Capítulo 22

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Então ele veio até mim e me abraço,  um abraço caloroso e de saudades, e obvio, eu retribui, seu abraço era calmo e caloroso, me trazia uma tranquilidade que eu nunca havia sentido antes, até que nos separamos, apenas por alguns segundos, até que ele se aproximou de meu rosto, eu achei que ele iria me beijar, mas não, ele deixo um pequeno e delicado beijo em minha testa.

—A onde você estava? Eu revirei esse lugar inteiro atras de você! Eu.... eu já estava... — Ele estava com lagrimas nos olhos, eu entendi o que ele quis dizer que achava que eu já estava morta.

—Ei eu estou aqui agora, e estou bem.

—Você... Porque você veio para cá e não me avisou, não avisou ninguém para que viesse com você?

—Eu não vim para cá... estou aqui agora, porque Clary e Jane me falaram que você e Magnus tinham vindo pra cá atras de mim.

—Se você não veio para cá, a onde estava?

Suspiro e o puxo para nos sentarmos no chão, expliquei a ele toda a historia, só ocultei o fato de ter visto minha mãe, ao invés disso eu contei q acidentalmente tinha caído no buraco e quando consegui sair já estava muito a noite e me perdi encontrando o bosque das fadas.

—E porque não me disse que tinha namorado?

—Por que você me sequestrou e bom eu não achei que iria vê-lo novamente.

—Você... —Suspira —Você o ama?

—Por muito tempo eu achei que o amava, mas quando você entrou na minha vida, foi quando eu descobri verdadeiramente o que era amor, e ai eu percebi que não o amava de verdade.

Scott não disse nada, apenas se aproximou de mim e me deu um beijo calmo e suave, um beijo de amor e naquele momento eu soube que podia contar com ele, que ele nunca me machucaria, que ele me amava assim como eu o amava. Quando nos separamos, ficamos alguns minuto em silencio apenas abraçados, então eu decidi quebrar o silencio.

—Onde esta Alec? Clary me disse que ele veio com você!

—É, mas fomos atacados por demônios a 2 dias atras, acabamos nos separamos, e desde então venho procurado por vocês dois.

—O QUE? Temos que encontra-lo o mais rápido possível, antes que seja tarde demais!

—Ei calma, nós vamos encontra-lo, mas já esta escuro, e os demônios saem em vantagem no escuro, além do mais, você esta fraca e cansada tem que descansa, eu até te daria algo, mas o suprimentos que tínhamos ficaram com Magnus.

—E você esta esse tempo todo sem comer?

—Bom, aqui não é como o nosso mundo, tentei plantar mas nada nasce aqui. É uma terra morta.

—Tome! Deve estar morrendo de sede —pego uma das garrafas grandes de água que tinha comigo e lhe dou, também tiro um dos inúmeros potes de pão que Clary me deu, seus olhos brilham ao ver a comida.

—O que você seria sem mim? — Brinco com com ele e rimos juntos.

—Não posso aceita, você precisa se alimentar mas do que eu.

—Scott, tem mais uns 5 potes desse enorme cheio, e eu me importo com você, coma.

Ele suspira.

—Tudo bem então, estou faminto!  

***

Scott e eu não podíamos fazer nenhuma fogueira ou algo do tipo, pois chamaria a atenção dos demônios e poderíamos ser atacados, então decidimos deitar e descansar, não era nada confortável deitar no chão da casa, mas pelo menos era uma casa, que nos dava um pouco mais de segurança que o chão, e eu tinha encontrado Scott, sabia que ele estava bem, e pra mim tudo isso já bastava e compensava tudo. Scott me deixo dormir primeiro, já que ele não conseguia.

***

Destruição, estava tudo destruído a minha volta, corpos e mais corpos mutilados e caídos no chão, até onde eu consigo ver sou a unica sobrevivente da guerra, todos no mundo estão mortos, o mundo todo esta destruído e pegando fogo, não ha nenhum sobrevivente e nada intacto, nem o céu que antes era um azul celeste agora vermelho escuro como o fogo. E então do nada, um raio cai, a alguns metros na minha frente, fazendo assim surgir um cavaleiro montado em seu cavalo, os dois vestindo uma especie de armadura chinesa negra como a noite, e os olhos vermelhos pegando fogo, os dois assustadores, mas por alguma razão eu não fugi, eu fiquei parada encarando aquele cavaleiro, que devia ser umas dez vezes maior que eu, eu e ele ficamos nos encarando nos olhos, por algum tempo e então algo chamou a atenção do cavaleiro, no lado direito onde havia só mais uma alma viva, um garoto de cabelos castanhos, alto, pele clara olhos verdes, o cavaleiro partiu para cima do garoto e meu coração se apertou e doeu, como se tivesse acabado de ser arrancado do meu peito, em plenos pulmões eu gritei, gritei com todo o folego para tentar desviar a atenção do cavaleiro para mim, mas de nada adianto, o garoto que estava parado, virou em minha direção e sorriso, um sorriso de adeus, então ele virou para frente abriu os braços e então tudo paro, e por instante sumiu, e  eu vi minha mãe caída em meio aos copos sozinha, ela estava com a mão na barriga, ela estava muito fraca, me aproximei dela eu queria ajuda-la, mas não sabia como, eu segurei sua mão e então ela segurou bem forte eu consegui senti o aperto, ela colocou minha mão em sua barriga. Eu conseguia senti o bebe se mexendo.

—Ouça, ouça a minha barriga. — Eu estranhei no começo o seu pedido, mas aproximei minha cabeça delicadamente de sua barriga, mas tomei um susto e cai pra trás ao ouvir. Não tinha um bebe dentro de sua barriga tinha dois! Eu tenho uma irmã...

***Autora***

Oi pessoal, o que estão achando? Gente eu quero pedir desculpas a vocês por demorar tanto para postar, mas eu ando meio ocupada com os estudos, também peço desculpas pelos erros de escrita eu sei que tem muitos, mas eu ainda estou aprendendo, quando puder eu irei revisar o livro, reler ele e concertar o que eu consegui, mas como eu disse eu ainda estou aprendendo. Se estiverem gostando deixem uma estrelinha que ajuda muito e deixem nos comentários as suas opiniões. Até o próximo capitulo. 


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