A força do destino.

5- Primeiras pistas

Sentindo as mãos de Max examinar um a um os traços de seu corpo, Joshua se virou em seus braços ficando a encará-lo, não tardou para que o encontro de seus lábios fossem capturados pelos de Max de forma faminta, quase cedeu a vontade de levar a mão ao seu sexo mas conteve-se apenas acompanhando os movimentos do homem que juntava seus corpos molhados pela água a puxá-lo pela cintura enquanto ele tocava a epiderme de leve com as pontas dos dedos Joshua sentia seu coração bater acelerado cerrando os olhos, não querendo transparecer toda a sua ânsia e o tremor frêmito que se alastrava em seu corpo, e quando ele lhe tocou o sexo uma explosão excessiva de emoções lhe sobreveio e sem pensar duas vezes circulou as pernas em torno do quadril de Max que entendeu aquilo como um consentimento a dominá-lo com sua própria fome.

Preso entre a parede e o corpo de Max, sentiu ele pressionar seu sexo dentro dele pela primeira vez e a invasão fez com que ambos gemesse alto ao mesmo tempo sufocando os próprios gemidos com um beijo envolvente, freneticamente a língua de um procurava a do outro, a flexão do quadril de Max ficava cada vez mais rápida, vez ou outra dando uma quebrada no ritmo, porém não demorava a ficar tão intensa como antes. 

Quando ambos já exausto chegaram ao ápice do prazer, Max fez o sorriso que era exibido no rosto de Joshua desaparecer:

_ Eu te amo tanto Enzo. Eu te tenho de volta meu amor, meu Enzo.

Era inevitável que aquilo não o afetasse, eles haviam acabado de transar mas não havia sido com ele que Max estava, e sim com Enzo, embora ausente, era ele quem estava presente no pensamento de Maxwell.

Um sentimento de culpa lhe dominou e ele empurrou com o braço o rapaz que ficou confuso com aquela atitude:

_ O que foi amor, eu disse ou fiz algo de errado?

_ Não Max, o errado aqui sou eu não você, apenas saia por favor.

Mantendo a porta aberta esperava o rapaz deixar o quarto, Max apenas colocava uma toalha em volta da cintura deixando o quarto desolado. Joshua batia a porta com certa violência após a saída dele. 

Naquele instante ele se deu conta que por um milésimo de segundo ele desejou ter o amor daquele homem. 
Por sorte o doutor havia lhe passado umas pílulas para dormir acreditando estar receitando um desmemoriado, e ele não demorou em adormecer. 

A manhã seguinte tudo parecia tão calmo na mansão que foi fácil deduzir que Max não estava em casa, a mesa posta contendo várias iguarias indicava que ele havia preparado o desjejum antes de sair,  Joshua apenas comeu uma fatia de pão francês com queijo e um copo de café preto e viu ali a oportunidade ideal para procurar algo que o levasse a descobrir alguma pista, o primeiro lugar que começou a procurar foi nas gavetas de uma escrivania, ali continha algumas contas e recibos da empresa, nada que pudesse ser comprometedor, depois foi fuçando cada lugar, por último chegou ao quarto do casal, e foi ali que encontrou algo suspeito, em uma pasta com o nome de Enzo Leonhart, ao abri-la observava algumas fotografias entre elas algumas de Max e Enzo juntos, o sorriso em seus rostos indicava que sim eles eram um casal feliz, mas os olhos de Joshua focou em um documento, era um documento de seguro de vida de Enzo em um valor super alto, e o documento beneficiaria a ninguém menos que Maxwell Leonhart, ali estava um bom motivo para dar fim a vida de seu irmão pensou Joshua. 

Quando estava preste a deixar o quarto afim de ligar para Antonny, a porta se abriu e Max o surpreendia com o documento na mão:

_ O que está fazendo Enzo?

O olhar assustado do moreno fez com que Max descesse o olhar do rosto ao papel que ele tinha em mãos.

_ Que papel é esse amor?

Abriu e fechou a gaveta a colocar o documento lá dentro.

_ Nada importante, estava buscando lembrar de alguma coisa e acabei parando aqui nesse quarto.

_ Gostou?

_ Sim, é bonito.

_ É o nosso quarto Enzo. 

_ Percebi, vi um álbum de fotografias nossas, você e eu parecíamos muito felizes na imagem, nós éramos felizes mesmo?

_ Muito, e ainda seremos amor, não fala no passado, estamos aqui e seremos sempre felizes.

Abrindo novamente a gaveta, segurou o papel em mão estendendo a Maxwell:

_ Eu encontrei isso.

Max segurou o documento em suas mãos enquanto Joshua o olhava inquisitório:

_ E o que é isso?

_ Um seguro de vida em seu nome. O desaparecimento e esse seguro de vida tem alguma ligação?

_ Eu não estou te entendendo Enzo, você está pensando que eu...

Risadas nervosas:

_ É sério isso Enzo?

_ Eu não sei Max, eu não te conheço, por isso tenho que te perguntar, tem alguma ligação?

_ Você não tem mesmo noção do amor que eu tenho por você não é mesmo, eu jamais te machucaria, aquela noite nós brigamos e eu me arrependo até esse momento de não ter ido atrás de você quando você saiu da boate alterado do jeito que estava, mas o Daniel não me deixou, e para saber Daniel é o meu irmão, seu sócio.

_ E qual foi o motivo pelo qual nós discutimos?

_ Eu não quero falar sobre isso.

_ Não, você não pode simplesmente me dar as costas quando iniciou um assunto que possa esclarecer tudo. 

_ O que você quer esclarecer Enzo? _ Quer que eu diga que você estava tendo um caso com o Dimitri Symonie, que você fez esse documento e depois eu dei um sumiço em você e como um louco maníaco fiquei te procurando por todo esse tempo, é o que quer ouvir?

Joshua o olhava incrédulo:

_ Aquela noite eu fui falar com você na boate, a gente acabou discutindo, você disse que era mentira que nunca houve caso nenhum com Dimitri, mas aquelas fotos eram provas mais que suficiente de que você estava mentindo.

Ele foi até o closet abrindo uma das portas, de lá retirou uma caixinha em um compartimento oculto e pegou um baú pequeno trancado a chave e de lá retirou algumas fotografias.

_ Não sei se lembra, aquela noite ambos estávamos nervosos por causa dessas fotos. 

Não havia dúvidas que naquela imagem Enzo estava aos beijos com um outro homem que não era Maxwell.

_ Esse é Dimitri Symonie.