ali!

- filha!- é a única coisa que eu consigo falar. Ele vira me encarado com os olhos assustado e a  alicia me olha com um sorriso no rosto mas sem entender nada.

Seco as lágrimas e vou pra perto dela. Fico de joelhos no chão mas fico a altura dela. Seguro na sua mãozinha acariciando a mesma enquanto a olhava

- mamãe papai? É a mamãe  ?- ele concorda com a cabeça olhando pra ela mas logo em seguida pra mim.

Abraço a minha pequena Alicia que me abraça de volta! Pra dois anos ela é muito inteligente.

- Obrigado! - olho pra ele.

- pelo que? - pergunta sem entender.

- Obrigado por cuidar da nossa filha, obrigado por não deixar ela de mão em mão, obrigado! - falo ainda abraçada na menina.

-é meu dever- abre um sorriso de lado- eu sou o pai dela! - se ajeita na cama.

Abro um sorriso me afastando da Alicia e acariciando o rostinho dela, parece comigo, menina Linda.

(...)

Coloco Alicia pra dormi e desço vendo ele conversar com aquela mesma mulher e uma menina que parece ter oito anos, pra quem era fechado pra todo mundo tá cheio de intimidade.

Ele me olha e eu sorrio de lado indo pra cozinha. Abro a geladeira e pegando a jarra de suco de goiaba, pego um copo colocando um pouco pra mim.

- que foi? - pergunto. - entrou na cozinha e não para de me encarar, sua mulher não vai gostar disso.

- mulher?  Bom, que mulher?  Que a minha princesa já estar dormindo.  - fala.

- a que estava lá na sala!- falo como se fosse o obvio e ele começa a gargalhar. Reviro os olhos- para de rir, idiota!- bufo tomando o resto do suco.

- ela não é minha mulher, e sim a mulher do meu irmão!- se senta. - e você, tá melhor ?- concordo com a cabeça .

- e como foi cuida da Alicia esses dois anos ?- pergunto colocando mais um pouco de suco.

- complicado. - fala - não sairia cuidar de uma criança, mas depois peguei a prática e tô aí até hoje. - diz me fazendo gargalhar..

- só imagino as cenas. - digo parando de rir. E ele se Levanta vindo até mim e me olhando nos olhos.

Sem mais nem menos ele me beija, ah esse  Beijo dele. Puta que pariu Saudades desse Beijo mano.

Ele me coloca em cima da pia sem parar o beijo, mas na hora que ele ia tirar a minha blusa escutamos o choro da Alicia.

Nego rindo da cara que ele fez e vou até a minha pequena a pegando no colo.

(....)